Dar-te-ia uma vida, falar-te-ia que sempre com você estaria.
Amar, por paixão, sem dar-te meu coração, não poderia
Entregar-me como uma rosa a uma mulher cortejada
Com charme, romance, trajando smoking e Piercing
Contigo em meus braços, uma vida de núpcias, para sempre serias amada
Acompanhar-te-ia por todo o mundo.
Resta-me agora o doce sonho
Uma bela lembrança. Incapaz fui de fazer-te feliz, de realizar-te desejos, de fazer-te sorrir. Um longa tornou-se um curta sem atores.
Sombras e espectros desencontram-se num roteiro confuso, onde um passaro vermelho em sua gaiola é Iluminado pelo colorido vitral da igreja.
Uma história de amor sem aventura, sem velas,
Sem cantorias desafinadas em publico de declarações em música
Ou mesmo uma serenata no meio da madrugada.
Uma historia de amor, sem fazer amor em uma praia deserta
Durante uma tempestade, deixando que os corpos sigam o movimento ditado pelo agitado mar sentindo as pesadas gotas de água no rosto e nas costas.
Uma Historia, nem digna de Shakespeare ou de novela das 8,
Um curta sem a convicção do Diretor de sua capacidade de fazer reascender o brilho da atriz principal.
Talvez ele de fato, não tenha essa capacidade.
Mal por não estar com ela, por não faze-la feliz. Mas feliz por ela estar bem, mesmo que sem mim.
Thiago Carvalho é: Um louco que nas horas vagas estuda filosofia na Unifesp.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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