sábado, 24 de maio de 2008

O Gim e os Amantes

Reminiscências...

Não era apenas o sentir a sensualidade latejando.
Era tão mais incomum! Tão mais latente!
Tão mais quase um dente caído, uma faca crua.
Ah! Como queria ( como mesmo! ) saber explicar!

A eloqüência seria a dádiva mais valiosa do mundo!
Se a tivesse! Se... Mas se a tivesse!
Ligaria, nesse momento, para todos os amante. Todos!
Diria como é o ir para a lua com o gim que sentia.

O gim azul feito o céu ou o verde feito o mato!
Ou o marrom aleonado. Qual é mesmo a cor?
Tanto faz. É feito doce, feito salgado.
Gim é gosto e é cor. É mesmo tão peculiar.

Peculiar era ela! Peculiar era mesmo os que teve!
Peculiar era aquela vida nos sonhos lúcidos!
No querer entender ao acordar pela madrugada!
Nos bares! Nas festas! Nos falos! Nos orgasmos!

Mas em como foi o princípio ninguém nunca saberia!
Nem ela mesma saberia! Jamais alguém teria a idéia ínfima!
E o que daria para voltar lá!? O quê?!?!
Seja como for... Nada faz sentido sem mistérios...

Sem mistérios e segredos.

(Paula Cicolin – 21/05/08)

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