
Saiu no Globo online:
O corajoso Ministro Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal apresentou a primeira parte de seu relatório sobre a investigação de crime do tucano mineiro Eduardo Azeredo no assim chamado “mensalão” (*).
A segunda parte deve ser lida amanhã.
Mas, o corajoso Ministro já deu a entender que considera o tucano mineiro criminoso.
Barbosa afirmou que a operação para formar Caixa Dois, com o famoso Marcos Valério e Banco Rural é muito parecida com a outra que envolveu os petistas sob a liderança de José Dirceu.
Na verdade, Eduardo Azeredo é o Pai do Mensalão.
O sistema começou com ele.
Estão com Azeredo, desde o início, Marcos Valério e Daniel Dantas, seu patrocinador, o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
(Sobre as vinculações genéticas entre Daniel Dantas e os tucanos, leia Mauro Santayana e a candidatura de Fernando Henrique à Presidência da Republica.)
E, por aí, começa uma nova fase na carreira de Dantas.
Já, já, na esteira da corrupção eleitoral, ele terá um encontro marcado com Joaquim Barbosa.
Clique aqui para ler sobre esse iminente encontro memorável em “Você pode correr, mas não pode se esconder, disse Joe Louis”.
Joaquim Barbosa foi glorificado pelo PiG (**), quando indiciou os petistas do mensalão.
A Veja, a última Flor do Fascio, o entronizou na capa.
Agora, quando indiciar Eduardo Azeredo, merecerá do PiG (**) o esquecimento e o escárnio.
O PiG (**) não perdoa.
Gosta mesmo é do Gilmar Dantas (***).
Paulo Henrique Amorim
(*) Como diz Mino Carta, ainda está por provar-se um mensalão. O mais provável é que se trate de uma operação do tipo Caixa 2, tão velha quanto a Sé de Braga.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
O ministro Joaquim Barbosa, do STF, acaba de concluir seu voto sobre o caso do mensalão tucano, no qual o senador e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) é acusado do desvio de verbas de estatais de Minas para sua campanha eleitoral.
O voto de Barbosa, de 180 páginas, começou a ser lido ontem e só foi concluído na tarde dessa quinta-feira, 5.
Barbosa enumerou, exaustivamente, todos os indícios que apontam para a participação do tucano nos crimes que lhe são imputados. O ministro recaptulou a parte do voto exposta ontem, na qual aceita a acusação formulada pelo Procuradora-Geral da República, que aponta lavagem deR$ 3,5 milhões, desviados de estatais de Minas sob pretexto de patrocínio de um evento esportivo, o Enduro da Indpendência, para a campanha tucana.
“Ante o exposto aceito a denúncia de lavagem de dinheiro, a exemplo do que fiz na sessão anterior, por peculato”, disse Barbosa ao final da leitura de seu voto. “Determino o exercício imediato da instrução, independente de eventuais embargos declaratórios, sobretudo porque envolve fatos que ocorreram há 15 anos, portanto, a possibilidade de prescrição é alta”, completou.
Encerrada a leitura do voto de Barbosa, relator da denúncia, os ministros do STF iniciaram discussão sobre o caso. Se a maioria dos ministros votar com o relator, o STF inicia a ação penal que torna Eduardo Azeredo réu do mensalão tucano.
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