segunda-feira, 31 de março de 2008

proer x bolsa familia

proer x bolsa familia
depois de muito tempo sem postar no blog, resolvi colar aqui pra fazer uma comparacao.

eu preciso achar algum maluco lixo qualquer falando mal do assistencialismo, como ja é tradicao vou procurar algo sobre o famoso diogo mainardi no google, ja volto.

pronto, foi bem facil : "É igual ao Bolsa Família. O assistencialismo tem esse efeito perverso – produz párias, produz dependentes, tanto no cinema quanto na sociedade"

tem mais: "O assistencialismo rende votos aos políticos e imunidade aos criminosos"

dioguinho, como se pode notar, é um critico ferrenho do assistencialismo. sabemos que tal opiniao é bem difundida entre nossos cidadaos classe-media.

eis que surge a duvida: todos que compartilham dessa opiniao se esqueceram de criticar tambem o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER), que nada mais é do que um assistencialismo aos amigos banqueiros.

ADENDINHOS:

1. (wikipedia) PROER é um programa brasileiro e tem a finalidade de recuperar instituições financeiras que estejam com problemas financeiros. (pra nao ter erro de alguem falar que nao seja assistencialismo)

2. o programa proer foi feito em 1995/96 --> governo fhc

Fonte: www.utopiagloriosa.blogspot.com

Thiago Carvalho é: Estudante de filosofia da UNIFESP, e cotruibui para a divulgaçao de blogs e revistas consideradas *subversivas*

sábado, 29 de março de 2008

a verdade dele, pode ser a nossa...

"A princípio bastaria-te saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceramente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode, ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feiz quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma bênção. Quem tem precisa gastá-lo, aproveitá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer possível e aceitar o improvável. Fazer exercício sem almejar as passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demota-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão entusiasmo, mas não felicidade."
(Mário Quintana)

mariana é estudande de psicologia e admira mário quintana.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Quem é Abu Jamal?

Como Muitos nao sabem, e eu mesmo conhecia pouco, resolvi fazer uma pesquisa e achei isto aqui....

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Um revolucionario no corredor da morte:
A história de Mumia Abu-Jamal
Imaginemos o caso de um acusado: não lhe permitem defender-se a sí mismo; as testemunhas de defesa são afastadas. Lhe imputam o homicidio de um policial e o juiz é membro vitalicio da Ordem Fraternal da Policia (FOP). Depois, sua apelação é rechaçada numa corte onde cinco dos sete juizes comprovadamente receberam contribuições e o endoço da FOP para suas respectivas candidaturas. Logo em seguida inventam uma "confissão". Para mim, não se trata de "imaginação" o porque das coisas acontecerem dessa forma.


Mumia Abu-Jamal, Source, fevereiro de 1999

Mumia Abu-Jamal está há mais de 15 anos no corredor da morte, acusado falsamente de matar um policial branco da Filadélfia. Não recibeu um julgamenteo imparcial; o sentenciaram a morte por suas crenças políticas.

Mumia militou nos Panteras Negras da Filadelfia ainda na tenra idade dos 15 anos; foi da comissão de informações. Posteriormente, trabalhou como jornalista em uma emissora de rádio, os ouvintes lhe chamavam de a "voz dos que não tem voz". Defendeu a MOVE, um grupo de revolucionários negros, e denunciou os ataques policias contra eles. Colocou seu talento jornalístico a serviço do povo, criticando o racismo e a brutalidade policial. Em 1980, com a idade de 26 anos, foi eleito presidente da sessão Filadélfia da Associação dos Jornalistas Negros.

Por todas essas razões a policia e as autoridades odiavam Mumia. Tentaram matá-lo, mas fracassaram; então o acusaram falsamente de homicidio de um policia chamado Daniel Faulkner. Mumia tem passado os últimos 17 anos no corredor da morte, em isolamento total 23 horas por dia. Todo contato físico com seus familiares lhe é negado. As autoridades penais abrem e fotocopiam correspondência confidencial sobre seu processo judicial. Foi castigado por escrever o livro Live from Death Row. Proibiram seus comentários através do rádio. Nas palavras de Mumia: "Não basta minha morte, querem meu silencio".

Mumia dedicou toda sua vida ao povo, sobretudo aos que vivem nos guetos e nos bairros pobres, e aos presos. A brutalidade, o isolamento, as calúnias, a censura, nada disso o tem abatido; mantêm sua conciência e o firme compromisso revolucionário.

É uma profunda injustiça que este companheiro esteja condenado a morte. E esta historia de injustiça é muito maior que a história de um só homem: é uma concentração do tratamento rotineiro a que estão submetidos os negros que caem nas mãos da polícia, dos tribunais, dos cárceres, dos meios de comunicação. Ademais, mostra como o governo trata a oposição política, especialmente aos revolucionários que logam conectar-se com os excluídos da sociedade. O que fazem a Mumia demonstra patentemente por que este governo e sistema judicial não deve ter o poder de executar seres humanos. O sistema está construindo cárceres a torto e a direito, está criminalizando toda uma nova geração. Há uma epidemia de brutalidade e assassinato policial; a policia faz o papel de juiz, jurado e verdugo em nossas comunidades. Com suas leis de "tres strikes" condenam milhares de jóvens a passar o resto da vida atrás das grades. As execuções continuam a todo vapor; os politiqueiros pedem mais cárceres, mais policias, mais castigos e mais execuções. Para todos os que querem parar estas medidas fascistas, a luta em defesa de Mumia é a chave da frente de batalha.

Condenado a morte por suas crenças políticas
Em 9 de dezembro de 1981, Mumia Abu-Jamal estava dirigindo seu taxi no centro da Filadelfia. Viu que um policial golpeava seu irmão, William Cook, com uma lanterna metálica; acudiu correndo; houve luta. Enquanto Mumia sangrava na calçada de um tiro no peito, o tira Daniel Faulkner, estava a ponto de morrer. Acusaram Mumia de homicidio e não ficou livre sequer um dia depois daquela tarde.

Dois meses depois de que foi preso, Mumia escreveu: "É um pesadelo que meu irmão e eu estejamos nessa situação horrivel, especialmente quando meu principal acusador, a polícia, também foi meu atacante. Parece que meu verdadeiro crime foi ter sobrevivido a seus ataques, mas essa noite as vítimas fomos nós".

A verdade é que a polícia tentou matá-lo várias vezes naquela noite. Primeiramente, recebeu um tiro na esquina da Locust com a 13. Mais tarde, quase morto pelo tiro que lhe perfurou um pulmão e o diafrágma, os agentes que participaram do incidente lhe golpearam violentamente e bateram sua cabeça contra um poste um poste.

Mumia despertou no hospital depois de uma cirurgia. Recebera muitos pontos e estava com tubos no nariz. Enquanto sentia intensa dor na bexiga e nos rins, um policial colocava o pé em cima do recipiente da urina, impedindo a drenagem, ao mesmo tempo que sorria.

Mais tarde, depois que os médicos lhe avisaram que poderia contrair pneumunia no pulmão perfurado e que isto poderia matá-lo, o fizeram passar noite após noite em uma cela fria.

Em 1o. de junho de 1982, teve início o julgamento de Mumia no tribunal do juiz Albert Sabo. Em 3 de julho, foi condenado a morte devido as mentiras do governo, enquanto este afirma que não acusa, não encarcera, nem executa ninuguém pelas suas crenças ou atividades políticas. Contudo, é patente que condenaram Mumia em uma farsa de julgamento -- e o pretendem executar--porque é um revolucionário de grande influência poítica.

Desde quando frequentava o partido dos Panteras Negras para a Libertação, Mumia estava em sua mira. Foram publicadas mais de 800 páginas sobre os expedientes secretos da policia política sobre Mumia. Há documentos que comprovam que o governo federal e o governo da Filadelfia se empenharam em seguir seus passos, quando tinha apenas 14 anos! Aos 15 anos, Mumia foi um dos fundadores da sessão Filadelfia do partido dos Panteras Negras para a Libertação. Aos 17 anos, ocupava o cargo de secretário na comissão de informações e redator do periódico Black Panther. Essa experiencia "deu a ele um caráter distintivamente antiautoritario e antisistema que sobrevive até hoje".

Grampearam seu telefone e enviaram informantes para seguir seus passos. Interrogarm e hostilizaram seus amigos e professores. A policia da Filadélfia, sob o comando do chefe de polícia Frank Rizzo, levou a cabo uma brutal campanha de repressão contra os Panteras.

Durante os anos 70, Mumia seguiu servindo o povo. Em seu trabajo jornalistico, denunciou a selvageria e o racismo do Departamento de Polícia da Filadélfia, especialmente sua campanha contra a organização dos negros utópicos radicais MOVE.

Em 1978, depois de 10 meses de assédio, um exército de 500 policiais atacou a sede do MOVE em Powelton Village. Os 15 militantes do MOVE foram condenados pela morte de um policial durante o fogo cruzado de um ataque. Mumia divulgou o julgamento e deu seu apoio ao MOVE.

Nas ruas, os ouvintes o chamavam de "voz dos que não tem voz", enquanto que as autoridades da Filadelfia o odiava. Rizzo ameaçou Mumia; dizendo que seus informes "tinham que parar.... Um dia, e espero que seja sob meu comando... terá que pagar pelo que está fazendo hoje".

Na audiência da sentença pelo homicídio de Faulkner, o subpromotor McGill argumentou que seus 12 anos de militancia justificavam uma pena de muerte. Perguntou para Mumia: "Alguma vez você disse que o poder nasce do fusil?" Mumia respondeu: "Este é um ditado de Mao Tsetung. Os Estados Unidos roubaram a terra dos indígenas, e não o fez com sermões do cristianismo e civilização. Creio que os Estados Unidos demonstaram que o ditado é verdadeiro".

Por suas crenças políticas, o juiz Sabo o condenou a morte. Mumia resume tudo com estas palavras: "A pura verdade é que para os negros, para os pobres, os portorriquenhos e os indígenas que sobreviveram ao genocidio, a justiça é uma mentira, uma embromação, uma treita.... Sou inocente das acusações que me tem imputado, apesar da confabulação de Sabo, McGill e Jackson para negar-me o suposto `direito' de representar-me eu mesmo, de contar com meu proprio assessor, de escolher um jurado de meus iguais, de interrogar a testemunhas e de fazer declarações do princípio até a conclusão do julgamento. Sou inocente apesar do que vocês 12 pensam, e a verdade me libertará!... Em 9 de dezembro de 1981 a policia tentou me executar na rua. Este julgamento está acontecento porque falharam.... O sistema não perde tempo! Mas um dia a casa cai!"

A farsa do julgamento
O juiz Sabo está relacionado à maior quantidade de sentenças a morte do país; seis ex fiscais da Filadelfia afirmaram em declarações sob juramento que esse juiz é parcial.

Durante a seleção do juri, não permitiram que Mumia proseguisse interrogando aos candidatos, com o pretexto racista de que sua aparencia (um negro com barba e dreadlocks) "intimidava" aos potenciais jurados. Contra a vontade de Mumia, a corte nomeou Tony Jackson como seu advogado. Quando Jackson recusou-se em participar na seleção do juri no lugar de Mumia, Sabo o ameaçou de prisão.

Então, Sabo resolveu ele mesmo escolher o juri! Não escolheu nenhuma pessoa que se opusesse a pena de morte. O promotor usou a faculdade de recusa sem causa para rechaçar 11 afro-americanos (hoje, sabe-se que o promotor da Filadélfia elaborou um vídeo de capacitação para ensinar essa prática racista a novos promotores). No final, Mumia acabou diante de apenas um jurado negro.

A discriminação de Sabo contra Mumia foi indignante: disse que Mumia estava causando disturbios; durante grande parte do julgamento o expulsou do tribunal. Rechaçou o pedido de que John Africa (o fundador do MOVE) assessorasse Mumia. O investigador da defesa renunciou antes do julgamento porque a corte não autorizou fundos para o pagamento de um especialista em balística e de um patologista.

A campanha de mentiras
O juiz Sabo é membro vitalicio da Ordem Fraternal da Policía (FOP) e cinco dos sete magistrados da Suprema Corte da Pensilvania, que rechaçaram a apelação de Mumia, receberam contribuições ou o endosso da FOP para sua candidatura. Ademais, a FOP orquestrou uma campanha em pró de sua execução: além de piquetear as reuniões de apoio a Mumia; escreveram cartas a de ameaça a proeminentes opositores de sua execução; incitaram a viúva de Faulkner a pronunciar mentiras por todo lado; e, de mãos dadas com a grande imprensa iniciaram uma campanha para caluniar os partidários de Mumia e tergiversar as informações.

Depois da farsa do julgamento, passaram em seguida a divulgar as mentiras incessantes da FOP e da imprensa: que as testemunhas identificaram Mumia como o homicida, que confessou no hospital, que sua arma matou Faulkner.

Mas a verdade é que as autoridades inventaram provas, coagiram as testemunhas, fabricaram uma "confissão" e ocultaram provas.

Coação de testemunhas
A promotoria intrevistou mais de 100 testemunhas, mas apenas apresentou as poucas testemunhas dispostas a apoiar sua versão dos fatos, e não passou os nomes dos demais para a defesa. Mumia não tinha dinheiro para contratar investigadores e buscar as testemunhas.

Antes do julgamento, quatro testemunhas disseram que viram um homem sair correndo do lugar onde ocorreram os fatos, mas a promotoria ocultou isso ao juri e os coagiu a respaldarem a versão oficial. Quer dizer, Veronica Jones, Robert Chobert y Cynthia White apoiaron a versão da promotoria porque a promotoria lhes ameaçou.

Em 1996, Veronica Jones deixou escapar que a policia lhe havia coagido. Inicialmente, Jones tinha dito a política que viu um homem em fuga. Mas durante o julgamento, disse que não viu um homem em fuga e essas coisas prejudicaram Mumia. Agora, em uma declaração sob juramento, Jones admitiu que mentiu devido a ameaças da policia. Disse que dois tiras foram ve-la no cárcere pouco antes do julgamento de 1982 e lhe disseram que se seu testemunho ajudasse a Mumia, perderia seus filhos e seria presa. Quando Verônica Jones deu esse testemunho em 1996, a corte tomou represalias; foi detida devido a uma velha ordem de prisão.

A equipe de defesa, encabeçada por Leonard Weinglass, apresentou a declaração de Verônica Jones à Suprema Corte da Pensilvania, junto com uma moção para uma audiencia. Mas a corte enviou a documentação para Sabo, o mesmíssimo juiz que presidiu o complô contra Mumia! O resultado não surpreendeu ninguém: Sabo disse que as novas provas não eram válidas e rechaçou a petição de um novo julgamento.

Está claro que Robert Chobert e Cynthia White--duas testemunhas que disseram que Mumia matou Faulkner--receberam favores da promotoria.

Robert Chobert, um taxista branco, disse para a policia na mesma noite que o assassino era um homem grande e gordo (de mais de 200 libras) e que fugiu. Essa informação seria muito favorável para a defesa: Mumia era fraco, tinha graves feridas estava caido na calçada incapaz de fugir. Sem dúvida, Chobert mudou sua versão dos fatos durante o julgamento. O juri nunca foi informado de que estava em libertade condicional por um delito grave, e que por essa razão era vulnerável às chantágens da policia.

Cynthia White, testemunha chave da promotoria, corroborou a versão oficial. Mas segundo outras testemunhas, ele nem sequer estava presente no momento em que os fatos aconteceram, mas que chegou depois do incidente. Depois da prisão de Mumia prenderam Cynthia White várias vezes por prostituição. Cada vez que prendiam, mudava sua "versão" da morte de Faulkner. A policia a retirou do cárcere para testemunhar, e depois do julgamento lhe permitiram voltar a trabalhar como prostituta com proteção policial.

Em 1997, os advogados de Mumia apresentaram uma declaração sob juramento de outra testemunha do julgamento de 1982. Nessa declaração, Pamela Jenkins, uma ex-prostituta, dizia que a polícia a obrigou a mentir dizendo que Mumia tinha sido o pistoleiro; ela não estava no local na hora dos fatos; e não cedeu à pressão da policía. Também declarou que sua amiga Cynthia White (a principal testemunha da promotoria em 1982) confessou a ela que testemunhou contra Mumia porque a policía lhe a meaçou de morte. Na audiencia de junho de 1997, Sabo mais uma vez rechaçou a nova prova.

Outra testemunha, Dessie Hightower, não alterou sua versão de que Mumia não disparou, inclusive quando lhe submeteram a um detector de mentiras, mas não testemunhou em juízo porque a promotoria ocultou esses fatos da defesa. A quarta testemunha, William Singletary, disse primeiro que Mumia não fui o assassino. Mais tarde a policia o obrigou a assinar uma declaração de que não viu nada. Lhe ameaçaram tanto que teve que se mudar da Filadélfia antes do julgamento.

A "confissão" fabricada
Aquela noite, Faulkner baleou Mumia e os outros policiais o golpearam; depois o levaram ao hospital onde, segundo a promotoria, fizera uma espetacular confissão. Mas o agente Gary Wakshul, que escreveu em seu relatório que "o homem negro não havia feito nenhuma declaração", todos esses fatos ficaram ocultos durante o julgamento. Quando os advogados da defesa trataram de chamá-lo para testemunhar, a promotoria disse que ele estava viajanto em férias. Sabo não permitiu a realização do julgamento. Na realidade, Wakshul estava em casa e poderia ter testemunhado.

Em 1995, Wakshul chegou a dizer que não se "recordava" de nenhuma confissão porque estava "angustiado". Depois passou a admitir que "recordou" a confissão dois meses mais tarde, depois de reunir-se com o subpromotor McGill e outros policias. Não cabe dúvida de que essa "confissão" foi inventada pela policía.

O médico que atendeu a Mumia disse que ele não confessou coisa alguma. Dois meses depois, um segurança apareceu com a história de uma "confissão".

Falta de provas
Por outro lado, a promotoria afirmou que as provas balísticas incriminavam Mumia. Mas a policía não examinou nem a pistola de Mumia, nem suas mãos para saber se foi ele quem disparou. Tampouco demonstrou que a referida arma, foi a arma que matou o policial. Ademais, "perderam" o fragmento da bala que foi extraída pelo médico forense. A policía afirma que Mumia recebeu um tiro quando estava parado em cima de Faulkner, mas o informe do médico afirma que a bala percorreu uma trajetória de baixo para cima. Isso confirma o testemunho de Mumia de que Faulkner atirou nele.

Finalmente, o acusaram e condenaram falsamente: houve uma conspiração para rechaçar jurados, apresentar testemunhos chôcos, ocultar provas e impossibilitar uma defesa adequada; depois o condenaram a muerte por suas crenças e atividades revolucionarias.

A luta contra a execução de Mumia
Em 2 de junho de 1995, o governador da Pensilvania, Tom Ridge, assinou uma ordem de execução fixando inclulsive a hora: às 10 da noite de 17 de agosto de 1995. O advogado de Mumia, Leonard Weinglass, deu início a uma Apelação de Recurso Post-Condena (PCRA) para impedir a execução e realizar um novo julgamento. Anexou um documento de 300 páginas que, segundo Weinglass, demostrou: "... sem sombra de dúvida que Mumia, que se declarou inocente desde o primeiro momento, foi vítima de um processo judicial políticamente motivado e racista, que suprimiu provas que comprovariam sua inocencia". Ao mesmo tempo, os advogados entraram com uma Moção de Recusa para que não se permitisse ao juiz Sabo avaliar aa apelação de Mumia. Sabo rechaçou a moção, apesar das muitas provas apresentadas pelos advogados de seu claro prejuizo contra Mumia. Apesar de tudo isso, os advogados de Mumia apresentaram muitas provas que demostraron que merece um novo julgamento. Mas tres días depois de terminada a audiencia, Sabo rechaçou a petição de um novo julgamento. E a orden de execução continua de pé.

Um amplo e resoluto movimento internacional lutou bravamente contra a execução e Mumia chegou a a ponto de ser um símbolo da injusticia do sistema. Manifestações foram feitas em muitas cidades dos Estados Unidos e de outros países. Artistas, escritores e outras figuras proeminentes o defenderam públicamente. E nos guetos e bairros, um movimento resoluto demonstrou força ao se escorar na força dos oprimidos. Finalmente, o poder do povo obrigou o governo a voltar atraz e cancelar a execução. Mas, todavia, ainda querem matá-lo. Nas palavras de Mumia: "No momento não estou sob uma ordem de execução, mas continuo sentenciado a morte. Portanto, permaneço no inferno".

Desde as masmorras, Mumia esgrima sua pluma; denuncia os crimes do sistema e inspira o povo. Seus inimigos jamais pararam em suas tentativas de sufocar sua voz. Em 1994, a rede nacional de radio pública (NPR) anunciou que iria transmitir os comentarios de Mumia, mas se dobraram diante das pressão de policiais e politiqueiros. Quando Mumia encontrou uma editora para publicar seu livro Live from Death Row, a policía lançou uma campanha para impedir sua publicação, mas fracassou. *****

Em 29 de outubro de 1998, em uma decisão unânime, a Suprema Corte da Pensilvania rechaçou a petição de um novo julgamento, o qual demonstra claramente que o governo tomou uma decisão política de seguir adiante com o plano de executar Mumia. É uma clara declaração, que redobrarão os ataques contra Mumia.

Cabe ao povo salvar sua vida: há que se dar uma poderosa resposta, há que dizer com toda clareza: NÃO PERMITIREMOS QUE EXECUTEM MUMIA ABU-JAMAL!

É necessário que milhões de pessoas comprendam que não devem ficar de braços cruzados diante de uma execução política. Há que se ganhar esta batalha. Não permitiremos que o sistema roube a vida de nosso companheiro Mumia porque ele é muito valioso para os oprimidos e para aqueles que anseiam por justiça.

PAREM A EXECUÇÃO DE MUMIA ABU-JAMAL!



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Este artigo foi publicado originalmente em "Obrero Revolucionario", 25 de abril, 1999; publicação editada eM Chicago, EE.UU.

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Thiago carvalho é: Estudante de filosofia.

Economia de quadrilha


A economia de quadrilha
Por Mumia Abu-Jamal
Ainda que os estadunidenses comecem a saborear o lodo amargo da recessão, é a economia que vem em uma ascendência em espiral até dominar a discussão das eleições primárias, ocupando o lugar do tema do Iraque no momento. Os republicanos e democratas chegaram a um insólito acordo bi-partidarista sobre um pacote de estímulo econômico ––um subsídio do governo de aproximadamente 800 dólares para cada contribuinte. Supõe-se que o público gastará o dinheiro entregado para estimular ou impulsionar a economia letárgica. Não quero ser pesado, mas se é possível estimular a economia com um esforço tão modesto, me sinto obrigado a perguntar: é certo que os problemas são tão graves como dizem? Ou serão mais graves do que os políticos nos querem dizer? A mim me parece que os políticos esquivam do que é obvio: Os problemas econômicos de Estados Unidos não estão substituindo os problemas no Iraque; de fato, a guerra contra o Iraque e seu custo em sangue e dinheiro está impulsionando este período de instabilidade econômica, recessão e perda de empregos. Como? Pois, ainda que as indústrias de defesa, igualmente que as empresas petroleiras e contratadoras de mercenários, como Blackwater, ganhem dinheiro ilimitado, esta riqueza se distribui estreitamente. Durante as guerras do passado, as operarias e os operários se viam obrigados a entrar nas fábricas, aonde construíram o armamento para a primeira e segunda guerras mundiais; portanto, o dinheiro foi circulado amplamente, particularmente entre os negros recém chegados do Sul segregado, ou entre as mulheres que entraram nas fábricas para operar as máquinas deixadas por milhões de homens brancos chamados a frente de batalha (se recordam de Rosita a remarcadora?) O chamado "exército de voluntários" que temos hoje em dia é, em grande parte, o produto do "recrutamento no serviço militar" econômico dos jovens pobres da classe operária que esperam tirar vantagem na carreira de ratos para assistir as universidades cada vez mais inacessíveis para eles. Se esta esperança, este sonho, não se alcança, quais são as perspectivas para dezenas de milhares de homens e mulheres que regressam sem pernas, sem braços e sem capacidade mental depois de suas repetidas passagens pelo Iraque? E a guerra no Iraque, que provavelmente custará trilhões de dólares do dito ao fato, é desenhada na realidade para o benefício econômico de umas poucas empresas petroleiras e suas filiais. (Claro, os combustíveis fósseis provenientes de depósitos de petróleo têm seus próprios custos ecológicos e sociais que ainda não temos começado a calcular) Bush e os príncipes sauditas bailam a dança das espadas (uma ironia em vista da venda de armas por 20 milhões de dólares, anunciados por Bush), ainda que a economia e a ecologia ardam. Os despejos de moradias dispararam-se; as indústrias arruínam a China; os preços da gasolina sobem; os bairros pobres se convertem em buracos infernais, aonde as pessoas tentam sobreviver; e as escolas parecem campos de entretenimento para a prisão. E as prisões? Talvez seja a única indústria de crescimento, nos Estados Unidos. As guerras são pobres substitutos para as economias enfermas porque só produzem dor, perdas, e ao final, mais guerra. Esta guerra, iniciada pelos imbecis neo-conservadores e a máfia de Bush/Texas, tem produzido dor, perdas e morte em escala épica. Nem um só político, na corrida presidencial tem a mais ínfima idéia de como por um fim ao ciclo, porque todos eles também estão atrelados a uma rede imperial, tecida pelos grandes negócios. Nem sequer prometem uma solução, só mais, do mesmo, talvez em outro lugar.
Desde o corredor da morte, Mumia Abu-Jamal. 19/01/08


Texto Enviado A mim Por Carlos, Estudante de Filosofia Da Unifesp(universidade federal de sao paulo)

Leitores Farejadores

Bem pessoal, Uma grande amiga, e também leitora assídua do blog, me mandou um texto bem interessante e achou que fosse importante torna-lo o mais publico possivel.
eu concordo com ela, e mesmo se nao concordasse, o postaria tambem.
democracia sempre! sintam-se à vontade para mandar seus textos para um de nós!
Obrigado Manu!


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Brasília - O primeiro projeto de lei na área da segurança pública com chances de ser aprovado em 2008 é, no mínimo, polêmico. De autoria do deputado Marcelo Itagiba(PMDB-RJ), a proposta estabelece aumento de pena, sem determinar em quanto, para condenados que tenham bom nível de escolaridade. Ficaria mais tempo na prisão, de acordo com o projeto, quem concluiu curso superior, em relação aos que não têm diploma. A matéria, aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e que agora vai direto para o plenário, foi classificada como aberração por especialistas na área. Dos cerca de 420 mil presos em todo o país, menos de 0,5%(1,8 mil) têm formação universitária.

Itagiba, ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro e autor da proposta, defende que o curso superior significa mais oportunidade, conhecimento e informação. "Se você reúne todas essas qualidades e pratica um crime, deve sofrer uma reprimenda maior do Estado. É claro que quem concluiu a formação superior tem mais consciência de ilicitude dos seus atos", afirma o deputado. "Dessa forma, o juiz terá um critério objetivo, o discernimento em função da escolaridade, para determinar uma pena adequada."

Para Sérgio Mazina, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais(Ibccrim), o raciocínio do parlamentar é equivocado. "Discernimento não decorre de formação superior, mas de fontes variadas, como religião e a própria família, por exemplo", diz. Ele classifica o projeto de estapafúrdio por não se basear em nenhum estudo ou experiência anterior, que comprovassem a eficácia da medida. Mazina ressalta ainda que essa modificação na lei significa, do ponto de vista do direito, um conselho para que as pessoas não façam o curso superior.

"O agravante é sempre ligado a algo reprovável, como o fato de a pessoa ser reincidente ou ter praticado o crime por razões fúteis. Óbvio que ter curso superior não pode configurar um motivo de censura", ressalta Mazina. Atualmente, o Código Penal estabelece como critérios para aumento de pena a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, os motivos, as circunstâncias e conseqüências do crime, e o comportamento da vítima.

Tais agravantes, na avaliação de Dora Martins, presidente da Associação de Juízes para a Democracia, dão aos juízes condições plenas para fazer ponderações em relação ao indivíduo, inclusive na questão do discernimento que ele tem. "Acho que o deputado desconhece o Código Penal. O magistrado faz essa avaliação quando analisa a situação emocional, social, as circunstâncias, entre outros fatores, na hora de definir a pena", critica Dora. Para ela, o projeto tem viés político. "É nesse sentido de fazer a população acreditar que se reprime a violência com novas leis", afirma juíza. (Diário de Pernambuco, 27/03/2008)


Dogão..eu acho que o texto ja fala por si só. O fato é que é interessante que o povo veja como são algumas mentes e qual é a verdade deles. bjs

Emanuelly Vieira é estudante de Serviço Social na Universidade Católica de Pernambuco

quinta-feira, 27 de março de 2008

Nova Farejadora!

Bem Amigos, Venho para voz dizer que temos uma nova recruta!
Paula! Paula é minha companheira na turma de filosofia da universidade federal de sao paulo.
mas seu ser nao se restringe a isso. nao mesmo.
deixemos que esta intrigante e enigmática pessoa, nos ajude na busca Pela verdade.

Conversando com ela, percebi que atualmente este é seu projeto de vida.
que suas reflexoes, experiências e contos nos ajude a caminhar para o caminho certo.

Paula, Sinta-se a vontade para escrever o que quiser aqui. E pode, quando se referir a mim, tratar-me pelo batizado que consumaste. hahaha.

- O Por que da vida eu não sei, mas o que quero fazer dela ou por ela, ou por elas,
Me dá, talvez, a vontade de viver que as vezes te falta.

*que suas abelhas se acalmem com este blog, paula =)

Seja bem vinda.

Uma pequena frase, uma grande reflexão...

"O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente"

(Mário Quintana)


Uma atitude nunca se restringe a um único instante de tempo.


Felicidades a todos. :D

Samuel Callou é estudante de Física da Universidade Federal de Pernambuco.

sábado, 22 de março de 2008

Meu Mundo

Meu Mundo


Meu mundo é diferente
Ele não existe
só na minha mente
No meu mundo ninguém fica triste
Todo mundo é contente

Meu mundo não tem guerra
Não há brigas por um pedaço de terra
No meu mundo não existe fome
Lá tem comida e todo mundo come

No meu mundo não há diferença
Não importa se é homem, mulher, rosa ou violeta
No meu mundo ninguém é careta
Todo mundo faz o que der na cabeça

Meu mundo não tem regra
O senso comum é a lei mais severa
No meu mundo todo trabalho tem seu valor
Seja, medico, bombeiro, gari ou pintor
Todos recebem o mesmo valor
Seja ele bóia fria ou doutor

Meu mundo não existe, nos meus sonhos ele resiste
Minha musica ninguém escuta
Nos falta força pra continuar na luta
Perdidos sem rumo, futuro ou passado
Para eternidade deixo meus versos e morro calado.

Thiago Carvalho É: No Mundo Dele, Ele é Poeta

sexta-feira, 21 de março de 2008

Resumo documentário ''evolução: a aventura da vida.'' da BBC

O documentário ‘’evolução: a aventura da vida.’’ da BBC começa fazendo o seguinte questionamento: Como seria se um biólogo alienígena visitasse a Terra? Em seguida diz que este primeiramente observaria os primatas e ao observar os humanos logo veria a diferença e também semelhanças. Vale ressaltar aqui que 99% dos nossos genes são iguais aos chimpanzés e esse 1% de diferença no código genético como mostrarei a seguir é extremamente significativo.

A primeira grande evolução humana foi o caminhar ereto, os cérebros eram menores e de acordo com o desenvolvimento foram aumentando, fato tal que causa uma grande dificuldade no momento da mulher dar á luz. O movimento de pinça permitido, entre outras coisas, pela flexibilidade do dedo polegar também nos diferencia dos primatas. A mudança de clima foi um fator que ajudou no desenvolvimento humano.

Com o passar do tempo o homem desenvolveu ferramentas, bem rudimentares, mas que facilitaram bastante. Observa-se também neste período alguns sinais de arte e religião elementos estes que nos diferencia dos outros animais. O trabalho conjunto e a troca de informação foram de extrema importância para a perpetuação da espécie humana. O desenvolver da linguagem é algo que vale ser destacado já que se não nos comunicássemos muitas coisas deixariam de ser apreendidas. Como nenhum ser humano é capaz de saber de tudo, decorar tudo a escrita foi uma ótima forma encontrada de registrar conhecimentos e transmiti-los a diversas gerações. Portanto, escrita e poder de conhecimento são mais dois elementos que nos diferencia dos outros animais.

Apesar de toda essa evolução os genes nunca mudaram. Não se pode falar o mesmo da medicina genética, que com o decorrer dos anos avançou muito achando maneiras de diagnosticar o quanto antes essas doenças, permitindo um tratamento bem mais eficaz, antes se uma criança tinha uma doença genética era praticamente certo que ela morreria, mas com esse avanço a probabilidade é menor. E a tendência é que os benefícios com o passar dos anos sejam ainda maiores. Todavia, quando os cientistas tiverem poder para curar essas doenças, o que mais farão com esse conhecimento nos anos que se seguirem? Questiono-me se os benefícios são maiores do que os malefícios tendo em vista que em todas as áreas possuímos pessoas de má índole e na engenharia genética não é diferente, bastante perigoso.

Poderão os cientistas fabricar bebes? Escolher como serão? Se conseguirem talvez tenhamos no futuro crianças prodígios, sucesso acadêmico mais cedo, complexa tecnologia para parecer brincadeira. O documentário diz que há cientistas que acreditam que em 2020 será possível manipular genes que controlem o envelhecimento. Quais são os limites? As regas? Pela primeira vez na historia da vida podemos controlar nossa própria evolução. Podemos determinar nosso futuro biológico. E cabe a nós decidir como usar todo esse conhecimento.


Mariana Braz é estudante de psicologia.

quinta-feira, 20 de março de 2008

semana nada santa!!

Quantas são as pessoas que sabem o que se ‘’comemora’’ nesta semana dita santa? É semana santa para quem? Devo confessar que desde segunda-feira decretei feriado e não parei momento algum de sair com meus amigos e em nossos encontros não havia nada de santo. Ao menos aqui, em Recife, a semana dita santa é bem esperada para principalmente os jovens passarem alguns dias em gravatá, onde tem vários shows ou para fazerem qualquer tipo de viagens. Eis a letra de uma musica dentre muitas que se apresentarão em Gravatá:

‘’Ela pede... Ela gosta...
Ela sabe o que é bom
Ela pede... Ela gosta...
Ela quer nego bom
Esse nego bom quando chega no pagode é um problema
Elas não se dão, elas não aguentam
Voce quer, voce quer, voce quer, tome
Tome nego bom
Ela quer, tome nego bom
Voce quer, tome nego bom
Ela bota na boca, fica maluca que coisa louca, tira
roupa
Ela sobe, desce, bole mãe, desce, ela sobe, desce,
ela
bole, mexe, ela sobe, desce, ela bole, mexe, ela
sobe,
desce, ela bole, mexe.
Ai delícia, aiai delícia
Ai delícia, aiai delícia
Ai delícia, aiai delícia
Ai delícia, aiai delícia
É de mochila, é de pochete (chete, chete)
É de pochete, é de mochila (chila, chila)
Ai delícia, aiai delícia
Ai delícia, aiai delícia.’’

O que tem de santo nisso? Não tenho nada contra que os jovens se divirtam, mas me questiono o que tem de santo nessas festas.... Como se não bastasse a globo, uma das principais ‘’financiadoras’’ desses eventos parece querer diminuir seus pecados, divulgando um grande espetáculo que acontece aqui ‘a paixão de cristo’, como se fosse diminuir as punições em seu juízo final ;D. O texto é só a titulo de reflexão mesmo.....

Mariana Braz é estudante de psicologia, de família católica e deseja uma semana bem profana para vocês.

Culto à Forma / Novo Farejador!

Bem Companheiros, venho recebendo algumas críticas sobre "a forma" com a qual alguns de nós se coloca. (ainda bem, se nao fosse pra causar polêmica melhor fechar o blog hehe)
entao para deixar claro qual é o meu posicionamento sobre, colocarei aqui um texto chamado de "culto à forma" publicado no site garganta da serpente, onde eu coloco alguns trabalhos, e Hugo dias também.

Aproveitando para apresentar-lhes o nosso mais novo farejador, uma pessoa proeminentemente Humana, cheia de conhecimento para ser disseminado.
Alfio, professor de geografia humana!
Seja bem vindo Mestre! Esperaremos ansiosos Por seus trabalhos!

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Vivemos hoje em uma
sociedade “apolínea”¹. Cheia de padrões, estéticas, leis e moral.

O conteúdo é secundário, pois se alguém disserta sobre
qualquer assunto, por mais quetenha sentido e coerência, ele pode ser
completamente ridicularizado se a forma com a qual o faz não seja a forma
padrão.

Temos o eminente Professor Emir Sader, doutor
em ciências políticas pela USP, Sempre criticado, não por seus artigos de
conteúdo irretocável, mas por alguns pequenos erros ortográficos e gramaticais
que ele comete. Nossa sociedade ainda não entende que o primordial é o conteúdo
e não a forma. Neste caso específico o importante é a comunicação, levar a
mensagem adiante e que tenha conteúdo e não ficar preso a regras “parnasianas”²


Por outro lado
temos “olavetes” (Olavo Bilac e Olavo de carvalho) que cultuaram e cultuam à
forma ao conteúdo. Cultuam estes padrões estéticos, que no fundo só servem como
forma de preconceito. Vejam o Lula, apesar de contraposições é o presidente, o
já citado Emir Sader, sempre criticado e subvalorizado por cometer deslizes
gramaticais, esses casos entre muitos são prova deste culto absurdo à
aparência!

A sociedade
seleciona e condiciona até mesmo os jovens que pretendem se formar.Vejam as redações, elas podem ter conteúdo mas se não
cumprir as regras e padrões da língua, provavelmente estes alunos terão de
passar mais um ano estudando.



Esses padrões sem motivo e inúteis por não
contribuírem em nada, estão presente em tudo. Na forma de se vestir para trabalhar ou passear, escrever e falar, comportamentos e até mesmo relações afetivas.
Qual motivo de terno e gravata para trabalhar? Escrever determinada palavra com
dois “esses”, “Cidilha” ou “C”? Determinada pessoa fica mais competente de
terno? Ou um texto “parnasiano” é mais culto, profundo e tem mais conteúdo do
que um texto sem forma definida? O importante é se
comunicar independente de qualquer que seja a forma. De cumprir seu trabalho
independente de sua roupa, e de viver independente do que pensam sobre
você.

Apolíneo¹ referente às escolas literarias apolíneas como a parnasiana.escolas que cultuavam acima de tudo a métrica, e tudo relativo a forma.
Parnasianas² Referente à esta escola literaria, que presava por períodos complexos e palavras rebuscadas, tanto quanto a norma culta da língua.


Thiago Carvalho é: Estudante de Filosofia, e Repudia Todo o preconceito implícito na Gramática Exclusora da nossa língua Portuguesa.

quarta-feira, 19 de março de 2008

E-mail Enviado ao Herodoto Barbeiro da CBN

Olá, Tenho 18 anos, resido em são paulo. Voto desde os 16 por opção.
Apesar de ser Paulista de origem, morei por muitos anos em recife, onde tirei meu título de eleitor aos 16 anos. Com a proximidade das eleições, fui em plena quarta feira ao 5º cartório eleitoral na rua leopoldo perto da marginal. Ao chegar ao local as 9horas da manhã (exato, estão abrindo "mais cedo" pela proximidade com as eleições) me deparo com uma placa, "não Haverá expediente no dias 18, 19 e 20"
Atônito, pergunto ao jornaleiro o por que disto. Ele me responde "ponto facultativo para servidores federais publicos" é sinceramente Revoltante. em plena quarta feira, o cartório estar fechado por "Ponto facultativo"
quando o feriado é só dia 21. Mais revoltante ainda é saber que servidor publico trabalha apenas 20horas semanais e possui muitos beneficios e regalias por serem "servidores públicos", e ainda terem esses "feriados imaginários" denominados "ponto facultativo"
Depois ninguem sabe o por quê de ninguem levar orgãos e funcionarios publicos a sério.
Realmente a imagem que se passa é que são apenas mais sanguessugas do dinheiro público, pois "servir" ao público como esta implicito no nome "servidor publico", servir a sociedade não é e nunca foi objetivo deles.

Thiago Carvalho Estudante de Filosofia da Universidade Federal de São Paulo.

terça-feira, 18 de março de 2008

Midia "sem mascara"

Chega a ser duentio saber que existem insituiçoes assim.

O site Midia Sem mascara, nao mede palavras para falar mal do maior arquiteto brasileiro, e talvez do mundo. oscar niemayer. sem contar nos inumeros artigos, dizendo que nossas leis trabalhistas sao ante producentes e dao muitos privilegios aos trabalhodores. NOSSA! quantos privilegios em? chega da vontade de ser um operário.
nao sei se ela continua la, mas quem costumava escrever neste site, é o reacionariozinho da maçonaria chamado Olavo de carvalho, um dos maiores homofobicos, demagogos, sensacionalistas que ja vi. nao existe mais fascista que ele.

Outro site com um nome bem sujestivo é o "de olho na midia.org"
como um site se auto denomina estar de olho na midia e ser imparcial, quando só possui noticias pró israel? sem contar a primeira ministra alemã que disse abertamente dar total apoio para o estado de israel. alias, um estado altamente anti-moral, anti-etico, anticonstitucional, e anti mais oq vc quiser.
ainda bem que mesmo lá, (em israel) possuem pessoas que tem senso crítico.

""interpretarem o assassinato do seu povo e o de suas famílias na Europa como um eterno aval para suprimir e expropriar o povo palestino e para apresentá-los como o inimigo que substituiu os alemães" - Amira Hass, jornalista israelense"

"O que está acontecendo na Palestina não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética." - Mahatma Gandhi

"Sempre o "quem" ou o "que", nunca o "por quê?"" - Robert Fisk, jornalista britânico

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Neste post nao vim apresentar verdades, e sim, denunciar mentiras.


Thiago carvalho é: Estudante de filosofia da universidade federal de são paulo.

A DITADURA DA CRIMINALIDADE

Como Um de nossos autores, está perdido pelos "estrangeiros", achei um texto dele aqui um pouco antigo, porem continua muito atual.
Texto escrito em 27 de maio de 2007

A DITADURA DA CRIMINALIDADE
Esta forma de governo em que todos os poderes são embutidos na tutela de um indivíduo ou grupo, é prática vitoriosa e hegemônica da criminalidade. O dilema não é mais proletário ou patronal, não se questionam os padrões de sociedade, mas se cria um novo modelo de relação social promotor da desavença, quando o outro é um risco à integridade de um igual. Está em desenvolvimento um poder paralelo, com regras e normas que embora tácitas, são as punições de tal forma brutas e a segurança da população de tal forma frágil, que a sociedade quase já não infringe os ditames da criminalidade, que se firma como a soberana da contemporaneidade nacional, construindo novas regras e meios para aplicação de justiça forjada em necessidades de condenação sumária no aplique de sentenças débeis.
Os trajetos que traçamos cotidianamente seguem as determinações da criminalidade, não trafegamos por todos os ambientes da cidade - a cidade (se é que foi) não é para todos. Ilhados por medo de hostilidades, somos sitiados em nossa própria residência, pensamos no caminho que nos oferece menor risco, seguimos pelas rotas mais iluminadas, somos atentos à hora, imersos num toque (mudo) de recolher. Quando para uns a vida já não significa tanto, para outros o medo é uma constante. O direito constitucional de ir e vir é limitado pela questão da criminalidade permitir.
Josué de Castro cita em seu livro Geografia da Fome uma frase marcante que justifica o entrave da fraternidade numa sociedade fracionada entre “os que comem, que não dormem com medo dos que não comem”. Somos complacentes com a criminalidade e a decorrente violência porque não propomos soluções efetivas, ao contrário, coagidos pela insegurança fundamentamos maneiras de convivermos com estes problemas que agora parecem inevitáveis. Policiais nas ruas não suprem os déficits do Estado nem as décadas de omissão duma sociedade complacente com as extremas disparidades, é necessário que a polícia aja com inteligência, não com brutalidade, porque assim seremos executores de práticas semelhantes às daqueles que criticamos.
Em meio à luta travada cotidianamente, e à progressiva influência da criminalidade sobre os costumes, Caio, 17 anos, diz que o indivíduo que roubou seu celular era “gente boa”, pois apenas o roubou, quando poderia espancá-lo. Davi, não ouve música na rua, pois o risco de ter seu aparelho mp3 “confiscado” é enorme. Além disso, há práticas as quais não são nem ao menos detentoras da necessidade de exemplificação em casos particulares, pois já são do uso popular, afinal, a moda agora é andar com o “dinheiro do ladrão”, cuja quantia é variável: de um a dez reais. Ainda não levo em conta os conselhos que chegam ao extremismo de propor a circulação em rua com o porte apenas do que possa ser extraviado: “Leve esse cartão. Se roubarem não tem problema – não vale tanto.”
É ainda importante ressaltar a influência dos ditames da criminalidade na arquitetura nacional. A cidade já não é ambiente salubre para os que podem construir verdadeiras fortalezas, e novas cidades são construídas dentro daquelas oficiais. Destas extra-oficiais, os que não tem no sangue a cor azulada vêem apenas os muros, cada vez mais altos, as câmeras com suas definições cada vez mais precisas. São fortalezas construídas com cinemas, padarias, praças de alimentação, para que o ambiente hostil dos distritos oficiais seja esquecido mediante a calmaria proporcionada pelos muros e recuos das construções ocultadas pelo concreto. Afora estas, no Brasil, alguém já pensou em residências sem muros? Em terrenos sem cercas? Acredito que não. O medo não deixa. Por falar em cercas, vale lembrar que muito das instabilidades sociais advém das concentrações fundiárias, não apenas rurais, mas também na área urbana. O Brasil é o segundo país em concentração de terras.
A ausência de recursos estatais em determinadas localidades é exatamente o viés de desenvolvimento do crime. À exemplo do que se sucedeu na comunidade de Jardim São Paulo, onde os chamados Thundercats de turma do apito transformaram-se em grupo de extermínio, formou-se no Coque algo parcialmente semelhante, lá, revela uma moradora em reserva, um grupo obriga o pagamento semanal de um real por casa para fazer a “segurança” do local, que está sob disputa de facções rivais pelos pontos de tráfico de drogas. Mas segundo esta mesma moradora, a situação já foi pior, parte da comunidade esteve de cabeças baixas: para que alguns criminosos não fossem reconhecidos em caso de ocupação policial na favela, eles obrigavam todos os moradores da região em que atuavam que perambulassem de cabeças baixas pelas ruas, para que depois não pudessem ser reconhecidos, além de impedir a circulação de indivíduos de uma área para outra, porque poderiam ser “aviõezinhos” ou “cabuêtas”.
Há os que acreditam ser absurdo a segurança coexistir com o incremento da força policial, pois a estabilidade só se alcança mediante um ambiente favorável à maioria, cabendo propiciar a essa maioria um ambiente mais salutar para gerar na sociedade um clima mais ameno. Há também aqueles os quais acreditam que polícia na rua é a solução, além daqueles que fazem o diálogo entre ambas as partes, que propõem que as medidas colocadas acima são complementares.
A desigualdade social no Brasil é extrema. A dificuldade de gerência da segurança pública frente a uma imensidão de indivíduos à margem de benefícios sociais como educação, saúde, lazer, saneamento etc, é enorme. É bem verdade que a questão já fugiu ao controle: policiais na rua já não são suficientes. E, não é menos importante lembrar que criminalidade e violência são problemas estruturais que necessitam de tempo para que sejam expressivamente atenuados. Bem, por enquanto, seguimos enevoados numa ambigüidade que prega que acatemos às regras oficiais, o que é uma obrigação, mas que não possamos desfrutar do que para todos é um direito: a segurança.

Raphaell Callou é: Estudante de Direito Na Universidade Católica de Pernambuco, e Músico Compositor Da Banda Eu-lírico.

eita poha, chegou o escroto dos "pra quê isso?" !

E aí galera, firmeza? Po, antes de mais nada eu queria agradecer a oportunidade do caralho que me foi concebida de poder expor algumas das minhas idéias nesse blog daqui, mas também quero dizer que eu vou levantar algumas polêmicas a respeito de algumas verdades (assim como meus companheiros :] ).Então, vamos começar.

Pra quê se procurar verdades?

Eu achei massa os levantamentos sobre a qualidade da educação na rede pública, desigualdade social, denuncias dos políticos (féladaputa tudo), mas também queria dizer que estamos procurando as verdades sedentos por saber!
- “mas pra quê isso, hugo?”
Porquê almejamos uma EVOLUÇÃO intelectual, e almejamos isso não só pra nós, mas também pros nossos semelhantes e isso não pode ser esquecido sobe hipótese alguma. Queremos o bem maior! (digai? Agente é foda mermo! Iuehauiaeh).
Poha, achei massa também a iniciativa de um blog “didático” onde agente possa, de certa forma, transmitir conhecimento ao público alheio. Mas para que isso aconteça agente também tem que fazer por onde esse conhecimento seja transmitido. Eu até agora não vi nenhum comentário em nenhum dos posts, ou seja, temos um problema de alcance ao público (independente de qual seja) alvo. VAMO DIVUGAR ESSA POHA. Uma pequena crítica construtiva, não me levam a mal. ;]

Agradecendo de antemão a Thiago e todos os outros farejadores. E pra não perder o fio ideológico da meada vou terminar com uma frase FODA que eu achei de Tim Maia. “O Brasil é o único lugar onde puta goza, cafetão tem ciúme, traficante é viciado e pobre é de direita” (se nun foi exatamente isso, perdão. foi algo semelhante.)

bjo no (_*_) ai pra todos.

com carinho e sem cuspe, Hugo Dias.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Denúncia!

Bom, como um dos objetivos do blog eh disseminar as verdades omitidas por aí, achei muito interessante este texto aqui, denunciando as privatizaçoes do setor eletrico paulista, e o que vem ocorrendo em decorrencia disso, e como a gorda mídia vem trabalhando sobre....

eu vejo um paradoxo grande no governo josé serra, eles sao neo liberais, pregam o estado minimo atravez de privatizaçoes, oq coerentemente diminui gastos..
mas mesmo fazendo isto tudo aqui, conseguem gastar mais q o governo federal INTEIRO.
isso mesmo, se somar, presidente, ministros, deputados federais, senadores e afins
nao da o governo serra sozinho... mais uma vez, DALE serraCard com seus saques diarios de 200 reais, mas par q? (comprar ambulâncias talves?) quem nao lembra do antigo ministro da saude, humberto costa, que denunciou o esquema das ambulancias vigente no antigo governo fernando henrrique com josé serra no ministerio da saude?
o escandalo envolvia quantias separadas de 200 em 200 reais q ngm sabia da onde vinha..
ingraçado é que humberto denunciou, e viraram o jogo de tal modo que ele saiu como culpado! levando um golpe politico pela oposiçao, e isso claro acarretou em sua derrota nas eleiçoes para governador de pernambuco, onde o vigente governador é Eduardo campos, neto de miguel arraez. (bom, pelomenos nao é o Mendonça filho!)

ai vai o texto....

O apagão de José Serra e da mídia

No início deste ano, a mídia venal fez o maior terrorismo sobre o risco de um apagão energético no país. O alvo era o presidente Lula. Na seqüência choveu, como é de costume nesta estação, os reservatórios voltaram ao normal, a imprensa mudou de assunto sem fazer qualquer autocrítica e passou a tratar de outro "risco iminente" – a febre amarela, que também era falso. Agora, porém, a capital do estado mais rico do Brasil fica sem luz por várias horas e a mesma mídia, sempre tão vigilante, não faz seu costumeiro escarcéu, confirmando que o governador Serra é seu protegido.

Na semana passada, uma explosão na subestação Bandeirante da Companhia Transmissora de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) deixou quase 3 milhões de famílias sem luz. O incidente paralisou as estações do Metrô, desligou os semáforos da capital dos 6 milhões de automóveis e atingiu até o gerador do Hospital das Clínicas, o maior da América Latina. José Serra quase não foi incomodado pela mídia hegemônica, que também preferiu nada falar sobre os efeitos nefastos da criminosa privatização da energia, promovida pelos 13 anos de reinado tucano em São Paulo.

Demissões e falta de investimentos
A CTEEP foi leiloada no ano passado, sendo adquirida a preço de banana pelo grupo colombiano ISA, um dos maiores do setor na América Latina. Segundo Antonio Carlos dos Reis, o Salim, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, a privatização foi desastrosa e explica o apagão energético na capital. "A empresa privatizada reduziu o número de funcionários de cerca de 3.200 para 1.200. Nas subestações não há quase ninguém trabalhando. Com o crescimento do PIB, a demanda de energia aumenta, mas não há investimentos em infra-estrutura para suportar".
Salim avalia que devem ocorrer novos apagões, causando transtornos à população. Ele denuncia que a multinacional não faz a manutenção preventiva dos equipamentos visando reduzir custos. Diante destes graves fatos, critica o processo em curso de privatização da Companhia de Energia de São Paulo (CESP), a nova obsessão do governador José Serra. Para ele, é falso o discurso dos neoliberais sobre a maior eficiência do setor privado. "Quando a Eletropaulo era estatal, ganhava prêmios de empresa com melhor serviço. Hoje, privatizada, fica em décimo lugar no ranking".
Leilão da Cesp e silêncio midiático
Apesar destes dados irretocáveis, os tucanos continuam com a sua sanha privatista. Está marcado para 26 de março o leilão da Companhia Energética de São Paulo (CESP). Apenas cinco empresas – quatro delas multinacionais – participarão da negociata. Outras oito que manifestaram interesse na geradora, inclusive outras estatais, desistiram do leilão com críticas à falta de transparência no processo. Já é tido como certo que a privatização causará demissões em massa, aumento da tarifa de energia e piora na qualidade do serviço. Diante deste risco, o Comitê Contra a Privatização da CESP, que reúne várias entidades, está convocando protestos e entrará com liminares na justiça.

A mídia venal, que fez tanto alarde contra o hipotético apagão energético do governo Lula, nada fala sobre os efeitos nefastos da criminosa privatização tucana nem das manifestações contrárias da sociedade. De forma descarada, continua blindando o governador José Serra, pavimentando o caminho para a campanha presidencial do "vampiro". O apagão energético da capital paulista e o suspeito leilão da CESP, porém, servem para desmascarar os neoliberais e a sua mídia. É preciso muito "apagão mental" para confiar nesta gente.

Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB e autor do livro "As encruzilhadas do sindicalismo" (Editora Anita Garibaldi, 2ª edição).

[b] Thiago Carvalho é: [i] Estudante de filosofia da UNIFESP.

PS. desculpem as abreviaturas e falta de acentos. apesar do post apresentaçao, algumas coisas podem perder ou mudar de sentido sem a adequada pontuaçao.
mas ando muito corrido, espero que meu intuito (que a mensagem seja recebida e bem entendida) tenha sido cumprido.

Obrigado.

quinta-feira, 13 de março de 2008

A minha verdade.

Quando li ‘procura-se a verdade’ imediatamente me veio a seguinte questão: que verdade? Eis que me foi dito que relataríamos fatos. Pois bem venho por meio deste dizer que moro em um prédio em Recife mais especificamente no bairro da madalena e bem próximo ao Equipe, colégio este que estudei boa parte da minha vida, assisto de camarote a discrepância da nossa sociedade capitalista. Ao redor de um dos colégios mais caros do Recife, se não o mais caro há uma comunidade carente, denominada favela. E apesar de um projeto, o qual tive o imenso prazer de fazer parte, que tenta engajar as crianças carentes a um mundo mais justo, se é que se pode falar de justiça, a situação com o decorrer dos anos parece não ter avançado muito. A ação pastoral oferece nas quintas e sextas aulas de reforço assim como atividades recreativas. Vale ressaltar que o numero de voluntários é bem reduzido ao meu ver, ou ao que minha esperança gostaria que fosse verdade. O que já era esperado....Me chama também a atenção a falta de consciência presente nos jovens que fingem não ver aquelas crianças pedindo dinheiro em frente ao colégio, e, as vezes, os olham com desprezo e por piedade, ou não sei o que, lhes dão uma moeda qualquer que tenha restado de seus caros lanches na hora do recreio. Sem ao menos os olharem, sem perceber que naquelas crianças também pode haver um futuro. É caso para se preocupar, urgentemente mudanças são necessárias. Eis a minha verdade, a minha realidade.

Parece mas não é!

Sempre fui aluno de escola privada, e minha meta como vestibulando sempre foi entrar numa universidade pública e de qualidade. Não apenas por uma questão ecônomica, lógico que isso influi muito, mas também por uma questão de qualidade. Tenho o privilégio de cursar um dos melhore cursos (Física) do país. Além de ótimos profissionais, a estrutura física do meu departamento é impecável: são laboratórios de pesquisas do mais alto nível, salas climatizadas, biblioteca com um acervo impressionante. Realmente e infelizmente, nem parece a UFPE. Há por trás de toda essa tecnologia e recursos, investimentos de empresas privadas e multinacionais que patrocinam, financeiramente, parte dos aparelhos usados nos laboratórios. Diante disso, o poder criativo dos grandes cientistas que lá se encontram se restringe, muitas vezes, ao interesse de empresas que fazem de uma instituição de ensino público, mais um grande "negoçio"!
Todo este texto não é para criticar aqueles que estudam ou que participam do funcionamento do departamento de física, ou até mesmo de criticar toda tecnologia que gozo ao fazer parte deste curso. A crítica é ao governo federal, não só o atual, e sim à todos que o Brasil já teve, pois só com tais investimento podemos nos sentir bem, dentro de uma universidade pública como a UFPE. Mesmo com essa unidade aparentemente perfeita, o resto dos cursos, que têm sua importância social, são totalmente abandonados e carentes de investimentos. Se sairmos um pouco do CCEN (centro de ciências exatas e da natureza) encontramos uma unversidade decaída: prédios com janelas quebradas, com rachaduras, sem ventilação interna, greves enormes, enfim...uma lista de problemas que nos mostra a total falta de presença do governo no setor educacional.
É dever de todos os brasileiros exigir do seu governo uma presença marcante no que diz respeito ao desenvolvimento educacional. Os problemas do Brasil são muitos, mas a educação, com certeza, pode ser um meio muito eficiente de acabar com vários problemas que tanto atrasam nosso país. Façamos todos um pouco pelo nosso Brasil. Ele merece!. Obrigado

Familiarização

rapaz, fui editar o post da unifesp, e deu a maior confusão.Acabou que um pedaço do post se perdeu na paralelosfera.Isso aquele universo paralelo pra onde vão todas as borrachas e canetas bic!

Terminava o post falando da Revista Caros amigos.
comentando que a entrevista com Luis nassif(blogueiro)Que resolveu enfrentar a Veja.
Ele era de lá na epoca do Mino carta (carta capital)e fala de tudo que a veja virou hoje, e do atualmente caracterizado "Terrorismo Midiático" praticado, principalmente pela veja.Aconselho A leitura.
falava tambem da lucidez de fidel castro, e vale comentar a entrevista com Aleida guevara, filha de Ernesto Guevara, conhecido com Che guevara. falando da transiçao de governo de cuba.
comentei tambem de Ulisses Tavares, grande poeta que sempre me toca com suas palavras, apesar de sempre denunciar a verdade terrena e cruel, da vida que tanto aspiro.
já que este post esta sendo para homenagens, gostaria de muito elogiar outro escritor desta revista que muito me inspirou para criaçao deste blog. O Simbolo nacional de integridade e ética, Senador Eduardo Matarazzo Suplicy, quem nao tem o costume de assistir à Tv Senado, aconselho que assista só, não pra saber quem estamos colocando no governo, e seus posicionamentos, mas também para adimirar a imensa integridade deste homem. são poucos no senado que de fato merecem nossos ouvidos, e ele é um deles.

Fico muito grato por tantos amigos terem aderido ao blog.
posso dizer que os escolhi praticamente a dedo, pois conheço de longe o perfil de cada um e seus ideais.

E Bruno Nery, estreiou aqui com seu texto de reflexão profunda.
isso grandes amigos, companheiros, Livres Pensadores.
à Luta.

"Our Words Is Our Weapons" (nossas palavras sao nossas armas)
Sub Comandante Marcos, Exercito Zapatista de Libertaçao Nacional.

"E você é O próximo Na fila, Acreditando Em mentiras, Reverenciando Outra Bandeira, Você Está, COM UMA BALA NA CABEÇA...E Agora O povo Canta A coragem pra lutar!"
*Eu-Lírico* (raphael Callou, Samuel Callou)


Thiago Carvalho É:Estudante De filosofia Na Universidade federal De São Paulo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Reflexões do nada para canto algum

Escrevo por um suspiro de inspiração. A missão que me foi dada, digamos, é bastante árdua e incerta. Procurar a Verdade (com letra maiúscula, mesmo), assim, no singular, é querer ser reducionista. Sem ir muito longe, vemos que cada um tem a sua Verdade. Como 1+1 = 2 eu deduzo que a partir de VerdadeS diferentes a gente pode chegar a algum lugar. Neste, a gente consegue falar de diferenças sem picuinhas bestas, consegue dividir conhecimentos, consegue crescer!
Eu sou/estou professor da rede pública de ensino em Pernambuco. Um estagiário que assumiu todas as funções de um titular e querer aprender é ser chato. Para muitos eu tive sorte por pegar a escola que estou: É uma escola pública mas é organizada. Essa conjunção adversativa me intriga e exaspera. Eu tenho a idéia de que quando dizem isso querem dizer que organização e escola pública não combinam. Ou será que já estamos acostumados com isso e não pensamos nem no que dizemos? Lá vai mais uma: Além de professor de História peguei as aulas de Sociologia. Mas com quais conhecimentos eu posso dar aulas de Sociologia? "Ah, Sociologia é saber o que os homens fazem". Tá, eu aceito essa missão e vou para ensinar - e aprender, claro. No livro de Sociologia que recebi para guiar as minhas aulas, no primeiro capítulo tem uma historinha que eu vou resumir em poucas palavras: Cientistas se reunem para fazer uma pesquisa com macacos. Põem 5 macacos numa jaula e um cacho de bananas em cima de uma escada. Por instinto, os macacos tendem a subir para pegar as bananas mas são ameaçados pelos cientistas através de jatos d´água. Quando um tenta transgredir à ordem imposta pelos cientistas, seus companheiros o espancam. Paulatinamente, os cientistas vão trocando os antigos macacos por novos. Estes assumem a mesma posição dos antigos e não sobem para pegar os cachos, mesmo que não tenham sofrido nenhum tipo de tortura por parte dos cientistas.
O que tudo isso tem a ver com o começo dessas reflexões? Isso de não assumir seu papel na sociedade, aceitar sem questionamentos uma ordem imposta é normal? Que tipo de pessoas as escolas públicas tão formando? "Vai lá e dá qualquer coisa". É, talvez achar uma escola pública E organizada seja mesmo um achado.

Bruno Nery é estudante de História da UFPE e estagia no Sistema Público de Ensino de Pernambuco.

Nova farejadora!

Mariana Braz, estudante de psicologia.
seja bem vinda, ilustre amiga.

(...) E ela Reinará sobre os homens (...)

terça-feira, 11 de março de 2008

Novos Farejadores!

Raphael Callou - estudante de direito
Hugu Dias - estudante de jornalismo
Bruno Nery - estudante de historia
Victor medeiros - estudante de ciencia da computaçao
Samuel Callou - Estudante de Física

eu, thiago carvalho(estudante de filosofia)digo:
Bem vindos, amigos farejadores.
façamos disto aqui, um meio democratico de informaçao.
sempre em busca da verdade. sempre mostrando o que nos é omitido dia a dia.

façam suas apresentaçoes no fim do post de vcs!

Livres pensadores!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Primeiro dia Na Universidade Federal de São Paulo

Hoje de fato foi meu primeiro dia na unifesp no campus de guarulhos.
na verdade não, o primeiro,na semana passada, foi a semana de recepçao aos calouros.
precisei de menos de 5 dias lá para descobrir o que se passava.
interessante é que nenhum veículo de midia deu atençao ao que se passou lá ano passado.
batalhao da tropa de choque invadindo a universidade, alunos espancados.
membros representantes de cada curso, vetados de entrar no campus de sao paulo
e exercer seu direito de estar presente na reuniao, e de voto.
boicote. processos de sindicância abertos na surdina. Reitor corrupto, e campus sem estrutura para oferecer a seus alunos. Adesao ao Reuni, proliferaçao do Prouni, falta de professores, e tudo de mais sordido que vc possa imaginar.
eu gasto de 4 a 6 horas todo dia que vou para lá.onibus e metrô. até o momento n tenho bilhete de disconto para estudante, entao da 12 reais e 30 centavos por dia de passagem. fico pensando quem não é estudante o quanto deve pesar no bolso.
outra coisa que me chamou atençao foi: é visivel que a universidade foi construida em torno de uma comunidade "carente". e interessante é q os alunos nao podem oferecer nenhum tipo de serviço a essa comunidade.Eu já tinha chegado la cheio de ideias, querendo dar aula aos sabados para pessoas da comunidade, Um veterano é monitor de capueira, e eu pensei em ele levar isso pra universidade, tanto para alunos como para moradores ao redor. e ele mesmo me disse desapontado: "a universidade quer distancia da comunidade, nao podemos fazer nada para eles que envolva a universidade."
quanto paradoxo.Uma universidade publica, de maioria de alunos burgueses, porem, futuros: historiadores, pedagogos, filosofos e cientistas sociais, vulgo fudidos.
apesar de burgueses em geral, a grande maioria tem conciencia da carencia a sua volta, e q nem todos conseguirao ter a perspectiva de uma universidade.o futuro da maioria de nós será "dar aula", a universidade é publica, e teoricamente de acesso a todos. MAS nao podemos ensinar o pouco q sabemos a jovens (ou nao) da comunidade a nossa volta, querendo assim dar um minimo que seja de perspectiva para eles.
eu, particularmente, gostaria de passar o pouco que sei de politica.pois defendo que esse é o caminho. a conciencia política.

gostaria de fazer uma parentese para elogiar a melhor revista brasileira, na minha opniao. Caros amigos.

Apresentação

Venho aqui fazer algumas pequenas consideraçoes.

*tenho sérias críticas quanto a gramática retrograda e preconceituosa vigente na nossa lingua. entao, nao se assustem com atentados à mesma.Sem querer me extender muito neste assunto, Pra mim a lingua e suas formas de expressão são puramente para comunicação.
entao, basta que eu seja compreendido, e a gramática deveria se limitar a isso.

*A proposta deste blog é mostrar o outro lado das coisas. isto, aquele lado, onde a grande mídia deixa de lado. aquele lado dos oprimidos, dos injustiçados, dos leitores da caros amigos, piauí e forum. e tem como única meta, a verdade. a busca da verdade.


*colaboraçoes serão bem vindas.

No momento, só.