Eu nao sei se dou risada ou se sei lá... nossa senhora, tem gente que acredita nisso mesmo?
Ps. cuidado, os evangelicos tao dominando o mundo. rede record ai galera..
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Os Perigos da Cultura Japonesa
postado em: Artigos
19/09
http://www.igrejainternacional.com/artigos/japao/ (fonte)
Irmãos, tenho notado ultimamente que com o advento da televisão, os lares cristãos estão sendo invadidos por desenhos japoneses.
Eu conhecia pouco sobre a cultura japonesa, até que um dia, por acaso minha esposa me chamou à um restaurnate japonês, simplismente porque estava na moda. Mulher é assim mesmo, adora inventar moda, não fazem as coisas por prazer e sim pra ter alguma coisa pra contar vantagem com as amigas. Depois de muito insistência acabei indo, mesmo relutante.
Ao chegar lá, notei que as mesas não tinham cadeiras. Que pobreza. Tivemos que nos acomodar no chão. Logo chegou o garçom, trajado de um roupão branco, com uma corda amarrda na cintura, parecendo um lutador de capoeira. Minha esposa fez o pedido, Xuxi, Xaximi, etc. Logo chegou o prato, num barquinho semelhante ao de Iemanjá, aquele mesmo dos despachos de umbanda.
Ao questionar o garçom sobre o ingrediente daquele prato fui informado que se tratava de salmão cru. Ao ouvir aquilo fiquei indignado, cuspi o peixe mastigado ali na mesa mesmo e lhe apliquei um tapa em seu rosto.
Logo aquele antro de serpentes virou um "fuzuê", o japa tentou me segurar mas levou logo um facão inverso (de baixo pra cima). Eu sou um homem de Deus, e tenho alguma força e destreza. Me atraquei com três daqueles lutadores/garçons, que, utilizando alguma técnica secreta do Judô conseguiram me imobilizar.
Depois disso fomos à delegacia e expliquei tudo ao meu amigo, Linhares, o delegado (evangélico). Ele ficou de tomar providências. Espero que o estabelecimento seja fechado pela vigilância sanitária o quanto antes.
Depois do abuso que sofri neste incidente, confesso que senti muita raiva e comecei a pesquisar no site de internet GOOGLE a cultura japonesa e me aprofundei muito no mundo dos MANGÁS e ANIMES.
À primeira vista parece ser uma história alegre e infantil. Os desenhos são coloridos, cheios de efeitos especiais, personagens com olhos grandes, fala mansa. Mas atentando mais um pouco percebe-se que se trata de uma afronta aos bons constumes e uma forma de induzir seu filho ao erro.
Os japoneses em sua grande parte seguem o Zen-Budismo, religião que nega Cristo e prega a despreocupação com as coisas terrenas(vagabundagem). Os ingleses quando colonizaram o Japão tentaram convertê-los ao protestantismo, a única e verdadeira fé, contudo os nipônicos são um povo conservador que não aceitam tão facilmente cultura estrangeira.
Certa vez, em 1732 um grupo de samurais exterminou uma comunidade de japoneses cristãos, recém convertidos. Este evento ficou conhecido como o massacre de Shimabara. O paradoxo nesta história é que os que foram mortos tiveram suas almas salvas gloriosamente , já os samurais, neste momento, devem estar a arder no lago de fogo eterno.
Na Segunda-Guerra Mundial, os Estados Unidos da América, país protestante, à mando do presidente Truman, planejou a aniquilação total do Japão, já que eles eram imunes ao cristianismo não havia outra alternativa. Foram atiradas duas bombas atômicas na cidade de Hiroshima e Nagazaki.
Este ato impensado, é contra os ensinamentos de Cristo. Mas há uma vertente que acha que a bomba foi um castigo divino por não seguirem o protestantismo. Eu, particularmente, não tenho opinião formada.
Logo depois do ataque Japão se rendeu e com o pedido das nações unidas os EUA cessaram o bombardeio. Infelizmente eles não sabiam que algo muito pior estaria por vir:
japao
Quem começou esta moda no Brasil foi a emissora Manchete, que vez ou outra transmitia Espectremen, Ultramen, Jaspion, Speedracer, Changemen e Flashmen. Ninguém dava atenção àquela bobagem, muito mal feita, com histórias sem pé nem cabeça, mostrando monstros gigantes distruindo Tóqui em histórias repetitivas: Todos os dias aparecia um monstro gigante e um robô os derrotava. Exatamente a mesma coisa TODOS os dias!
Ficou claro que a atuação e redação de roteiros não era o forte do povo japonês. Mas com o passar dos anos, eles desenvolveram suas técnicas, talvez copiando os desenhos americanos, bem mais superiores. Daí surgiu o ANIME, dos quais vou listar alguns aqui:
Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya):
Um grupo de jovens cavaleiros, com suas armaduras representando signos, defendem a 'deusa' Athena do maligno Ares. Cada cavaleiro representa um signo, e o desenho é forrado com mitologia greco-romana, personagens homossexuais como Shun, violência absurda e invocação de entidades do umbanda, como por exemplo a coleira do dragão do São Jorge Guerreiro (Ogum) e astrologia. É um absurdo acreditar em astrologia. Estrelas nunca guiaram o destino de ninguém. Infelizmente, quem acredita nestas coisas, ou é espírita, ou tem sérios problemas mentais. Pois este ANIME tenta mostrar a astrologia como uma coisa boa, sensata. Mas não é.
Yuu Yuu Hakusho:
Desenho Kardecista, baseado na obra do espírita Chico Xavier.Um jovem é morto por atropelamento e vai para o plano espiritual, lá conhece várias entidades que o convencem à trabalhar pra eles, exatamente como no espiritismo mesa-branca. Entidades fazendo trabalhos. Macomunado com demônio, o jovem Yusuke Uramechi se envolve em várias aventuras, inclusive indo ao Inferno, onde participa de um torneio para ser o chefe do lugar.
Naruto:
Esse é o pior de todos. Não sei o que colocaram no desenho, mas virou febre. É pior que cocaína, depois que seu filho começa a ver este desenho fica literalmente enfeitiçado. Na história o jovem Naruto nasce com um demônio aprisionado na barriga. O que me entristece é notar que Naruto é uma tremenda idiotice. Pra lucrar mais dinheiro lançam episódios à esmo, às vezes até sem conteúdo (filler). Os jovens otakus, que não têm o menor senso crítico, não se importam e demandam por mais.
Bleach
Falar que anime tem Demônios é redundância. E Bleach não fica pra trás, a história gira em torno dos shinigamis (umbanda oriental), espadas e temas sexuais. Não tive paciência de assistir nenhum episódio do Bleach, de tão péssima a qualidade. Mas já a dianto, que como todos os outros animes, este também não presta.
Death Note:
Raito, um estudante, acha um livro demoníaco chamado Death-Note (Agenda da Morte), que permite que ele mate qualquer pessoa apenas escrevendo seu nome no papel. Logo ele decide dizimar todos o que ele considera maus. Depois a trama passa a envolver demônios (shinigamis) e várias estapafúrdias. Não sendo suficiente, Raito engaja-se num romance homossexual platônico com um investigador, chamado J.
Pokémon
Demônios de Bolso. Caputra de 'monstrinhos' para fazer rinhas. É basicamente isto.
Evangelion
Não se iludam, apesar do nome, de evangélico este desenho animado não tem nada. É uma história futurística, que se passa no espaço e em algumas partes tentam contorcer ensinamentos bíblicos. O nome completo é Neon Genesis Evangelion. O livro do genesis faz parte do pentateuco, que Martinho considerou 'não-inspirado por Deus'. Fujam deste.
Yugi Oh
Jogatina, carteado, umbanda. Entidades são chamadas à cada jogada do baralho. Um Texas Holdem do Diabo.
Como perceberam não há sequer um desenho que não trate de demônios, sexo, satanismo, umbanda e até mesmo no fundo do poço, desenhos sobre o espiritismo. Infelizmente há vários outros, como Lain, One Piece, Shurato, Elfen Lied, Power Rangers, Medabots, etc.
A bíblia já dizia que a Besta viria do Oriente, trazer peste e dor. Como o Brasil, um país de maioria cristã, permite que as crianças consumam desenhos japoneses budistas?
Eu proponho que o senado vote uma lei para classificar os desenhos quanto à cristandade de cada um. E que mude o horário dos desenhos não cristãos para além da meia noite.
E quero deixar uma mensagem para o povo japonês. Aceitem o protestantismo o quanto antes, não cometam os mesmos erros do passado.
A Paz.
Pastor Silas.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
FHC X LULA
Uma vitória, esmagadora por nocaute.
1 – MÉDIAS BALANÇA COMERCIAL (bilhões de US$)
- FHC (PSDB) (1995/2002): -2,442
- Lula (PT) (2003/2005): +34,420 (recorde)
2 – SUPERÁVIT COMERCIAL (bilhões de US$)
- FHC (1995/2002): -8,7 (déficit)
- Lula (2003/2005): +103,0 (superávit)
3 – RISCO-PAÍS PTS
- FHC (Jan/2002): 1.445
- Lula (Jan/2006): 290 (recorde)
4 – JUROS
- FHC (Jan/2002): 25,00%
- Lula (Jan/2006): 18,00%
5 – INFLAÇÃO
- FHC(2002): 12,5%
- Lula(2005): 5,7%
6 – DÓLAR R$
- FHC (Jan/02): 3,53
- Lula (Jan/06): 2,30
7 – RANKING DO PIB MUNDIAL (PPP) (trilhões de US$)
- FHC (2002): 1,340 -> 10º
- Lula (2004): 1,492 -> 09º
8 – BOVESPA PTS
- FHC (Jan/02): 11.268
- Lula (Jan/06): 35.223 (recorde)
9 – DÍVIDA EXTERNA (bilhões de US$)
- FHC (2002): 210
- Lula (2005): 165 – E caindo mês a mês…
10 – DÍVIDA COM O FMI E COM O CLUBE DE PARIS EM DOLÁR
- FHC (2002): O governo não informou o valor da dívida.
- Lula (2005): 0,00
11 – SALÁRIO MÍNIMO (US$)
- FHC (2002): 56,50
- Lula (2005): 128,20
12 – DESEMPREGO
- FHC (2002): 12,2%
- Lula (2005): 9,6%
13 – TAXA ABAIXO DA LINHA DE PROBREZA
- FHC (2002): O governo não controlava este índice. Segundo dados,
ultrapassava os 35%.
- Lula (2004): 25,1%
14-incremento no acesso a água no semi-árido nordestino
Lula: 762 mil pessoas e 152 mil cisternas
FHC: zero
15 -Distribuição de leite no semi-árido (sistema pequeno produtor)
Lula: 3,3 milhões de brasileiros
FHC: zero
16-Áreas ambientais preservadas
Lula: incremento de 19,6 milhões de hectares (2003 a 2006)
Do ano de 1500 até 2002: 40 milhões de hectares
17 – Apoio à agricultura familiar
Lula: 7,5 bilhões (safra 2005/2006)
FHC: 2,5 bilhões (último ano de governo)
* O governo Lula investirá 10 bilhões na safra 2006/2007
18 -Compra de terras para Reforma Agrária
Lula: 2,7 bilhões (2003 a 2005)
FHC: 1,1 bilhão (1999 a 2002)
19 – Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Lula: 14,99 bilhões
FHC: 8,3 bilhões
20 – Investimentos em alimentação escolar:
Lula: 1 bilhão
FHC: 848 milhões
21 -Investimento anual em saúde básica:
Lula: 1,5 bilhão
FHC: 155 milhões
22 – Equipes do Programa Saúde da Família:
Lula: 21.609
FHC: 16.698
23 – População atendida pelo Prog. Saúde da Família:
Lula: 70 milhões
FHC: 55 milhões
24 – Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família:
Lula: 39,7%
FHC: 31,9%
25 – Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde:
Lula: 151 mil
FHC: 119 mil
26 – Juros:
Lula: 16%
FHC: 25%
27 – BOVESPA
Lula: 35,2 mil pontos
FHC: 11,2 mil pontos
28 – Dívida externa:
Lula: 165 bilhões
FHC: 210 bilhões
29 – Desemprego no país:
Lula: 9,6%
FHC: 12,2%
30 – Dívida/PIB:
Lula: 51%
FHC: 57,5%
31 – Eletrificação Rural
Lula: 3.000.000 de pessoas
FHC: 2.700 pessoas
32 – Livros gratuitos para o Ensino Médio
Lula: 7 milhões
FHC: zero
33 – Geração de Energia Elétrica
Lula: 1.567 empreendimentos em operação, gerando 95.744.495 kW de potência. Está prevista para os próximos anos uma adição de 26.967.987 kW na capacidade de geração do País, proveniente dos 65 empreendimentos atualmente em construção e mais 516 outorgadas.
FHC: APAGÃO
34 – Entre os anos de 2000 a 2005, as ações da Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815%. Durante o governo do presidente Lula, a Polícia
Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões? Uma média de 987 presos por ano. Já nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foram realizadas apenas 20 operações, com a prisão de 54 pessoas, ou seja, uma média de 27 capturas por ano.
Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar – desde 1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.; SUS; CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;
Poderia colocar aqui outros indicadores, mas acho esses básicos para serem respondidos. Agora vamos lá, quem for Tucano ou simpatizante não me ofenda, simplesmente responda as questões acima.
1 – MÉDIAS BALANÇA COMERCIAL (bilhões de US$)
- FHC (PSDB) (1995/2002): -2,442
- Lula (PT) (2003/2005): +34,420 (recorde)
2 – SUPERÁVIT COMERCIAL (bilhões de US$)
- FHC (1995/2002): -8,7 (déficit)
- Lula (2003/2005): +103,0 (superávit)
3 – RISCO-PAÍS PTS
- FHC (Jan/2002): 1.445
- Lula (Jan/2006): 290 (recorde)
4 – JUROS
- FHC (Jan/2002): 25,00%
- Lula (Jan/2006): 18,00%
5 – INFLAÇÃO
- FHC(2002): 12,5%
- Lula(2005): 5,7%
6 – DÓLAR R$
- FHC (Jan/02): 3,53
- Lula (Jan/06): 2,30
7 – RANKING DO PIB MUNDIAL (PPP) (trilhões de US$)
- FHC (2002): 1,340 -> 10º
- Lula (2004): 1,492 -> 09º
8 – BOVESPA PTS
- FHC (Jan/02): 11.268
- Lula (Jan/06): 35.223 (recorde)
9 – DÍVIDA EXTERNA (bilhões de US$)
- FHC (2002): 210
- Lula (2005): 165 – E caindo mês a mês…
10 – DÍVIDA COM O FMI E COM O CLUBE DE PARIS EM DOLÁR
- FHC (2002): O governo não informou o valor da dívida.
- Lula (2005): 0,00
11 – SALÁRIO MÍNIMO (US$)
- FHC (2002): 56,50
- Lula (2005): 128,20
12 – DESEMPREGO
- FHC (2002): 12,2%
- Lula (2005): 9,6%
13 – TAXA ABAIXO DA LINHA DE PROBREZA
- FHC (2002): O governo não controlava este índice. Segundo dados,
ultrapassava os 35%.
- Lula (2004): 25,1%
14-incremento no acesso a água no semi-árido nordestino
Lula: 762 mil pessoas e 152 mil cisternas
FHC: zero
15 -Distribuição de leite no semi-árido (sistema pequeno produtor)
Lula: 3,3 milhões de brasileiros
FHC: zero
16-Áreas ambientais preservadas
Lula: incremento de 19,6 milhões de hectares (2003 a 2006)
Do ano de 1500 até 2002: 40 milhões de hectares
17 – Apoio à agricultura familiar
Lula: 7,5 bilhões (safra 2005/2006)
FHC: 2,5 bilhões (último ano de governo)
* O governo Lula investirá 10 bilhões na safra 2006/2007
18 -Compra de terras para Reforma Agrária
Lula: 2,7 bilhões (2003 a 2005)
FHC: 1,1 bilhão (1999 a 2002)
19 – Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Lula: 14,99 bilhões
FHC: 8,3 bilhões
20 – Investimentos em alimentação escolar:
Lula: 1 bilhão
FHC: 848 milhões
21 -Investimento anual em saúde básica:
Lula: 1,5 bilhão
FHC: 155 milhões
22 – Equipes do Programa Saúde da Família:
Lula: 21.609
FHC: 16.698
23 – População atendida pelo Prog. Saúde da Família:
Lula: 70 milhões
FHC: 55 milhões
24 – Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família:
Lula: 39,7%
FHC: 31,9%
25 – Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde:
Lula: 151 mil
FHC: 119 mil
26 – Juros:
Lula: 16%
FHC: 25%
27 – BOVESPA
Lula: 35,2 mil pontos
FHC: 11,2 mil pontos
28 – Dívida externa:
Lula: 165 bilhões
FHC: 210 bilhões
29 – Desemprego no país:
Lula: 9,6%
FHC: 12,2%
30 – Dívida/PIB:
Lula: 51%
FHC: 57,5%
31 – Eletrificação Rural
Lula: 3.000.000 de pessoas
FHC: 2.700 pessoas
32 – Livros gratuitos para o Ensino Médio
Lula: 7 milhões
FHC: zero
33 – Geração de Energia Elétrica
Lula: 1.567 empreendimentos em operação, gerando 95.744.495 kW de potência. Está prevista para os próximos anos uma adição de 26.967.987 kW na capacidade de geração do País, proveniente dos 65 empreendimentos atualmente em construção e mais 516 outorgadas.
FHC: APAGÃO
34 – Entre os anos de 2000 a 2005, as ações da Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815%. Durante o governo do presidente Lula, a Polícia
Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões? Uma média de 987 presos por ano. Já nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foram realizadas apenas 20 operações, com a prisão de 54 pessoas, ou seja, uma média de 27 capturas por ano.
Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar – desde 1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.; SUS; CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;
Poderia colocar aqui outros indicadores, mas acho esses básicos para serem respondidos. Agora vamos lá, quem for Tucano ou simpatizante não me ofenda, simplesmente responda as questões acima.
a tal perda do halo...
Há algumas centenas de anos descobriram a maior fraqueza do homem: O consumo. Assim como instinto de sobrevivência, fome, sono, necessidade de sentir prazer, consumir tornou-se uma característica inerente ao ser humano. Independe de cultura, credo, religião; fato é que aquele que convive em sociedade vive senão para um único motivo: trabalhar para comprar.
Esse é o conceito de liberdade contemporâneo, e não há aquele que transcenda a essa realidade. Se há, certamente não vive nesse mundo. O capitalismo não consegue esconder seu modelo doente, e essa não é a sua preocupação, pois ele já está enraizado na nossa alma, cultura, hábito e essência. O nosso espírito questionador é abafado pela superficialidade e artificialidade a nossa volta; observamos todas as pessoas vivendo suas vidas normalmente, trabalhando, estudando, viajando, tudo está tão bem. É tão simples viver bem. Temos uma rotina a cumprir, alguns problemas a serem resolvidos, ser um cidadão de bem, não matar, não roubar, se possível, não trair e não comprar muitas brigas.
Essas são as pessoas que funcionam, são programadas para procriarem, prosperarem e deixarem sua história e seus feitos para as próximas gerações. Já as pessoas que realmente vivem, essas não estão somente de passagem nesse mundo e deixam marcas profundas na sociedade, mudando eternamente o caminho daqueles que os enxergam e compreendem sua mensagem. No entanto há um preço a ser pago por esses virtuosos homens: A inquietude.
Creio que o sentimento que define todos os modelos econômicos que já existiram é o vazio. Mesmo os bem intencionados não escaparam da grande frustração. Surplus aponta a terrível farsa em que vivemos, a manipulação e a lavagem cerebral da qual estamos expostos diariamente, um bombardeio de informação, de produtos, padrões, discursos formulados para que acatemos e sigamos o que as grandes corporações nos ordenam sutilmente.
Criticar o consumismo é uma prática que já soa como ultrapassada, batida, porém, só uma pessoa extremamente apática não é capaz de enxergar as conseqüências desse sistema. Altamente autodestrutivo, arcaico, estúpido, não funciona ainda hoje, o capitalismo nunca funcionou e nem irá funcionar; modelo que homogeneíza, corrompe, deprime, confunde, fato é que ninguém mais sabe qual é o foco.
A homogeneização está presente nas particularidades das classes sociais: todos os pobres vivem nas mesmas condições, sempre desmotivadoras. A falta de uma educação de qualidade, o descaso e a exclusão dessas pessoas fazem com que elas anseiem em fazer parte de algo reconhecido pela sociedade, portanto se vestem do mesmo jeito, ouvem o mesmo estilo musical, falam de assuntos limitados. Não há um debate, um conflito de idéias. Para fugir dessa realidade, é preciso ir atrás, ter uma ampla visão das coisas e de sua complexidade. Os jovens que vivem nessa situação são suscetíveis às terríveis falhas desse sistema; o sentimento de inferioridade, de inconformismo, de querer fazer justiça e também poder usufruir dos luxos e benefícios que as classes superiores possuem são os principais motivos para ingressar no mundo violento do crime e do tráfico. Além de todas as crianças que ainda estão fora da escola trabalhando nas lavouras, nos lixões ou nos faróis das cidades. E pensar que o capitalismo propõe a competição, estimula o crescimento e a superação; qual a escolha que essas crianças têm? Qual a opção para elas se encaixarem na sociedade? É muito fácil prever o futuro desses jovens, na melhor das hipóteses serão assalariados de alguma pequena, média ou até mesmo grande empresa. Sorte daqueles que fogem a regra, que com muito sacrifício conseguem “ser alguém na vida”, ou seja, um de nós, que podemos estudar, trabalhar e ter uma vida digna nos moldes propostos. É inacreditável pensar que existe ainda hoje gente morrendo de fome e sem nenhum tipo de respaldo dos governantes e das grandes empresas. Saber que 400 bilhões de dólares circulam com a única finalidade de vender seus objetos de consumo, -indústria publicitária- para a população, e ainda assim, seres humanos morrem todos os dias pelos interesses dos grandes executivos e governantes. A estatística da estúpida guerra do Iraque é só um dos grandes indícios de que o homem se tornou apático, sem expressão, sem saber o que sentir, pensar, e acreditar, se é que, nessa altura do campeonato, consegue-se sentir algo.
Esse é o conceito de liberdade contemporâneo, e não há aquele que transcenda a essa realidade. Se há, certamente não vive nesse mundo. O capitalismo não consegue esconder seu modelo doente, e essa não é a sua preocupação, pois ele já está enraizado na nossa alma, cultura, hábito e essência. O nosso espírito questionador é abafado pela superficialidade e artificialidade a nossa volta; observamos todas as pessoas vivendo suas vidas normalmente, trabalhando, estudando, viajando, tudo está tão bem. É tão simples viver bem. Temos uma rotina a cumprir, alguns problemas a serem resolvidos, ser um cidadão de bem, não matar, não roubar, se possível, não trair e não comprar muitas brigas.
Essas são as pessoas que funcionam, são programadas para procriarem, prosperarem e deixarem sua história e seus feitos para as próximas gerações. Já as pessoas que realmente vivem, essas não estão somente de passagem nesse mundo e deixam marcas profundas na sociedade, mudando eternamente o caminho daqueles que os enxergam e compreendem sua mensagem. No entanto há um preço a ser pago por esses virtuosos homens: A inquietude.
Creio que o sentimento que define todos os modelos econômicos que já existiram é o vazio. Mesmo os bem intencionados não escaparam da grande frustração. Surplus aponta a terrível farsa em que vivemos, a manipulação e a lavagem cerebral da qual estamos expostos diariamente, um bombardeio de informação, de produtos, padrões, discursos formulados para que acatemos e sigamos o que as grandes corporações nos ordenam sutilmente.
Criticar o consumismo é uma prática que já soa como ultrapassada, batida, porém, só uma pessoa extremamente apática não é capaz de enxergar as conseqüências desse sistema. Altamente autodestrutivo, arcaico, estúpido, não funciona ainda hoje, o capitalismo nunca funcionou e nem irá funcionar; modelo que homogeneíza, corrompe, deprime, confunde, fato é que ninguém mais sabe qual é o foco.
A homogeneização está presente nas particularidades das classes sociais: todos os pobres vivem nas mesmas condições, sempre desmotivadoras. A falta de uma educação de qualidade, o descaso e a exclusão dessas pessoas fazem com que elas anseiem em fazer parte de algo reconhecido pela sociedade, portanto se vestem do mesmo jeito, ouvem o mesmo estilo musical, falam de assuntos limitados. Não há um debate, um conflito de idéias. Para fugir dessa realidade, é preciso ir atrás, ter uma ampla visão das coisas e de sua complexidade. Os jovens que vivem nessa situação são suscetíveis às terríveis falhas desse sistema; o sentimento de inferioridade, de inconformismo, de querer fazer justiça e também poder usufruir dos luxos e benefícios que as classes superiores possuem são os principais motivos para ingressar no mundo violento do crime e do tráfico. Além de todas as crianças que ainda estão fora da escola trabalhando nas lavouras, nos lixões ou nos faróis das cidades. E pensar que o capitalismo propõe a competição, estimula o crescimento e a superação; qual a escolha que essas crianças têm? Qual a opção para elas se encaixarem na sociedade? É muito fácil prever o futuro desses jovens, na melhor das hipóteses serão assalariados de alguma pequena, média ou até mesmo grande empresa. Sorte daqueles que fogem a regra, que com muito sacrifício conseguem “ser alguém na vida”, ou seja, um de nós, que podemos estudar, trabalhar e ter uma vida digna nos moldes propostos. É inacreditável pensar que existe ainda hoje gente morrendo de fome e sem nenhum tipo de respaldo dos governantes e das grandes empresas. Saber que 400 bilhões de dólares circulam com a única finalidade de vender seus objetos de consumo, -indústria publicitária- para a população, e ainda assim, seres humanos morrem todos os dias pelos interesses dos grandes executivos e governantes. A estatística da estúpida guerra do Iraque é só um dos grandes indícios de que o homem se tornou apático, sem expressão, sem saber o que sentir, pensar, e acreditar, se é que, nessa altura do campeonato, consegue-se sentir algo.
sábado, 12 de dezembro de 2009
A Arte em toda experiência
A arte em toda experiência
por Robert Happé - cee@roberthappe.net
Artigo publicado no site Todos somos um
Estamos vivendo em um tempo dinâmico no qual a mudança está afetando todos os níveis de vida. Todos nós estamos sendo estimulados a nos preparar para nos unir. Em cada setor da vida nós precisamos implementar mudanças significativas e duradouras.
O que está acontecendo é o nascimento de um novo mundo e um novo tempo que estão vindo para implementar os processos de reforma. Isto significa libertar-se da negatividade que nos tem mantido presos a laços de terceira dimensão.
Na maioria das pessoas, o desejo pela evolução pessoal é muito pequeno devido à falta de informação útil ou de compreensão de si mesmos. Nenhuma pessoa é semelhante à outra devido às diferentes experiências que vivenciou, mas, ao mesmo tempo, todos viemos da mesma fonte. Tudo o que precisamos aprender é a cooperar, trabalhar juntos e crescer a partir do compartilhar do conhecimento.
Todas as pessoas do nosso planeta, sem exceção, estão aprendendo a encontrar o equilíbrio. O dogma das estruturas de crença presente em todo o mundo tem impedido o desenvolvimento natural do processo de humanização, tendo como resultado o fato de que a maioria perdeu o verdadeiro significado da sua presença neste belo planeta.
Todos nós, em nível de alma, escolhemos estar aqui, neste período incrível, para participar desta era única de renovação espiritual e transformação global. Muitos, contudo, têm tido dificuldade de abraçar a Verdade Universal e preferem se manter apegados a suas crenças dogmáticas. Eles se recusam a aceitar que o que lhes foi dito está errado! Eles se confortam em saber que terão oportunidades em outros mundos tridimensionais, os quais lhes permitirão lembrar da sua divindade e igualdade com todos. Não há punição para ninguém, apenas oportunidades para evoluir.
Não é fácil entender por que tantas pessoas são tão diferentes. Tudo é uma questão de ter conhecimento das necessidades de auto-realização e dos vários desafios que se encontram diante de nós e que requerem maestria. Os passos a serem dados, no intuito de compreender o nosso próprio processo de desenvolvimento, foram extirpados da humanidade e substituídos por dogmas, causando insegurança e a separação do amor, permitindo que o medo se tornasse a principal força motriz.
Quando alguém está assustado, afastado do coração e do amor, não há forma dele compreender algo com o qual, conscientemente, não consegue se relacionar. Contudo, a compreensão virá quando não mais houver separação entre a mente e a alma, entre o masculino e o feminino. A alma contém em seu banco de dados o conhecimento da Unidade de todos, incluindo a ciência das leis universais. Quando esta conexão interna entre mente e alma é feita, a compreensão se faz rapidamente.
Não estamos sendo forçados a escolher entre um caminho superior que conduz para o alto na direção de ações cooperativas, ou o caminho inferior que conduz para baixo para ações de competição.
Entrementes, a infusão de luz está fortalecendo nossas consciências e elevando a nossa sensibilidade. E muitos estão se tornando conscientes das novas escolhas a serem feitas. Em algum momento, num futuro breve, será finalmente compreendido que, não importa o trabalho que se faça, todos serão lembrados pela forma como tratam os outros.
O que também precisa ser lembrado é que tudo que tem sido considerado ruim no nosso mundo, foi necessário para que todos alcançassem o equilíbrio. Nós temos jogado o jogo do mocinho e do bandido, talvez por inúmeras vidas; tudo no intuito de atingir o verdadeiro equilíbrio.
É por isso que o conselho para todos nós é não julgar ninguém. Nesta era particularmente extraordinária em que terminam as lições kármicas das três dimensões, os extremos do bem e do mal não são mais necessários, já que a intensificação da luz está reconciliando os opostos. Só existe equilíbrio na luz.
Quando a mente consciente e a alma se unem e se tornam parceiros criativos, a consciência se torna desperta e todo o panorama, que só é conhecido atualmente a nível de alma, se desdobra. Cada transformação que ocorre dentro do indivíduo flui para fora de uma maneira limpa, penetrando as famílias e as comunidades nas quais eles vivem. Muitas pessoas sentem que elas devem fazer alguma coisa significativa. No entanto, devido à pobre conexão com sua alma e com sua missão-de-alma, elas se ressentem da falta de foco e se sentem impotentes no sentido de fazer a diferença.
Quando nos sentirmos mais confortáveis acerca de quem nós verdadeiramente somos, compreenderemos que todos nós somos filhos da luz, capazes de fazer brilhar a luz da bondade que cura toda a ignorância. Bondade (Goodness) não é diferente de divindade (Godliness).
Ajudar no processo do despertar dos outros traz equilíbrio para você e para eles. E a luz gerada por estas ações flui para fora e beneficia a todos. Nosso equilíbrio é uma contribuição sem preço para difundir o amor e o cuidado mundo afora. É este movimento de estados de consciência competitiva para estados de consciência cooperativa que gera equilíbrio em todos os níveis. A Educação deve ser alinhada a este propósito. A competição consigo mesmo para fazer o melhor deveria ser encorajada.
O medo e a confusão que a maioria das pessoas vivencia, vêm do não saber o que está acontecendo. Paz e equilíbrio chegam a partir do saber o que está acontecendo. Quando a educação se torna encorajadora e apoiadora no sentido de conduzir os alunos a buscar o despertar e a compreensão espiritual do processo de desenvolvimento, nós teremos paz no nosso amado planeta em uma década.
A arte em toda a experiência é amar.
por Robert Happé - cee@roberthappe.net
Artigo publicado no site Todos somos um
Estamos vivendo em um tempo dinâmico no qual a mudança está afetando todos os níveis de vida. Todos nós estamos sendo estimulados a nos preparar para nos unir. Em cada setor da vida nós precisamos implementar mudanças significativas e duradouras.
O que está acontecendo é o nascimento de um novo mundo e um novo tempo que estão vindo para implementar os processos de reforma. Isto significa libertar-se da negatividade que nos tem mantido presos a laços de terceira dimensão.
Na maioria das pessoas, o desejo pela evolução pessoal é muito pequeno devido à falta de informação útil ou de compreensão de si mesmos. Nenhuma pessoa é semelhante à outra devido às diferentes experiências que vivenciou, mas, ao mesmo tempo, todos viemos da mesma fonte. Tudo o que precisamos aprender é a cooperar, trabalhar juntos e crescer a partir do compartilhar do conhecimento.
Todas as pessoas do nosso planeta, sem exceção, estão aprendendo a encontrar o equilíbrio. O dogma das estruturas de crença presente em todo o mundo tem impedido o desenvolvimento natural do processo de humanização, tendo como resultado o fato de que a maioria perdeu o verdadeiro significado da sua presença neste belo planeta.
Todos nós, em nível de alma, escolhemos estar aqui, neste período incrível, para participar desta era única de renovação espiritual e transformação global. Muitos, contudo, têm tido dificuldade de abraçar a Verdade Universal e preferem se manter apegados a suas crenças dogmáticas. Eles se recusam a aceitar que o que lhes foi dito está errado! Eles se confortam em saber que terão oportunidades em outros mundos tridimensionais, os quais lhes permitirão lembrar da sua divindade e igualdade com todos. Não há punição para ninguém, apenas oportunidades para evoluir.
Não é fácil entender por que tantas pessoas são tão diferentes. Tudo é uma questão de ter conhecimento das necessidades de auto-realização e dos vários desafios que se encontram diante de nós e que requerem maestria. Os passos a serem dados, no intuito de compreender o nosso próprio processo de desenvolvimento, foram extirpados da humanidade e substituídos por dogmas, causando insegurança e a separação do amor, permitindo que o medo se tornasse a principal força motriz.
Quando alguém está assustado, afastado do coração e do amor, não há forma dele compreender algo com o qual, conscientemente, não consegue se relacionar. Contudo, a compreensão virá quando não mais houver separação entre a mente e a alma, entre o masculino e o feminino. A alma contém em seu banco de dados o conhecimento da Unidade de todos, incluindo a ciência das leis universais. Quando esta conexão interna entre mente e alma é feita, a compreensão se faz rapidamente.
Não estamos sendo forçados a escolher entre um caminho superior que conduz para o alto na direção de ações cooperativas, ou o caminho inferior que conduz para baixo para ações de competição.
Entrementes, a infusão de luz está fortalecendo nossas consciências e elevando a nossa sensibilidade. E muitos estão se tornando conscientes das novas escolhas a serem feitas. Em algum momento, num futuro breve, será finalmente compreendido que, não importa o trabalho que se faça, todos serão lembrados pela forma como tratam os outros.
O que também precisa ser lembrado é que tudo que tem sido considerado ruim no nosso mundo, foi necessário para que todos alcançassem o equilíbrio. Nós temos jogado o jogo do mocinho e do bandido, talvez por inúmeras vidas; tudo no intuito de atingir o verdadeiro equilíbrio.
É por isso que o conselho para todos nós é não julgar ninguém. Nesta era particularmente extraordinária em que terminam as lições kármicas das três dimensões, os extremos do bem e do mal não são mais necessários, já que a intensificação da luz está reconciliando os opostos. Só existe equilíbrio na luz.
Quando a mente consciente e a alma se unem e se tornam parceiros criativos, a consciência se torna desperta e todo o panorama, que só é conhecido atualmente a nível de alma, se desdobra. Cada transformação que ocorre dentro do indivíduo flui para fora de uma maneira limpa, penetrando as famílias e as comunidades nas quais eles vivem. Muitas pessoas sentem que elas devem fazer alguma coisa significativa. No entanto, devido à pobre conexão com sua alma e com sua missão-de-alma, elas se ressentem da falta de foco e se sentem impotentes no sentido de fazer a diferença.
Quando nos sentirmos mais confortáveis acerca de quem nós verdadeiramente somos, compreenderemos que todos nós somos filhos da luz, capazes de fazer brilhar a luz da bondade que cura toda a ignorância. Bondade (Goodness) não é diferente de divindade (Godliness).
Ajudar no processo do despertar dos outros traz equilíbrio para você e para eles. E a luz gerada por estas ações flui para fora e beneficia a todos. Nosso equilíbrio é uma contribuição sem preço para difundir o amor e o cuidado mundo afora. É este movimento de estados de consciência competitiva para estados de consciência cooperativa que gera equilíbrio em todos os níveis. A Educação deve ser alinhada a este propósito. A competição consigo mesmo para fazer o melhor deveria ser encorajada.
O medo e a confusão que a maioria das pessoas vivencia, vêm do não saber o que está acontecendo. Paz e equilíbrio chegam a partir do saber o que está acontecendo. Quando a educação se torna encorajadora e apoiadora no sentido de conduzir os alunos a buscar o despertar e a compreensão espiritual do processo de desenvolvimento, nós teremos paz no nosso amado planeta em uma década.
A arte em toda a experiência é amar.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
D'Urso X De Sanctis
Se ser pego com a biblia cheia de dinheiro nao é "prova" de crime. eu me pergunto o que é.
Nota - D'urso é aquele mesmo IDIOTA que articulou o movimento "CANSEI". os cansados de ganhar dinheiro, defender criminosos, e foder o Brasil.
Bispos da Renascer são condenados a quatro anos de reclusão; defesa diz que sentença é "absurda"
Rosanne D'Agostino
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Atualizada às 18h20
O juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, condenou os fundadores da Igreja Renascer, Estevam e Sonia Hernandes, a quatro anos de reclusão por crimes de evasão de divisas, além de 164 dias-multa (R$ 57,4 mil). A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade, e o casal poderá recorrer em liberdade. A sentença, de 1º de dezembro, foi divulgada nesta quarta (2) pela Justiça Federal.
Líderes retornaram ao Brasil em agosto
*
A acusação do Ministério Público Federal refere-se a episódio de janeiro de 2007, quando o casal tentou entrar nos EUA com US$ 56 mil escondidos em malas, um porta-CD e uma Bíblia. Eles foram detidos no aeroporto de Miami e condenados pela Justiça americana. Já cumpriram pena em regime fechado e aberto e retornaram ao Brasil em agosto deste ano.
Na sentença, De Sanctis afirma que os réus embarcaram para o exterior acondicionando valores de forma "inusitada", lançando mão de mecanismos para ludibriar autoridades. No entanto, acata argumentos do Ministério Público, que pediu a pena mínima, por já terem sido condenados nos EUA.
Ainda segundo a Promotoria, caso a pena fosse privativa de liberdade, deveria ser substituída por prestação de serviços à comunidade.
Com base no pedido da Promotoria e na análise do caso, a pena foi substituída por duas restritivas de direito. Assim, em vez da prisão, os bispos poderão prestar serviços a entidades filantrópicas e sofrer interdição temporária de direitos, como a proibição de frequentar lugares determinados pela Justiça e viajar a alguns países.
A pena foi aumentada ainda em um sexto em razão de se tratarem de pessoas ligadas à religião, que violaram o dever inerente ao ministério. Cada dia-multa corresponde a cinco salários mínimos vigentes à época do crime, de R$ 350, o que totaliza R$ 57,4 mil.
O magistrado também acolheu outro pedido do MP, para que fosse desconsiderado o crime de falsidade ideológica. De Sanctis entendeu que não se pode desconsiderar que este crime está absorvido pelo de evasão de divisas. Assim, o casal foi absolvido por esta acusação.
Defesa
Em nota, Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado do casal, diz que a sentença é "absurda" e informa que já prepara o recurso. "A defesa irá recorrer e insistir na absolvição, uma vez que há convicção que não existe nenhum elemento de prova a dar suporte à acusação. Não há, repetimos e chamamos a atenção para esse fato: não há nenhum elemento de prova que possa confirmar a acusação e ou autorizar uma condenação tão absurda", diz D'Urso.
"A sentença extrapola e muito a própria condenação solicitada pela Procuradoria da República, que seria de dois anos com pena alternativa e/ou multa. O juiz busca impor uma pena excessiva, fora dos padrões inclusive do pedido do Ministério Público Federal", defende o advogado
Nota - D'urso é aquele mesmo IDIOTA que articulou o movimento "CANSEI". os cansados de ganhar dinheiro, defender criminosos, e foder o Brasil.
Bispos da Renascer são condenados a quatro anos de reclusão; defesa diz que sentença é "absurda"
Rosanne D'Agostino
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Atualizada às 18h20
O juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, condenou os fundadores da Igreja Renascer, Estevam e Sonia Hernandes, a quatro anos de reclusão por crimes de evasão de divisas, além de 164 dias-multa (R$ 57,4 mil). A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade, e o casal poderá recorrer em liberdade. A sentença, de 1º de dezembro, foi divulgada nesta quarta (2) pela Justiça Federal.
Líderes retornaram ao Brasil em agosto
*
A acusação do Ministério Público Federal refere-se a episódio de janeiro de 2007, quando o casal tentou entrar nos EUA com US$ 56 mil escondidos em malas, um porta-CD e uma Bíblia. Eles foram detidos no aeroporto de Miami e condenados pela Justiça americana. Já cumpriram pena em regime fechado e aberto e retornaram ao Brasil em agosto deste ano.
Na sentença, De Sanctis afirma que os réus embarcaram para o exterior acondicionando valores de forma "inusitada", lançando mão de mecanismos para ludibriar autoridades. No entanto, acata argumentos do Ministério Público, que pediu a pena mínima, por já terem sido condenados nos EUA.
Ainda segundo a Promotoria, caso a pena fosse privativa de liberdade, deveria ser substituída por prestação de serviços à comunidade.
Com base no pedido da Promotoria e na análise do caso, a pena foi substituída por duas restritivas de direito. Assim, em vez da prisão, os bispos poderão prestar serviços a entidades filantrópicas e sofrer interdição temporária de direitos, como a proibição de frequentar lugares determinados pela Justiça e viajar a alguns países.
A pena foi aumentada ainda em um sexto em razão de se tratarem de pessoas ligadas à religião, que violaram o dever inerente ao ministério. Cada dia-multa corresponde a cinco salários mínimos vigentes à época do crime, de R$ 350, o que totaliza R$ 57,4 mil.
O magistrado também acolheu outro pedido do MP, para que fosse desconsiderado o crime de falsidade ideológica. De Sanctis entendeu que não se pode desconsiderar que este crime está absorvido pelo de evasão de divisas. Assim, o casal foi absolvido por esta acusação.
Defesa
Em nota, Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado do casal, diz que a sentença é "absurda" e informa que já prepara o recurso. "A defesa irá recorrer e insistir na absolvição, uma vez que há convicção que não existe nenhum elemento de prova a dar suporte à acusação. Não há, repetimos e chamamos a atenção para esse fato: não há nenhum elemento de prova que possa confirmar a acusação e ou autorizar uma condenação tão absurda", diz D'Urso.
"A sentença extrapola e muito a própria condenação solicitada pela Procuradoria da República, que seria de dois anos com pena alternativa e/ou multa. O juiz busca impor uma pena excessiva, fora dos padrões inclusive do pedido do Ministério Público Federal", defende o advogado
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
DEMos E SEU MENSALÂO.

DEMSALÃO NO DF
Puxando o fio da meada
Por Luciano Martins Costa em 2/12/2009
Comentário para o programa radiofônico do OI, no ar em 2/12
A leitura dos chamados jornais de circulação nacional revela diferenças nas abordagens de cada um para o escândalo que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, seu partido e integrantes da sua base na Assembléia Distrital.
A Folha de S.Paulo usa manchete de página inteira para demonstrar que o esquema de distribuição de propinas a deputados era de total responsabilidade do próprio governador.
Além disso, engrossa as apostas de que Arruda será mesmo desligado do partido Democratas e especula com cautela sobre as possíveis conseqüências do escândalo nas eleições de 2010.
Todos os grandes diários se referem a uma frase do presidente da República, que se negou a antecipar uma opinião com base nas imagens de parlamentares recebendo dinheiro. Mas apenas o Globo transformou a declaração do presidente em manchete, o que mal disfarça uma tentativa grosseira de desviar a atenção do verdadeiro centro do escândalo: um esquema de captação de recursos através da concessão de serviços públicos superfaturados no Distrito Federal para distribuição a parlamentares e outras personagens públicas.
O desenho, as cores e os textos da primeira página do Globo são uma verdadeira aula de manipulação de informações.
O Estado de S.Paulo faz a cobertura mais aberta, diversificada e esclarecedora do escândalo nesta quarta-feira. Além de contextualizar melhor as declarações, dá ao leitor uma idéia de como funcionam tais esquemas.
A primeira página da série de reportagens sobre o chamado "mensalão do DEM" em Brasília informa que o Conselho Nacional de Justiça vai investigar a participação de desembargadores do Distrito Federal, que teriam recebido propinas para julgar favoravelmente processos de interesse do governador Arruda e seus aliados.
O Estadão informa ainda que as mesmas empresas envolvidas no escândalo de Brasília mantêm contratos com a prefeitura de São Paulo, cujo prefeito também é filiado ao partido Democratas. O noticiário geral ainda traz informações adicionais de outro escândalo, que envolve a empreiteira Camargo Corrêa.
Segundo a Folha de S.Paulo, a empresa teria distribuído propinas a cerca de 200 figuras públicas, entre deputados, secretários municipais, conselheiros e ministros de Tribunais de Contas. Bem agora, quando começam a se organizar as chapas para as eleições do ano que vem, é a hora de a imprensa revelar essas fragilidades da República.
Não dá mais tempo de votar uma reforma, mas ainda é possível carimbar certas candidaturas suspeitas.
sábado, 21 de novembro de 2009
NOVA Corrida Armamentícia
EDITORIAL (DO LADO DE FORA)
Acabou escoando mercadorias encalhadas, do centro para a periferia capitalista,
concentrando mais rendas, desempregando mais gente, desempregando
teóricos neoliberais!
Os fatos:
I – Tendo as guerrilhas por bode expiatório o servo Álvaro Uribe, presidente da
Colômbia, deu carta branca aos EUA para instalação de sete bases militares neste
país irmão, incentivando uma corrida armamentista na região. Do nada, Lula viu que
as Forças Armadas brasileiras estavam com seus brinquedinhos enferrujados e
resolveu negociar a compra de caças, submarinos e outras mercadorias militares
(agora do império francês), outros países sul-americanos seguem o mesmo curso.
Conclusão: por terem conseguido escoar suas mercadorias estocadas, os países
imperialistas já podem fabricar mais armas, com isso, não aumentam o caos interno
(desempregando ainda mais seus trabalhadores) e, o melhor, mantêm seus lucros lá
em cima. Para os periféricos (como o nosso Brasil), resta por em funcionamento o
material adquirido, portanto, haja “terrorismo” para ser combatido; guerras futuras
poderão ser parte da agenda latino-americana.
II – Salvo engano de nossa parte, você, meu caro, assim como os milhares de leitores
desse Aroeira, não deve estar figurando entre os magnatas do capital financeiro que,
só no primeiro semestre do ano corrente, ou seja, em meio à crise, tiveram um
aumento de quase 25% em seus lucros.
III – Só da EMBRAER, em S. José dos Campos, quatro mil, foram os demitidos;
IV – Com o arquiinimigo Estado recuperado pelos patrões dos funcionários do fim da
História (a General Motors estadunidense socorrida pelo caixa do tesouro americano é
bom exemplo!), os teóricos neoliberais perderam toda valia, com isso, a fila do
desemprego mundial só se fez crescer!
Portanto, cuidado! O recuo e calmaria das águas pode não ser uma
simples marolinha, mas indício de que um tsunami vem por ai.
Por
Carone
Acabou escoando mercadorias encalhadas, do centro para a periferia capitalista,
concentrando mais rendas, desempregando mais gente, desempregando
teóricos neoliberais!
Os fatos:
I – Tendo as guerrilhas por bode expiatório o servo Álvaro Uribe, presidente da
Colômbia, deu carta branca aos EUA para instalação de sete bases militares neste
país irmão, incentivando uma corrida armamentista na região. Do nada, Lula viu que
as Forças Armadas brasileiras estavam com seus brinquedinhos enferrujados e
resolveu negociar a compra de caças, submarinos e outras mercadorias militares
(agora do império francês), outros países sul-americanos seguem o mesmo curso.
Conclusão: por terem conseguido escoar suas mercadorias estocadas, os países
imperialistas já podem fabricar mais armas, com isso, não aumentam o caos interno
(desempregando ainda mais seus trabalhadores) e, o melhor, mantêm seus lucros lá
em cima. Para os periféricos (como o nosso Brasil), resta por em funcionamento o
material adquirido, portanto, haja “terrorismo” para ser combatido; guerras futuras
poderão ser parte da agenda latino-americana.
II – Salvo engano de nossa parte, você, meu caro, assim como os milhares de leitores
desse Aroeira, não deve estar figurando entre os magnatas do capital financeiro que,
só no primeiro semestre do ano corrente, ou seja, em meio à crise, tiveram um
aumento de quase 25% em seus lucros.
III – Só da EMBRAER, em S. José dos Campos, quatro mil, foram os demitidos;
IV – Com o arquiinimigo Estado recuperado pelos patrões dos funcionários do fim da
História (a General Motors estadunidense socorrida pelo caixa do tesouro americano é
bom exemplo!), os teóricos neoliberais perderam toda valia, com isso, a fila do
desemprego mundial só se fez crescer!
Portanto, cuidado! O recuo e calmaria das águas pode não ser uma
simples marolinha, mas indício de que um tsunami vem por ai.
Por
Carone
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
LEI CONTRA HOMOFOBIA
O senado federal, esta promovendo uma enquete para aprovar a PL que regulamente o crime contra homosexuais.
o mais bizarro é que a votaçao ta praticamente empatada.
tem mt gente contra esta lei.
nao deixe que isto ocorra,
vote:
http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0
burle o sistema e vote mais de uma vez!
http://safeproxy.org/
entre neste site, coloque o endereço do senado,
entre e vote de novo.
repita o procedimento quantas vezes quiser.
=)
o mais bizarro é que a votaçao ta praticamente empatada.
tem mt gente contra esta lei.
nao deixe que isto ocorra,
vote:
http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0
burle o sistema e vote mais de uma vez!
http://safeproxy.org/
entre neste site, coloque o endereço do senado,
entre e vote de novo.
repita o procedimento quantas vezes quiser.
=)
Gastos Públicos.
O Orçamento Federal de Educação é de 48 bilhões. O da Saúde 62 bilhões. E para os empresários foram 318 bilhões desde agosto de 2008!
Preciso falar alguma coisa?
Preciso falar alguma coisa?
sábado, 14 de novembro de 2009
TV LIVRE, TV ONLINE, MIDIA LIVRE!

Lula defende mais TVs para haver "menos monopólio"
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O presidente Lula elogiou a pluralidade e a liberdade de imprensa, afirmando que ela contribui para a democracia no país. Lula participou da inauguração da nova sede da RedeTV!, em Osasco.
"Vou dizer uma coisa como cidadão brasileiro, não como presidente. Eu quero que outros canais sigam o mesmo caminho que vocês seguiram, porque quanto mais TV, quanto mais jornalismo, quanto mais programa cultural, quanto mais debate político, mais democracia nós vamos ter nesse país e menos monopólio", disse.
A nova sede tem 20 mil m2 de área construída, oito estúdios e 50 ilhas digitais. Custou US$ 65 milhões.
Há poucas semanas, Lula havia criticado o partidarismo de setores da imprensa. Ontem, elogiou diretores da emissora por acreditar no mercado brasileiro e investir em tecnologia para aumentar a qualidade da TV digital.
O presidente estava com os ministros Franklin Martins (Comunicação) e Dilma Rousseff (Casa Civil). Também participaram o governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Resposta a FHC do Senador MERCADANTE
Rumo ascendente
O presidente Fernando Henrique costumava referir-se às críticas da oposição como mero “nhenhenhém” de gente incapaz de apresentar propostas racionais que servissem de alternativa viável aos seus ‘modernos’ projetos. Não foi, portanto, sem surpresa que lemos o seu artigo “Para onde vamos?”, publicado no Estado de São Paulo e no O Globo, em 1/11. Do nosso ponto de vista, esse artigo não faz jus à biografia política e intelectual do ex-presidente, de quem se espera postura mais comedida e contribuições qualificadas para o debate democrático.
A oposição deve cumprir a sua função de fiscalizar e criticar os governos, mas tem de fazê-lo de forma a contribuir para o aprimoramento de democracia, o que implica consistência nas avaliações críticas e apresentação transparente de propostas alternativas. O artigo em referência, redigido num tom inflamado e repleto de expressões tão exageradas quanto vazias (“pequenos assassinatos”, “autoritarismo popular”) e pitorescos neologismos (“subperonismo lulista”), dista muito disso. Sintomaticamente, ele falha em apresentar à nação um debate substantivo sobre os modelos de desenvolvimento que estarão em jogo no próximo pleito eleitoral.
Ao contrário de FHC, o governo Lula está inteiramente preparado para esse debate. Também não temos problema algum em reconhecer méritos de outros governos. Reconhecemos, por exemplo, que os governos do PSDB foram democráticos. Pena que, segundo alguns, a democracia que o ex-presidente tanto defende tenha sido empanada em seu governo com a aprovação, de forma aparentemente pouco louvável, da emenda da reeleição, que deflagrou um continuísmo hoje emulado em nosso entorno regional. À época, FHC ainda tinha popularidade. Será que essa foi uma manifestação precoce do que ele chama de “autoritarismo popular”?
O presidente Lula, que termina seu governo com 80% de aprovação, poderia ter imitado FHC, Chávez e Uribe e proposto, com amplas possibilidades de êxito, um terceiro mandato. Não o fez. Apesar da inegável popularidade, Lula resistiu à tentação fácil do continuísmo. O Brasil representa exceção de amadurecimento democrático, numa região que ainda tem regimes conturbados. Ponto para o Brasil e seus governos recentes.
Também reconhecemos que o governo FHC deu relevantes contribuições à economia brasileira. O Plano Real, iniciado no governo Itamar Franco e consolidado no governo FHC, foi de grande importância para conter o mal da crônica inflação brasileira. Lástima que a vulnerabilidade externa da nossa economia à época fizesse que as seguidas marolas periféricas se transformassem em substanciais tsunamis internos, com conseqüências econômicas e sociais gravíssimas. Não crescíamos e vivíamos pendurados no FMI.
Quando Lula assumiu, diziam que esse quadro de instabilidade se agravaria. Aconteceu justamente o contrário. Graças a um trabalho consistente de redução da vulnerabilidade externa, que resultou na eliminação do fantasma da dívida externa, no controle efetivo e duradouro da inflação, que em 2002 ameaçava sair de controle, e na redução substancial da dívida interna, hoje a nossa economia tem inegável solidez. Somos credores do FMI.
Disseram depois que esses resultados positivos vieram exclusivamente em função da boa conjuntura econômica internacional. Porém, tais resultados continuam na crise. O grande tsunami surgido no centro da economia mundial, o pior desde 1929, virou, no Brasil, uma onda administrável. O País entrou depois está saindo antes da crise. Já retomamos o crescimento e, ao contrário da maioria dos países desenvolvidos, o fizemos sem nos endividarmos com o financiamento de políticas anticíclicas, o que nos dá uma grande vantagem no cenário pós-crise. Méritos para País e seus últimos governos, especialmente para o governo Lula, que manteve a estabilidade monetária, a ela acrescentando o crescimento.
Ademais, o crescimento recente da economia brasileira é inclusivo. Estamos crescendo e repartindo o bolo, até na crise. Graças a programas como o Bolsa Família, bem como à política de recuperação do salário mínimo, iniciada no governo FHC, e à grande geração de empregos formais, cerca de 19 milhões de pessoas deixaram a pobreza. Ponto para o Brasil e o novo ciclo de desenvolvimento centrado na distribuição de renda e no mercado interno consolidado no governo Lula.
No que tange ao pré-sal, devemos assinalar que o modelo de concessões, concebido numa época em que o preço do petróleo era muito baixo e o risco da exploração bastante elevado, foi adequado naquelas circunstâncias. Mas agora, com os preços do óleo em níveis altos e o risco de exploração muito baixo, é necessário implantar o modelo de partilha, que permite o controle estratégico do Estado sobre as novas e gigantescas reservas, e fortalecer o papel da Petrobrás como indutora de desenvolvimento.
A inserção internacional do Brasil mudou da água para o vinho. Com uma política externa competente, diversificamos nossas exportações e apostamos exitosamente na cooperação Sul-Sul e na integração regional, sem descuidar das nossas parcerias tradicionais.Temos, atualmente, protagonismo internacional inédito, o que nos permite contribuir, dentro dos nossos limites, para a contenção de ameaças à ordem internacional, como nos casos da potencial nuclearização do Irã e do golpismo na América Central. Lá fora, até os mais conservadores admitem esses fatos. Louros para o País e a inflexão em nossa política externa gestada no governo Lula.
O nosso país vive inegável ascensão histórica. Combinamos crescimento econômico sustentado com distribuição de renda, plena vigência das instituições democráticas e protagonismo internacional crescente. De “país do futuro”, passamos a “nação do momento”. Ponto para todos os brasileiros, até mesmo para aqueles que, evitando o debate substantivo, refugiam-se num rancor típico dos que têm dificuldades para reconhecer o mérito alheio. O Brasil sabe para onde vai, mas tem gente que já não sabe para onde ir.
*ALOIZIO MERCADANTE, 55, economista e professor licenciado, é senador da República pelo PT-SP, líder do PT no Senado e vice-presidente do Parlamento do Mercosul
O presidente Fernando Henrique costumava referir-se às críticas da oposição como mero “nhenhenhém” de gente incapaz de apresentar propostas racionais que servissem de alternativa viável aos seus ‘modernos’ projetos. Não foi, portanto, sem surpresa que lemos o seu artigo “Para onde vamos?”, publicado no Estado de São Paulo e no O Globo, em 1/11. Do nosso ponto de vista, esse artigo não faz jus à biografia política e intelectual do ex-presidente, de quem se espera postura mais comedida e contribuições qualificadas para o debate democrático.
A oposição deve cumprir a sua função de fiscalizar e criticar os governos, mas tem de fazê-lo de forma a contribuir para o aprimoramento de democracia, o que implica consistência nas avaliações críticas e apresentação transparente de propostas alternativas. O artigo em referência, redigido num tom inflamado e repleto de expressões tão exageradas quanto vazias (“pequenos assassinatos”, “autoritarismo popular”) e pitorescos neologismos (“subperonismo lulista”), dista muito disso. Sintomaticamente, ele falha em apresentar à nação um debate substantivo sobre os modelos de desenvolvimento que estarão em jogo no próximo pleito eleitoral.
Ao contrário de FHC, o governo Lula está inteiramente preparado para esse debate. Também não temos problema algum em reconhecer méritos de outros governos. Reconhecemos, por exemplo, que os governos do PSDB foram democráticos. Pena que, segundo alguns, a democracia que o ex-presidente tanto defende tenha sido empanada em seu governo com a aprovação, de forma aparentemente pouco louvável, da emenda da reeleição, que deflagrou um continuísmo hoje emulado em nosso entorno regional. À época, FHC ainda tinha popularidade. Será que essa foi uma manifestação precoce do que ele chama de “autoritarismo popular”?
O presidente Lula, que termina seu governo com 80% de aprovação, poderia ter imitado FHC, Chávez e Uribe e proposto, com amplas possibilidades de êxito, um terceiro mandato. Não o fez. Apesar da inegável popularidade, Lula resistiu à tentação fácil do continuísmo. O Brasil representa exceção de amadurecimento democrático, numa região que ainda tem regimes conturbados. Ponto para o Brasil e seus governos recentes.
Também reconhecemos que o governo FHC deu relevantes contribuições à economia brasileira. O Plano Real, iniciado no governo Itamar Franco e consolidado no governo FHC, foi de grande importância para conter o mal da crônica inflação brasileira. Lástima que a vulnerabilidade externa da nossa economia à época fizesse que as seguidas marolas periféricas se transformassem em substanciais tsunamis internos, com conseqüências econômicas e sociais gravíssimas. Não crescíamos e vivíamos pendurados no FMI.
Quando Lula assumiu, diziam que esse quadro de instabilidade se agravaria. Aconteceu justamente o contrário. Graças a um trabalho consistente de redução da vulnerabilidade externa, que resultou na eliminação do fantasma da dívida externa, no controle efetivo e duradouro da inflação, que em 2002 ameaçava sair de controle, e na redução substancial da dívida interna, hoje a nossa economia tem inegável solidez. Somos credores do FMI.
Disseram depois que esses resultados positivos vieram exclusivamente em função da boa conjuntura econômica internacional. Porém, tais resultados continuam na crise. O grande tsunami surgido no centro da economia mundial, o pior desde 1929, virou, no Brasil, uma onda administrável. O País entrou depois está saindo antes da crise. Já retomamos o crescimento e, ao contrário da maioria dos países desenvolvidos, o fizemos sem nos endividarmos com o financiamento de políticas anticíclicas, o que nos dá uma grande vantagem no cenário pós-crise. Méritos para País e seus últimos governos, especialmente para o governo Lula, que manteve a estabilidade monetária, a ela acrescentando o crescimento.
Ademais, o crescimento recente da economia brasileira é inclusivo. Estamos crescendo e repartindo o bolo, até na crise. Graças a programas como o Bolsa Família, bem como à política de recuperação do salário mínimo, iniciada no governo FHC, e à grande geração de empregos formais, cerca de 19 milhões de pessoas deixaram a pobreza. Ponto para o Brasil e o novo ciclo de desenvolvimento centrado na distribuição de renda e no mercado interno consolidado no governo Lula.
No que tange ao pré-sal, devemos assinalar que o modelo de concessões, concebido numa época em que o preço do petróleo era muito baixo e o risco da exploração bastante elevado, foi adequado naquelas circunstâncias. Mas agora, com os preços do óleo em níveis altos e o risco de exploração muito baixo, é necessário implantar o modelo de partilha, que permite o controle estratégico do Estado sobre as novas e gigantescas reservas, e fortalecer o papel da Petrobrás como indutora de desenvolvimento.
A inserção internacional do Brasil mudou da água para o vinho. Com uma política externa competente, diversificamos nossas exportações e apostamos exitosamente na cooperação Sul-Sul e na integração regional, sem descuidar das nossas parcerias tradicionais.Temos, atualmente, protagonismo internacional inédito, o que nos permite contribuir, dentro dos nossos limites, para a contenção de ameaças à ordem internacional, como nos casos da potencial nuclearização do Irã e do golpismo na América Central. Lá fora, até os mais conservadores admitem esses fatos. Louros para o País e a inflexão em nossa política externa gestada no governo Lula.
O nosso país vive inegável ascensão histórica. Combinamos crescimento econômico sustentado com distribuição de renda, plena vigência das instituições democráticas e protagonismo internacional crescente. De “país do futuro”, passamos a “nação do momento”. Ponto para todos os brasileiros, até mesmo para aqueles que, evitando o debate substantivo, refugiam-se num rancor típico dos que têm dificuldades para reconhecer o mérito alheio. O Brasil sabe para onde vai, mas tem gente que já não sabe para onde ir.
*ALOIZIO MERCADANTE, 55, economista e professor licenciado, é senador da República pelo PT-SP, líder do PT no Senado e vice-presidente do Parlamento do Mercosul
domingo, 8 de novembro de 2009
Os 100 melhores filmes da década!

(doi filmes do fernando meirelles, cidade de deus e jardineiro fiel)
O primeiro lugar, para o Times, ficou com o filme francês "Caché" ("Hidden"), de 2005. O suspense, com roteiro e direção assinada por Michael Haneke, acompanha o drama de uma família que começa a ser chantageada por alguém que eles não têm a menor ideia de quem seja.
A listagem, como todas do tipo, promete causar comoção entre os fãs. Precavendo-se, o jornal já convidou o público para opinar em seu site. Apesar de escolhas inusitadas como "Borat" e "Team America", há também espaço para a superprodução "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei", o infantil "Monstros S/A", o drama recente "Deixe Ela Entrar", um David Lynch com "Cidade dos Sonhos" e até mesmo o cult "Donnie Darko".
Conheça os 100 filmes citados pelo jornal:
1. Caché (Michael Haneke, 2005)
2. A Supremacia Bourne/O Ultimato Bourne (Paul Greengrass, 2004, 2007)
3 Onde os Fracos Não Têm Vez (Joel Coen, Ethan Coen, 2007)
4 O Homem-Urso (Werner Herzog, 2005)
5 Team America: Detonando o Mundo (Trey Parker, 2004)
6 Quem Quer Ser um Milionário? (Danny Boyle, 2008)
7 O Último Rei da Escócia (Kevin Macdonald, 2006)
8 Cassino Royale (Martin Campbell, 2006)
9 A Rainha (Stephen Frears, 2006)
10 Hunger (Steve McQueen, 2008)
11 Borat (Larry Charles, 2006)
12 A Vida dos Outros (Florian Henckel von Donnersmarck, 2006)
13 This Is England (Shane Meadows, 2007)
14 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (Cristian Mungiu, 2007)
15 A Queda (Oliver Hirschbiegel, 2004)
16 Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Michel Gondry, 2004)
17 O Segredo de Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005)
18 Deixe Ela Entrar (Tomas Alfredson, 2008)
19 Vôo United 93 (Paul Greengrass, 2006)
20 Donnie Darko (Richard Kelly, 2001)
21 Boa Noite, e Boa Sorte (George Clooney, 2005)
22 Longe do Paraíso (Todd Haynes, 2002)
23 O Equilibrista (James Marsh, 2008)
24 Extermínio (Danny Boyle, 2002)
25 Dançando no Escuro (Lars Von Trier, 2000)
26 Minority Report (Steven Spielberg, 2002)
27 Sideways - Entre Umas e Outras (Alexander Payne, 2004)
28 O Escafandro e a Borboleta (Julian Schnabel, 2007)
29 Quero ser John Malkovich (Spike Jonze, 2000)
30 Irreversível (Gaspar Noé, 2002)
31 Iraq in Fragments (James Longley, 2006)
32 Gladiador (Ridley Scott, 2000)
33 Um Casamento à Indiana (Mira Nair, 2002)
34 Procurando Nemo (Andrew Stanton/Lee Unkrich, 2003)
35 E Sua Mãe Também (Alfonso Cuarón, 2002)
36 Na Captura dos Friedmans (Andrew Jarecki, 2004)
37 Amor à Flor da Pele (Wong Kar Wai, 2000)
38 Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001)
39 Encontros e Desencontros (Sofia Coppola, 2003)
40 Syriana (Stephen Gaghan, 2005)
41 Filhos da Esperança (Alfonso Cuarón, 2006)
42 Os Incríveis (Brad Bird, 2004)
43 Batman - O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008)
44 Sob a Areia (François Ozon, 2000)
45 Touching the Void (Kevin Macdonald, 2003)
46 Traffic (Steven Soderbergh, 2000)
47 My Summer of Love (Pawel Pawlikowski, 2004)
48 Pequena Miss Sunshine (Jonathan Dayton/Valerie Faris, 2006)
49 Ligeiramente Grávidos (Judd Apatow, 2007)
50 O Senhor dos Anéis: O retorno do Rei (Peter Jackson, 2003)
51 O Quarto do Filho (Nanni Moretti, 2001)
52 O Jardineiro Fiel (Fernando Meirelles, 2005)
53 Milk (Gus Van Sant, 2008)
54 Papai Noel às Avessas (Terry Zwigoff, 2003)
55 Chopper (Andrew Dominik, 2000)
56 Volver (Pedro Almodovar, 2006)
57 The Consequences of Love (Paolo Sorrentino, 2004)
58 Shaun of the Dead (Edgar Wright, 2004)
59 Ser e Ter (Nicolas Philibert, 2002)
60 A Lula e a Baleia (Noah Baumbach, 2005)
61 A Viagem de Chihiro (Hayao Miyazaki, 2001)
62 O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy (Adam McKay, 2004)
63 Sangue Negro (Paul Thomas Anderson, 2007)
64 A Criança (Jean-Pierre Dardenne/Luc Dardenne, 2005)
65 Valsa Com Bashir (Ari Folman, 2008)
66 Cidade de Deus (Fernando Meirelles, Katia Lund, 2002)
67 Gomorra (Matteo Garrone, 2008)
68 Memento (Christopher Nolan, 2000)
69 Persépolis (Vincent Paronnaud, Marjane Satrapi, 2007)
70 Entre os Muros da Escola (Laurent Cantet, 2008)
71 Monstros S/A (Pete Docter/David Silverman/lee Unkrich, 2001)
72 Guerra ao Terror (Kathryn Bigelow, 2008)
73 De Tanto Bater, Meu Coração Parou (Jacques Audiard, 2005)
74 O Labirinto do Fauno (Guillermo Del Toro, 2006)
75 Fale com Ela (Pedro Almodóvar, 2002)
76 Control (Anton Corbijn, 2007)
77 Tiros em Columbine (Michael Moore, 2002)
78 About Schmidt (Alexander Payne, 2002)
79 Le Grand Voyage (Ismael Ferroukhi, 2004)
80 Eu, Você e Todos Nós (Miranda July, 2005)
81 In The Loop (Armando Iannucci, 2009)
82 Yi Yi: A One and a Two (Edward Yang, 2000)
83 Ventos da Liberdade (Ken Loach, 2006)
84 Hotel Ruanda (Terry George, 2004)
85 A Professora de Piano (Michael Haneke, 2001)
86 O Orfanato (Juan Antonio Bayona, 2007)
87 Time and Winds (Reha Erdem, 2006)
88 Os Excêntricos Tenenbaums (Wes Anderson, 2001)
89 Escola de Rock (Richard Linklater, 2003)
90 Penetras Bons de Bico (David Dobkin, 2005)
91 Lantana (Ray Lawrence, 2001)
92 Estranhos de Passagem (Stephen Frears, 2002)
93 O Clã das Adagas Voadoras (Zhang Yimou, 2004)
94 Uma Verdade Inconveniente (Davis Guggenheim, 2006)
95 Amores Brutos (Alejandro González Iñárritu, 2000)
96 Morvern Callar (Lynne Ramsay, 2002)
97 Sympathy for Lady Vengeance (Park Chan-Wook, 2005)
98 Crash (Paul Haggis, 2004)
99 Battle Royale (Kinji Fukasaku, 2000)
100 O Diabo Veste Prada (David Frankel, 2006)
sábado, 7 de novembro de 2009
Governo de SP, trabalhando por você! (ironia)

meus caros, imaginem se um deputado petista utilizasse área de proteção ambiental de uma estatal como a petrobras, ou outra qquer, seria um auê né?
agora olha a noticinha que encontro na folha hj:
“O resort Refúgio Cheiro de Mato, do deputado estadual Celino Cardoso (PSDB), terá que compensar os danos ambientais provocados em terrenos que lhe foram cedidos de graça pela Sabesp em Mairiporã, na Grande São Paulo. ”
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u649081.shtml
governo de sp, trabalhando por vc!
PETIÇÃO CONTRA O ATO MÉDICO!

Aqui vai um pedido de participação de todos na petição on line contra o
ato médico.
Basicamente se trata de um projeto de lei já aprovado na camara e que
caso seja votado no Senado, vai restringir a ação de mais de 5 milhões
de profissionais da saúde.
Quem propõe o projeto diz que somente estão tentando definir quais são
as ações que cabem aos médicos, mas na verdade estão propondo um modelo
centralizador (volta ao passado), onde o médico é a figura central e
todos os demais profissionais ficarão subordinados a eles.
Para quem acredita que o médico é uma figura fundamental no modelo de
atenção a saúde, porém que deve vir ao lado integrando equipes com os
demais profissionais, por favor vote.
As profissões prejudicadas pelo ato médico são: Biologia, Biomedicina,
Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social,
Odontologia, Técnicos em Radiologia e Acupuntura.
Para não me mover por impulso, fui estudar o projeto e é realmente
absurdo. Além de prejudicar milhões de profissionais vai gerar um
retrocesso nos poucos avanços que conseguimos com a saúde até hoje.
O artigo abaixo ajuda a entender melhor a questão:
http://www.universi a.com.br/ materia/materia. jsp?id=5151
Para votar:
NÃO AO ATO MÉDICO
Acessem: http://www.petition online.com/ 100108/petition. html
O site está em inglês, por isso mandamos algumas instruções:
Após lerem a petição e concordarem em assinar, devem clicar em "Click Here
to Sign Petition".
Depois surgirá uma página com retângulos a serem preenchidos com Nome e
email (obrigatórios) . Feito isso, cliquem em "Preview your Signature". E
depois é só confirmar.
Pronto, receberá um email de confirmação automaticamente.
Ajude! e passe para quem vocês acham que possam ajudar também!!!
As assinaturas serão encaminhadas ao SENADO e ao PRESIDENTE LULA.
Cordialmente, SINDACTA e demais entidades em defesa da Acupuntura.
--
2 de outubro de 2009 a 2 de janeiro de 2010
Marcha Mundial pela Paz e Não Violência
http://www.marchamu ndial.org. br
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
MENSALÃO TUCANO!

Saiu no Globo online:
O corajoso Ministro Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal apresentou a primeira parte de seu relatório sobre a investigação de crime do tucano mineiro Eduardo Azeredo no assim chamado “mensalão” (*).
A segunda parte deve ser lida amanhã.
Mas, o corajoso Ministro já deu a entender que considera o tucano mineiro criminoso.
Barbosa afirmou que a operação para formar Caixa Dois, com o famoso Marcos Valério e Banco Rural é muito parecida com a outra que envolveu os petistas sob a liderança de José Dirceu.
Na verdade, Eduardo Azeredo é o Pai do Mensalão.
O sistema começou com ele.
Estão com Azeredo, desde o início, Marcos Valério e Daniel Dantas, seu patrocinador, o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
(Sobre as vinculações genéticas entre Daniel Dantas e os tucanos, leia Mauro Santayana e a candidatura de Fernando Henrique à Presidência da Republica.)
E, por aí, começa uma nova fase na carreira de Dantas.
Já, já, na esteira da corrupção eleitoral, ele terá um encontro marcado com Joaquim Barbosa.
Clique aqui para ler sobre esse iminente encontro memorável em “Você pode correr, mas não pode se esconder, disse Joe Louis”.
Joaquim Barbosa foi glorificado pelo PiG (**), quando indiciou os petistas do mensalão.
A Veja, a última Flor do Fascio, o entronizou na capa.
Agora, quando indiciar Eduardo Azeredo, merecerá do PiG (**) o esquecimento e o escárnio.
O PiG (**) não perdoa.
Gosta mesmo é do Gilmar Dantas (***).
Paulo Henrique Amorim
(*) Como diz Mino Carta, ainda está por provar-se um mensalão. O mais provável é que se trate de uma operação do tipo Caixa 2, tão velha quanto a Sé de Braga.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
O ministro Joaquim Barbosa, do STF, acaba de concluir seu voto sobre o caso do mensalão tucano, no qual o senador e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) é acusado do desvio de verbas de estatais de Minas para sua campanha eleitoral.
O voto de Barbosa, de 180 páginas, começou a ser lido ontem e só foi concluído na tarde dessa quinta-feira, 5.
Barbosa enumerou, exaustivamente, todos os indícios que apontam para a participação do tucano nos crimes que lhe são imputados. O ministro recaptulou a parte do voto exposta ontem, na qual aceita a acusação formulada pelo Procuradora-Geral da República, que aponta lavagem deR$ 3,5 milhões, desviados de estatais de Minas sob pretexto de patrocínio de um evento esportivo, o Enduro da Indpendência, para a campanha tucana.
“Ante o exposto aceito a denúncia de lavagem de dinheiro, a exemplo do que fiz na sessão anterior, por peculato”, disse Barbosa ao final da leitura de seu voto. “Determino o exercício imediato da instrução, independente de eventuais embargos declaratórios, sobretudo porque envolve fatos que ocorreram há 15 anos, portanto, a possibilidade de prescrição é alta”, completou.
Encerrada a leitura do voto de Barbosa, relator da denúncia, os ministros do STF iniciaram discussão sobre o caso. Se a maioria dos ministros votar com o relator, o STF inicia a ação penal que torna Eduardo Azeredo réu do mensalão tucano.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A "mocinha" Brasília
Uma antiga integrante volta a casa! Amanda Borba, segue seu texto!
Bem vinda de volta!
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domingo, 18 de outubro de 2009
A "mocinha" Brasília
Brasília já foi tida como a cidade-progresso, o exemplo de urbanismo, o baluarte dos 50 anos em 5, de Juscelino Kubistchek, a suprema visão de futuro. O que, entretanto, pouco se comenta é sobre a isenção ética da cidade com relação aos despudores, aos desacatos à sociedade, aos desmandos políticos e ao inabalável ego do Planalto Central.
É preciso ter fé pra viver em Brasília. E, acima de tudo, fé na própria cidade, cenário de grandes realizações. Ou o indivíduo se rende à autoridade política imposta ou acaba caindo em contradição com o próprio espaço em que vive, já que personifica o Estado. Brasília discute, Brasília comanda e, principalmente, Brasília decide o que é o certo a se fazer. Embora, muitas vezes, o certo seja assim concebido apenas por uma visão, a da própria Brasília.
Das demais regiões do país pouco se fala no que diz respeito a decisões políticas. Muito se escuta, entretanto, sobre gastos públicos, escândalos fiscais e corrupções eleitorais. Da Unidade Federativa, aqui ou acolá, ouve-se burburinhos de políticos metidos em mensalão ou dinheiro escondido dentro de cuecas. Pouco se cobra. Ficou do Absolutismo a lição: “o rei não precisa ser amado pelo seu povo, mas temido”. E Brasília foi aluno caxias, dos que sentam na frente e tiram boas notas. Não é admito réplicas, todos são cúmplices. Na verdade, o nome disso é “rabo preso”.
Entretanto, o conceito de Estado prevê, em sua própria fundação, uma função sociológica e crítico-normativa por parte daquilo que se diz sociedade. Cabe aos cidadãos, portanto, o papel de julgar e redefinir o papel de Brasília frente às decisões políticas. Não se deve confundir a esfera pública com a estatal. Como uma categoria histórica da sociedade burguesa, ela se formou, antes, em contraposição ao poder, no interesse de estabelecer um Estado de direito que assegurasse, por lei e sanções,o bem-estar de todos. O Estado – é preciso reiterar – é pra todos. O direito é de todos. A sanção, leis e normas também devem ser para todos. Com a fiscalização pública, não deveria ser diferente.
Por ser sede do Governo, Brasília não garante sua poltrona reservada na sala VIP das isenções. Muito pelo contrário, deveria atuar no sentido de assegurar as necessidades do país inteiro. Regalias não vieram no pacote que garantiu à cidade o direito de se tornar palco de decisões políticas. Ganha relevo, então, o papel da sociedade civil contraposta à realidade que pauta a cidade de JK como inocente dentro dos acontecimentos correntes no Brasil. E seja qual for o final da epopéia, Brasília não será um protótipo perfeito de “mocinha”.
Bem vinda de volta!
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domingo, 18 de outubro de 2009
A "mocinha" Brasília
Brasília já foi tida como a cidade-progresso, o exemplo de urbanismo, o baluarte dos 50 anos em 5, de Juscelino Kubistchek, a suprema visão de futuro. O que, entretanto, pouco se comenta é sobre a isenção ética da cidade com relação aos despudores, aos desacatos à sociedade, aos desmandos políticos e ao inabalável ego do Planalto Central.
É preciso ter fé pra viver em Brasília. E, acima de tudo, fé na própria cidade, cenário de grandes realizações. Ou o indivíduo se rende à autoridade política imposta ou acaba caindo em contradição com o próprio espaço em que vive, já que personifica o Estado. Brasília discute, Brasília comanda e, principalmente, Brasília decide o que é o certo a se fazer. Embora, muitas vezes, o certo seja assim concebido apenas por uma visão, a da própria Brasília.
Das demais regiões do país pouco se fala no que diz respeito a decisões políticas. Muito se escuta, entretanto, sobre gastos públicos, escândalos fiscais e corrupções eleitorais. Da Unidade Federativa, aqui ou acolá, ouve-se burburinhos de políticos metidos em mensalão ou dinheiro escondido dentro de cuecas. Pouco se cobra. Ficou do Absolutismo a lição: “o rei não precisa ser amado pelo seu povo, mas temido”. E Brasília foi aluno caxias, dos que sentam na frente e tiram boas notas. Não é admito réplicas, todos são cúmplices. Na verdade, o nome disso é “rabo preso”.
Entretanto, o conceito de Estado prevê, em sua própria fundação, uma função sociológica e crítico-normativa por parte daquilo que se diz sociedade. Cabe aos cidadãos, portanto, o papel de julgar e redefinir o papel de Brasília frente às decisões políticas. Não se deve confundir a esfera pública com a estatal. Como uma categoria histórica da sociedade burguesa, ela se formou, antes, em contraposição ao poder, no interesse de estabelecer um Estado de direito que assegurasse, por lei e sanções,o bem-estar de todos. O Estado – é preciso reiterar – é pra todos. O direito é de todos. A sanção, leis e normas também devem ser para todos. Com a fiscalização pública, não deveria ser diferente.
Por ser sede do Governo, Brasília não garante sua poltrona reservada na sala VIP das isenções. Muito pelo contrário, deveria atuar no sentido de assegurar as necessidades do país inteiro. Regalias não vieram no pacote que garantiu à cidade o direito de se tornar palco de decisões políticas. Ganha relevo, então, o papel da sociedade civil contraposta à realidade que pauta a cidade de JK como inocente dentro dos acontecimentos correntes no Brasil. E seja qual for o final da epopéia, Brasília não será um protótipo perfeito de “mocinha”.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Lula: Um gênio que nao se compreende???
ENTREVISTAS DE LULA
Um gênio que não se compreende?
Por Eugênio Bucci em 28/10/2009
** Dois sentidos convergentes
O título deste artigo tem dois sentidos óbvios – são distintos, mas não são divergentes. O primeiro é mais imediato: refere-se a um gênio que não compreende a si mesmo, que não sabe dizer como é que ele próprio funciona, como pensa, quais máximas guiam suas ações – e, não obstante, ele funciona, pensa e age com maestria. O segundo sentido indaga se o suposto gênio não carece da compreensão dos seus contemporâneos. O interessante é que um e outro sentido nos servem. Por um ou por outro, chegaremos ao mesmo lugar. Pode ser um bom lugar, desde que essa condição que se vai associar à figura do presidente da República, a condição de um político genial, seja posta, por enquanto, sempre diante de uma interrogação. A genialidade não é algo que se afirme assim, sem mais nem menos. Mas, na altura em que nos encontramos, já é algo que se pode ao menos perguntar.
Fora isso, há ainda outros sentidos nesse título, mas desses não nos ocuparemos agora.
** Da genialidade como defeito
A percepção de que Lula tem um quê de genial começa a ser falada por aí, embora um tanto timidamente, com parcimônia. Com um toque curioso: ela aparece mais em discursos que criticam e menos naqueles que elogiam o presidente. Por exemplo: há poucos dias, o articulista José Nêumanne Pinto anotou com todas as letras: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um gênio da política e disso não dá para duvidar." ("Banzé brasuca em Tegucigalpa", O Estado de S. Paulo, 30/9/2009)
Os aliados preferem não se manifestar sobre a poderosa intuição de seu líder, talvez para não passarem por bajuladores – embora, não raro, sejam pouco mais que bajuladores. Já os adversários lhe reconhecem os dons de raríssima acuidade política. Como eu disse, aqui e ali esse reconhecimento já se faz notar. Alguns, no entanto, ao se permitirem admitir o brilho político de Lula, adotam não o tom de elogio, como fez Nêumanne, mas um tom de admoestação. É gozado. Eles não o aplaudem: eles o acusam de ser um virtuose no jogo do poder. Eles o acusam de ganhar todas, de driblar os adversários a ponto de fazê-los perder o rumo, eles o acusam de ser um craque. A sua eventual genialidade, portanto, vira uma espécie de vantagem indevida, uma forma de concorrência desleal. Se dizem que ele é um craque, dizem-no apenas para pedir que se comporte, para exigir dele que não abuse de sua superioridade individual. É quase como se pleiteassem que o presidente fosse considerado hors-concours logo de uma vez, já que, contra ele, os normais não conseguem competir.
Repito que não é esse o caso de José Nêumanne Pinto, mas, em geral, o discurso daqueles que tentam desqualificar o presidente passou por uma transição particularíssima. Antes, eles o atacavam porque ele não tinha diploma, não era poliglota e não lia cinco livros por semana. Agora, atacam-no por ter inteligência, sensibilidade e capacidade de liderança acima da média, mesmo sem ter pós-doc, mesmo sem saber recitar de cor, e em alemão, A crítica da razão pura.
Atacam-no porque seus talentos se converteram agravantes, que encobririam seus defeitos e os vícios presentes em seu governo. O raciocínio desses opositores é elementar: o fato de Lula ser um exímio articulador melhora o governo – o que, vejam bem, é péssimo, pois vem camuflar a incompetência que o cerca. O fato de Lula saber se comunicar com todas as camadas sociais, e isso de forma espontânea, sem ter de chamar os marqueteiros para "traduzir" suas mensagens, torna seu prestígio incontestável, dentro e fora do Brasil – o que é terrível, tenebrosamente terrível, pois mascara os interesses escusos que o sustentam. Segundo essa visão, que se expressa como um resmungo, teria sido melhor para a democracia se Lula fosse apenas mais um medíocre. Mas ele não é. Oh, Deus, ele não é medíocre.
Lula enxerga três, quatro lances adiante e sabe levá-los em conta quando realiza o movimento presente – o que em xadrez é banal, mas em política representa um dom bastante incomum. Para aflição dos antagonistas, é assim que Lula é. E não há o que fazer.
A questão não é se Lula age certo ou errado, se ele é virtuoso ou não. Quando se fala em "genialidade" do presidente, ao menos no sentido que isso vem aparecendo, o que se tem em mente é o fato de que suas jogadas políticas são, cada vez mais, coroadas de êxito. Ele é um animal político eficaz, como poucas vezes se viu. Não importa se para o bem ou para o mal: ele é eficaz. O que ele encasqueta de levar adiante acaba dando certo. É nesse contexto que, agora, os adversários deram de xingar o presidente de genial, mesmo que à boca pequena. É bem isso: eles o xingam de genial. Com inconformismo, com cara feia, reconhecem em Lula essa superioridade relativa. E assim, xingando-o de genial, eles se reconciliam internamente com uma atitude que, em si mesmos, julgam ser generosa.
Além disso, xingar o presidente de brilhante, de inteligente, de genial tem lhes servido de cobertura para que, por meio de um aparente elogio, reafirmem extemporaneamente preconceitos antigos. Eles continuam acreditando que quem não tem diploma não pode governar, mas, em vez de dizer isso, afirmam apenas que o caso de Lula não é parâmetro, não conta, pois ele afinal de contas é um tipo excepcional, é a exceção que não revoga, mas confirma a regra antiga. Dizer então que Lula é um gênio, um tipo único, é um modo de dizer que não surgirão outros iguais. Mais cedo ou mais tarde, as coisas voltarão ao "normal".
É fascinante como se tecem as teias dos sentidos. Concedendo o título de "genial" ao presidente da República, os adversários dizem o que querem e, provavelmente sem notar, denunciam de si mesmos o que gostariam de dissimular. De novo, é o caso de alertar: também no discurso desses que se opõem a Lula há outros sentidos divergentes, além dos que realcei aqui, mas por enquanto não vamos nos ocupar dos demais. Já temos um bolo de sentidos mais do que suficiente.
**...e por falar em sentidos contraditórios
Do mesmo modo, há toneladas de sentidos divergentes e mesmo contraditórios nas profusas declarações de Lula à imprensa. E também nos comícios ou, como se prefere oficialmente, nos atos de governo para fiscalização ou inauguração de obras. Pululam frases que rendem panos e mais panos para mangas e mais mangas na prosa dos comentaristas políticos. A elas se dedicam os exegetas hodiernos, intrigados com o fato de que as palavras desajeitadas do presidente contrastam com a precisão inacreditável de seus movimentos na arena política. De que modo elas os explicariam? Por meio de que charadas, de que cifras, de quais enigmas? Como interpretá-las? Como, por meio delas, entender um pouco melhor o personagem?
A fala de Lula sobre os atos de Lula é fraca, é insuficiente. Sempre. A fala de Lula é constrangedoramente inferior à performance de Lula. Mesmo assim, espera-se dela que ilumine os milhões de pontos escuros de seu estilo prático. Espera-se com razão. Fora seu discurso, não há muitos outros lugares de onde tirar a chave para os movimentos que ele faz. Por isso, suas entrevistas e suas declarações se revestem de tão grande interesse. Não só por ele ser o maior político em atividade hoje no Brasil. Não só por ele ser a autoridade máxima no Estado. Também porque existe esse descompasso enervante entre a clareza premonitória de seus atos na disputa política – quase sempre bem sucedidos – e a precariedade de suas palavras, que só são mais expressivas quando são mais desastradas. É esse desacerto e essa imprevisibilidade, aparentemente fora de controle, que tornam tão atraentes as declarações de Lula.
(Um parênteses. Há aqui uma distinção necessária. Quando fala para os eleitores ou para os públicos internacionais, Lula é claríssimo. Sua comunicação é quase impecável. O ruído acontece quando dele se quer ouvir a teoria sobre a política que ele faz. Aí é que o sentido se bifurca sucessivamente. Quando fala de seu modo de agir, a fala de Lula é sempre insuficiente e refratária.)
Enfim, das declarações de Lula à imprensa não se conseguem extrair explicações cristalinas sobre sua ação política. No entanto, quando ele escorrega, quando erra no jeito de falar, acaba revelando involuntariamente o que talvez preferisse manter invisível. Lula se explica melhor quando se trai pela fala. Por isso é que, também nas suas entrevistas e nos seus pronunciamentos, os sentidos cruzados aparecem. E, nesse caso, são muito, mas muito mais interessantes do que os sentidos arrevesados dos que o criticam duramente por ser genial.
Não que Lula não tenha consciência de seu lugar na História. Passados já sete anos de governo, é indiscutível que ele domina bem o papel que lhe cabe. Tanto para o que é bom, modernizante, justo etc., como para o que não é tão bom assim – como os pactos com o fisiologismo e o pragmatismo excessivo, que ele dá sinais de firmar por não enxergar alternativas. O ponto é que sabemos que Lula tem essa consciência de si não pelo que ele diz, mas pelo que ele faz. São os seus gestos que transmitem essa consciência. A sua fala apenas confunde o observador.
O Lula orador não é um bom intérprete do agente Lula – daí a sensação de que, talvez, ele mesmo não se compreenda muito bem. Talvez por isso mesmo, sua fala segue tão irresistível. Por baixo dos sentidos aparentes, insinua-se um riquíssimo acervo de revelações inadvertidas. Vale repetir: também as entrevistas de Lula têm seus múltiplos sentidos – e alguns deles nos interessam aqui.
** Alhos, bugalhos e atos falhos
Vez por outra, as declarações do presidente enunciam o oposto do que ele talvez pretendesse proclamar. Isso acontece com todos nós, não há dúvidas, mas, em se tratando de Lula, o processo chega a ser clamoroso. Mais ou menos assim: ao se referir a um atributo positivo que julga ter, o presidente expõe outro, negativo, que gostaria de ocultar. Não que ele esteja mentindo quanto ao primeiro – o atributo positivo que ele acredita ter. Ele diz a verdade. Mas o outro aspecto, o segundo, o que ele gostaria de sonegar, é também verdadeiro e contradiz o primeiro, sem, contudo, anulá-lo. Assim, o presidente deixa que seu interlocutor lhe veja as contradições – que por enquanto são insolúveis.
Vamos a um exemplo. No dia 12 de agosto de 2009, uma quarta-feira de manhã, Lula compareceu ao culto de comemoração de 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil. A celebração aconteceu na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro. Logo depois, a notícia estaria nos jornais, como na reportagem que Luciana Nunes Leal e Alberto Komatsu escreveram para O Estado de S. Paulo no dia seguinte.
Na ocasião, Lula reclamou da qualidade da programação de TV, a pretexto de defender os valores da família – que, em nosso país, são valores bastante associados à tradição e à família. Segundo o relato dos dois repórteres, o presidente criticou o excesso de violência e afirmou que, se houvesse aferição de "quantos filmes falam de integração familiar, de amor, de paz", viria à tona que o porcentual "é infinitamente menor do que a quantidade de filmes que começam atirando, terminam atirando e no meio matam pessoas que a gente nem consegue entender por quê".
Lula prosseguiu: "Muito mais graves que os problemas econômicos, sociais, tem um problema crônico que é a degradação da estrutura familiar deste país. Quantos momentos de bons ensinamentos temos na televisão, nacional e importada?"
De saída, já existe, aí, uma fratura no discurso: ao reclamar da TV, Lula acaba declarando que vê muita TV, o que não lhe cairia bem, já que, segundo o seu próprio juízo, a TV é tão ruim. Mas essa fratura não é central para o que este artigo pretende focalizar. Por isso, será deixada de lado. Passemos adiante.
Ainda segundo a reportagem do Estadão, Lula disse que está na Presidência "por obra de Deus", no que contou com a anuência do reverendo Guilhermino Cunha, segundo o qual o presidente foi "eleito pelo povo e abençoado por Deus". Entre todas, a frase mais reveladora só viria quando o presidente se retirava da catedral. Na despedida, ele declarou aos jornalistas: "Valeu a pena viver meu cristianismo por algumas horas".
Fixemo-nos então nesse arremate. Ele nos interessa mais de perto. Segundo a frase presidencial, "cristianismo" é algo que se "vive" dentro de uma igreja, durante a cerimônia religiosa, por "algumas horas". Por decorrência lógica, quando o sujeito está fora da igreja, vive outras condições de sua existência, mas não o seu "cristianismo". Surge aí a contradição entre aquilo que o autor da declaração se apressa em manifestar de si (que ele tem dentro de si o "cristianismo") e aquilo que o incomoda, ou seja, o fato de ele não viver seu "cristianismo" durante todas as horas do dia.
Sendo assim, cabe perguntar: que tipo de coisa ele estaria "vivendo" nessas outras horas? Uma crítica fácil seria dizer que Lula não compreende o significado da palavra cristianismo. Ele parece não entender que ou bem o sujeito tenta viver o cristianismo durante as 24 horas do dia, ou bem o sujeito não é cristão. Claramente, essa seria uma crítica possível. Ocorre que, além de fácil, ela seria falsa. Não é por aí. Lula não deixa de saber o que se entende por essa palavra, cristianismo. Não é bem de ignorância teológica que ele padece, mas de uma dor subjetiva. Uma lâmina o espreita e, dela, o presidente se sente instado a dar conta – como se precisasse confessar que tangencia o fio da navalha. Essa lâmina é o pragmatismo violento que a política vem exigindo de seus praticantes no Brasil.
Na fala oblíqua do presidente, essa lâmina tem parte com o pecado. Lula não se vê como um não-cristão, ele sequer deixa de ser cristão segundo seu próprio juízo, mas, de vez em quando, é obrigado a rezar fora do catecismo, quer dizer, é obrigado a se pautar por outra cartilha, e isso o aporrinha (um pouco, apenas um pouco, mas aporrinha). Ele não chega a se ajoelhar para outros deuses, mas vai até eles e, diante deles, procede às confraternizações necessárias. Não vê como escapar disso e, nesse sentido, lamenta-se.
O que nós temos aqui não é uma mentira oposta a uma verdade. Temos duas verdades. Podemos tomá-las como duas verdades porque elas são perfeitamente verdadeiras para aquele que as enuncia. Mais ainda: duas verdades que se opõem, mas nenhuma tem força suficiente para anular a outra. Então, ambas coexistem, em permanente contradição.
Lula quis dizer que é um cristão (o que é verdade) e acabou dizendo que, nas outras horas do dia, é outras coisas além de cristão (o que também é verdade). Entre essas outras coisas, encontra-se a profissão de político, que lhe impõe um preço alto. Ao que se pode deduzir de suas palavras, o preço que lhe é cobrado é um custo de consciência. Ou, pelo menos, um custo que ele desejaria ver computado como um custo de consciência.
De novo, é preciso dizer: há mais sentidos nisso tudo, mas, por agora, esses aí nos bastam. Mesmo porque prosseguiremos aqui com os conflitos religiosos mais íntimos de Lula, pois eles continuaram habitando a sua fala por mais tempo.
** O ato falho que reincide
Mais recentemente, em entrevista exclusiva a Kennedy Alencar, da Folha de S. Paulo, o mesmo político soltou uma afirmação que virou a principal manchete do jornal de quinta-feira, 22 de outubro de 2009: "`No Brasil, Jesus teria que se aliar a Judas´, diz Lula". Outra vez, emergem aí dilemas da consciência cristã. Outra vez, brotam os sentidos contraditórios.
FOLHA - Ciro disse que o sr. e FHC foram tolerantes com o patrimonialismo para fazer aliança no Congresso. Ou seja, aceitaram a prática de usar bens públicos como privados.
LULA - Qualquer um que ganhar as eleições, pode ser o maior xiita deste país ou o maior direitista, não conseguirá montar o governo fora da realidade política. Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do oceano Atlântico. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.
Consta que alguém da CNBB logo cuidou de ralhar elegantemente com o presidente acerca da correta interpretação dos evangelhos. Falou-se em fariseus e saduceus, alianças, traições e um pouco mais. Mas não é isso o que vem ao caso – aqui, no caso deste artigo. O que clama no discurso, agora, é que o entrevistado tenta se comparar a Jesus Cristo, não por julgar-se ao nível dele, mas porque não enxerga, de fato, alternativas a um jogo político que o força a buscar o apoio dos patrimonialistas. Nem Cristo faria diferente, ele diz. Assim, expondo-se em um sacrilégio brando, busca uma branda expiação da culpa. Lula não se considera melhor do que Jesus. Lula não se considera igual a Cristo. Apenas confessa, humildemente, que, nessa matéria, a política brasileira, da qual ele entende muito bem, nem Cristo poderia montar uma base aliada mais limpa do que a que ele mesmo construiu.
O encerramento da entrevista também nos interessa:
FOLHA - É o que explica o sr. ter reatado com Collor, apesar do jogo baixo na campanha de 1989?
LULA - Minha relação com o Collor é a de um presidente com um senador da base.
FOLHA - Dá aperto no peito?
LULA - Não tenho razão para carregar mágoa ou ressentimento. Quando o cidadão tem mágoa, só ele sofre. Quando se chega à Presidência, a responsabilidade nas suas costas é de tal envergadura que você não tem o direito de ser pequeno.
Assim como os adversários que se sentem generosos quando elogiam o presidente da República por sua notável competência de articulador, Lula parece sentir como uma grandeza de sua parte a capacidade de tolerar os vícios pré-históricos dos que lhe dão sustentação. Ao declarar indiretamente sua grandeza ("você não tem o direito de ser pequeno"), o entrevistado se outorga o perdão que a ele tanta falta faz. A outros, a expressão "você não tem o direito de ser pequeno" poderia significar "você não tem o direito de ter princípios", mas não é isso que conta agora. Para Lula, o fundamental é que o sujeito não tem o direito de ser inflexível. E não vamos discutir aqui se ele tem ou não tem razão nisso, pois aí a discussão seria política, e sairia dos registros estritos dos sentidos que se descolam do discurso concreto.
Só o que se quer demonstrar aqui é que, também agora, o discurso fala pelo avesso. Diz o contrário do que aparentemente pretende dizer e, também aí, diz a verdade – mas uma verdade invertida. Lula diz a verdade quando afirma que o sujeito não tem o direito de ser pequeno. Como isso, diz – o que é incontestável – que precisou sacrificar suas "pequenezas" para conseguir fazer política. Tanto assim que nem Jesus Cristo poderia fazer diferente. Ele fala como quem está convencido de que não pecou, mesmo que ninguém o tenha acusado de pecado.
Prosseguindo, outra vez é preciso afirmar que, também aqui, há ainda outras verdades (invertidas ou não) dentro do mesmo discurso. Outra vez, não vamos delas nos ocupar.
** Eles não sabem o que fazem
Falando em Jesus Cristo, que entrou nessa história mais ou menos como Pôncio Pilatos entrou naquela outra, a que chamam "Credo", ele talvez dissesse ao que chamava de "Pai": "Perdoai-os, eles não sabem o que fazem". Ou: "Perdoai-os, eles não sabem o que falam". Não sabem mesmo. Não sabemos. Ninguém sabe inteiramente, por definição, o que comparece à sua própria fala. A fala é falha, amalgamada de erros, saltos, atos falhos. Somos seres ideológicos não por acalentarmos uma carta de valores que pretendemos traduzir em realidade, não porque queiramos "mudar o mundo" (por favor, não é por isso), mas porque não sabemos o que fazemos ou falamos. Ou por que fazemos. Ou como falamos. E, no entanto, fazemos. E falamos.
Ao falarmos, deixamos no ar as nervuras abertas do manto de palavras embaixo do qual gostaríamos de nos esconder. Queremos nos esconder de quem?
Falemos ainda um pouco da genialidade posta como interrogação.
Há aqueles que se destacam porque parecem ter parte com as leis da natureza e realizam proezas impossíveis aos comuns. Lula sabe o que não sabe que sabe e, por sabê-lo, age como um craque. Age, talvez, por não se preocupar em saber – porque o saber, talvez, o aprisionasse. Seu espírito político sabe – sua fala apenas rasteja ao redor do que seu espírito sabe.
Vamos comparar, porque é inevitável: parece que Garrincha também era um craque – mas que não lhe pedissem para explicar planos táticos, armações de meio campo, contra-ataques e polivalências. Ele seria incapaz de explicar. Sabia fazer, mas não sabia dizer nada das fundamentações do que fazia. Ele sabia, no corpo, que a bola obedecia aos seus comandos, mesmo que tivesse de desafiar a lei da gravidade. Ia lá e... fazia. Pelo menos é o que contam.
Bem, a metáfora esportiva é sempre a pior possível – sobretudo aqui, neste texto, onde não existe uma única letra que goste de futebol – e, não obstante, é com ela que caminharemos para o final. Penso que justamente por explicar tão mal o jogo político que conduz tão bem é que Lula se diferenciou dos concorrentes. Nele, a política é natural. Como se fosse pré-lingüística. Como se fosse infra-lógica. Isso é possível? Não sei – e não importa.
A sua fala cheia de ranhuras, de imperfeições, de quebras sintáticas e anacolutos abissais acaba servindo de comprovação do que nele começa a tomar a forma de uma genialidade atípica. É a prova cabal de que o melhor que ele sabe ele o sabe apenas intuitivamente. O que nos outros é cálculo estudado, nele é reflexo filtrado e refiltrado por uma sabedoria indecifrável. É assim que o que ele fala tem cada vez mais interesse. E é cada vez mais fascinante tentar decifrar. Mesmo quando a gente não consegue.
Um gênio que não se compreende?
Por Eugênio Bucci em 28/10/2009
** Dois sentidos convergentes
O título deste artigo tem dois sentidos óbvios – são distintos, mas não são divergentes. O primeiro é mais imediato: refere-se a um gênio que não compreende a si mesmo, que não sabe dizer como é que ele próprio funciona, como pensa, quais máximas guiam suas ações – e, não obstante, ele funciona, pensa e age com maestria. O segundo sentido indaga se o suposto gênio não carece da compreensão dos seus contemporâneos. O interessante é que um e outro sentido nos servem. Por um ou por outro, chegaremos ao mesmo lugar. Pode ser um bom lugar, desde que essa condição que se vai associar à figura do presidente da República, a condição de um político genial, seja posta, por enquanto, sempre diante de uma interrogação. A genialidade não é algo que se afirme assim, sem mais nem menos. Mas, na altura em que nos encontramos, já é algo que se pode ao menos perguntar.
Fora isso, há ainda outros sentidos nesse título, mas desses não nos ocuparemos agora.
** Da genialidade como defeito
A percepção de que Lula tem um quê de genial começa a ser falada por aí, embora um tanto timidamente, com parcimônia. Com um toque curioso: ela aparece mais em discursos que criticam e menos naqueles que elogiam o presidente. Por exemplo: há poucos dias, o articulista José Nêumanne Pinto anotou com todas as letras: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um gênio da política e disso não dá para duvidar." ("Banzé brasuca em Tegucigalpa", O Estado de S. Paulo, 30/9/2009)
Os aliados preferem não se manifestar sobre a poderosa intuição de seu líder, talvez para não passarem por bajuladores – embora, não raro, sejam pouco mais que bajuladores. Já os adversários lhe reconhecem os dons de raríssima acuidade política. Como eu disse, aqui e ali esse reconhecimento já se faz notar. Alguns, no entanto, ao se permitirem admitir o brilho político de Lula, adotam não o tom de elogio, como fez Nêumanne, mas um tom de admoestação. É gozado. Eles não o aplaudem: eles o acusam de ser um virtuose no jogo do poder. Eles o acusam de ganhar todas, de driblar os adversários a ponto de fazê-los perder o rumo, eles o acusam de ser um craque. A sua eventual genialidade, portanto, vira uma espécie de vantagem indevida, uma forma de concorrência desleal. Se dizem que ele é um craque, dizem-no apenas para pedir que se comporte, para exigir dele que não abuse de sua superioridade individual. É quase como se pleiteassem que o presidente fosse considerado hors-concours logo de uma vez, já que, contra ele, os normais não conseguem competir.
Repito que não é esse o caso de José Nêumanne Pinto, mas, em geral, o discurso daqueles que tentam desqualificar o presidente passou por uma transição particularíssima. Antes, eles o atacavam porque ele não tinha diploma, não era poliglota e não lia cinco livros por semana. Agora, atacam-no por ter inteligência, sensibilidade e capacidade de liderança acima da média, mesmo sem ter pós-doc, mesmo sem saber recitar de cor, e em alemão, A crítica da razão pura.
Atacam-no porque seus talentos se converteram agravantes, que encobririam seus defeitos e os vícios presentes em seu governo. O raciocínio desses opositores é elementar: o fato de Lula ser um exímio articulador melhora o governo – o que, vejam bem, é péssimo, pois vem camuflar a incompetência que o cerca. O fato de Lula saber se comunicar com todas as camadas sociais, e isso de forma espontânea, sem ter de chamar os marqueteiros para "traduzir" suas mensagens, torna seu prestígio incontestável, dentro e fora do Brasil – o que é terrível, tenebrosamente terrível, pois mascara os interesses escusos que o sustentam. Segundo essa visão, que se expressa como um resmungo, teria sido melhor para a democracia se Lula fosse apenas mais um medíocre. Mas ele não é. Oh, Deus, ele não é medíocre.
Lula enxerga três, quatro lances adiante e sabe levá-los em conta quando realiza o movimento presente – o que em xadrez é banal, mas em política representa um dom bastante incomum. Para aflição dos antagonistas, é assim que Lula é. E não há o que fazer.
A questão não é se Lula age certo ou errado, se ele é virtuoso ou não. Quando se fala em "genialidade" do presidente, ao menos no sentido que isso vem aparecendo, o que se tem em mente é o fato de que suas jogadas políticas são, cada vez mais, coroadas de êxito. Ele é um animal político eficaz, como poucas vezes se viu. Não importa se para o bem ou para o mal: ele é eficaz. O que ele encasqueta de levar adiante acaba dando certo. É nesse contexto que, agora, os adversários deram de xingar o presidente de genial, mesmo que à boca pequena. É bem isso: eles o xingam de genial. Com inconformismo, com cara feia, reconhecem em Lula essa superioridade relativa. E assim, xingando-o de genial, eles se reconciliam internamente com uma atitude que, em si mesmos, julgam ser generosa.
Além disso, xingar o presidente de brilhante, de inteligente, de genial tem lhes servido de cobertura para que, por meio de um aparente elogio, reafirmem extemporaneamente preconceitos antigos. Eles continuam acreditando que quem não tem diploma não pode governar, mas, em vez de dizer isso, afirmam apenas que o caso de Lula não é parâmetro, não conta, pois ele afinal de contas é um tipo excepcional, é a exceção que não revoga, mas confirma a regra antiga. Dizer então que Lula é um gênio, um tipo único, é um modo de dizer que não surgirão outros iguais. Mais cedo ou mais tarde, as coisas voltarão ao "normal".
É fascinante como se tecem as teias dos sentidos. Concedendo o título de "genial" ao presidente da República, os adversários dizem o que querem e, provavelmente sem notar, denunciam de si mesmos o que gostariam de dissimular. De novo, é o caso de alertar: também no discurso desses que se opõem a Lula há outros sentidos divergentes, além dos que realcei aqui, mas por enquanto não vamos nos ocupar dos demais. Já temos um bolo de sentidos mais do que suficiente.
**...e por falar em sentidos contraditórios
Do mesmo modo, há toneladas de sentidos divergentes e mesmo contraditórios nas profusas declarações de Lula à imprensa. E também nos comícios ou, como se prefere oficialmente, nos atos de governo para fiscalização ou inauguração de obras. Pululam frases que rendem panos e mais panos para mangas e mais mangas na prosa dos comentaristas políticos. A elas se dedicam os exegetas hodiernos, intrigados com o fato de que as palavras desajeitadas do presidente contrastam com a precisão inacreditável de seus movimentos na arena política. De que modo elas os explicariam? Por meio de que charadas, de que cifras, de quais enigmas? Como interpretá-las? Como, por meio delas, entender um pouco melhor o personagem?
A fala de Lula sobre os atos de Lula é fraca, é insuficiente. Sempre. A fala de Lula é constrangedoramente inferior à performance de Lula. Mesmo assim, espera-se dela que ilumine os milhões de pontos escuros de seu estilo prático. Espera-se com razão. Fora seu discurso, não há muitos outros lugares de onde tirar a chave para os movimentos que ele faz. Por isso, suas entrevistas e suas declarações se revestem de tão grande interesse. Não só por ele ser o maior político em atividade hoje no Brasil. Não só por ele ser a autoridade máxima no Estado. Também porque existe esse descompasso enervante entre a clareza premonitória de seus atos na disputa política – quase sempre bem sucedidos – e a precariedade de suas palavras, que só são mais expressivas quando são mais desastradas. É esse desacerto e essa imprevisibilidade, aparentemente fora de controle, que tornam tão atraentes as declarações de Lula.
(Um parênteses. Há aqui uma distinção necessária. Quando fala para os eleitores ou para os públicos internacionais, Lula é claríssimo. Sua comunicação é quase impecável. O ruído acontece quando dele se quer ouvir a teoria sobre a política que ele faz. Aí é que o sentido se bifurca sucessivamente. Quando fala de seu modo de agir, a fala de Lula é sempre insuficiente e refratária.)
Enfim, das declarações de Lula à imprensa não se conseguem extrair explicações cristalinas sobre sua ação política. No entanto, quando ele escorrega, quando erra no jeito de falar, acaba revelando involuntariamente o que talvez preferisse manter invisível. Lula se explica melhor quando se trai pela fala. Por isso é que, também nas suas entrevistas e nos seus pronunciamentos, os sentidos cruzados aparecem. E, nesse caso, são muito, mas muito mais interessantes do que os sentidos arrevesados dos que o criticam duramente por ser genial.
Não que Lula não tenha consciência de seu lugar na História. Passados já sete anos de governo, é indiscutível que ele domina bem o papel que lhe cabe. Tanto para o que é bom, modernizante, justo etc., como para o que não é tão bom assim – como os pactos com o fisiologismo e o pragmatismo excessivo, que ele dá sinais de firmar por não enxergar alternativas. O ponto é que sabemos que Lula tem essa consciência de si não pelo que ele diz, mas pelo que ele faz. São os seus gestos que transmitem essa consciência. A sua fala apenas confunde o observador.
O Lula orador não é um bom intérprete do agente Lula – daí a sensação de que, talvez, ele mesmo não se compreenda muito bem. Talvez por isso mesmo, sua fala segue tão irresistível. Por baixo dos sentidos aparentes, insinua-se um riquíssimo acervo de revelações inadvertidas. Vale repetir: também as entrevistas de Lula têm seus múltiplos sentidos – e alguns deles nos interessam aqui.
** Alhos, bugalhos e atos falhos
Vez por outra, as declarações do presidente enunciam o oposto do que ele talvez pretendesse proclamar. Isso acontece com todos nós, não há dúvidas, mas, em se tratando de Lula, o processo chega a ser clamoroso. Mais ou menos assim: ao se referir a um atributo positivo que julga ter, o presidente expõe outro, negativo, que gostaria de ocultar. Não que ele esteja mentindo quanto ao primeiro – o atributo positivo que ele acredita ter. Ele diz a verdade. Mas o outro aspecto, o segundo, o que ele gostaria de sonegar, é também verdadeiro e contradiz o primeiro, sem, contudo, anulá-lo. Assim, o presidente deixa que seu interlocutor lhe veja as contradições – que por enquanto são insolúveis.
Vamos a um exemplo. No dia 12 de agosto de 2009, uma quarta-feira de manhã, Lula compareceu ao culto de comemoração de 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil. A celebração aconteceu na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro. Logo depois, a notícia estaria nos jornais, como na reportagem que Luciana Nunes Leal e Alberto Komatsu escreveram para O Estado de S. Paulo no dia seguinte.
Na ocasião, Lula reclamou da qualidade da programação de TV, a pretexto de defender os valores da família – que, em nosso país, são valores bastante associados à tradição e à família. Segundo o relato dos dois repórteres, o presidente criticou o excesso de violência e afirmou que, se houvesse aferição de "quantos filmes falam de integração familiar, de amor, de paz", viria à tona que o porcentual "é infinitamente menor do que a quantidade de filmes que começam atirando, terminam atirando e no meio matam pessoas que a gente nem consegue entender por quê".
Lula prosseguiu: "Muito mais graves que os problemas econômicos, sociais, tem um problema crônico que é a degradação da estrutura familiar deste país. Quantos momentos de bons ensinamentos temos na televisão, nacional e importada?"
De saída, já existe, aí, uma fratura no discurso: ao reclamar da TV, Lula acaba declarando que vê muita TV, o que não lhe cairia bem, já que, segundo o seu próprio juízo, a TV é tão ruim. Mas essa fratura não é central para o que este artigo pretende focalizar. Por isso, será deixada de lado. Passemos adiante.
Ainda segundo a reportagem do Estadão, Lula disse que está na Presidência "por obra de Deus", no que contou com a anuência do reverendo Guilhermino Cunha, segundo o qual o presidente foi "eleito pelo povo e abençoado por Deus". Entre todas, a frase mais reveladora só viria quando o presidente se retirava da catedral. Na despedida, ele declarou aos jornalistas: "Valeu a pena viver meu cristianismo por algumas horas".
Fixemo-nos então nesse arremate. Ele nos interessa mais de perto. Segundo a frase presidencial, "cristianismo" é algo que se "vive" dentro de uma igreja, durante a cerimônia religiosa, por "algumas horas". Por decorrência lógica, quando o sujeito está fora da igreja, vive outras condições de sua existência, mas não o seu "cristianismo". Surge aí a contradição entre aquilo que o autor da declaração se apressa em manifestar de si (que ele tem dentro de si o "cristianismo") e aquilo que o incomoda, ou seja, o fato de ele não viver seu "cristianismo" durante todas as horas do dia.
Sendo assim, cabe perguntar: que tipo de coisa ele estaria "vivendo" nessas outras horas? Uma crítica fácil seria dizer que Lula não compreende o significado da palavra cristianismo. Ele parece não entender que ou bem o sujeito tenta viver o cristianismo durante as 24 horas do dia, ou bem o sujeito não é cristão. Claramente, essa seria uma crítica possível. Ocorre que, além de fácil, ela seria falsa. Não é por aí. Lula não deixa de saber o que se entende por essa palavra, cristianismo. Não é bem de ignorância teológica que ele padece, mas de uma dor subjetiva. Uma lâmina o espreita e, dela, o presidente se sente instado a dar conta – como se precisasse confessar que tangencia o fio da navalha. Essa lâmina é o pragmatismo violento que a política vem exigindo de seus praticantes no Brasil.
Na fala oblíqua do presidente, essa lâmina tem parte com o pecado. Lula não se vê como um não-cristão, ele sequer deixa de ser cristão segundo seu próprio juízo, mas, de vez em quando, é obrigado a rezar fora do catecismo, quer dizer, é obrigado a se pautar por outra cartilha, e isso o aporrinha (um pouco, apenas um pouco, mas aporrinha). Ele não chega a se ajoelhar para outros deuses, mas vai até eles e, diante deles, procede às confraternizações necessárias. Não vê como escapar disso e, nesse sentido, lamenta-se.
O que nós temos aqui não é uma mentira oposta a uma verdade. Temos duas verdades. Podemos tomá-las como duas verdades porque elas são perfeitamente verdadeiras para aquele que as enuncia. Mais ainda: duas verdades que se opõem, mas nenhuma tem força suficiente para anular a outra. Então, ambas coexistem, em permanente contradição.
Lula quis dizer que é um cristão (o que é verdade) e acabou dizendo que, nas outras horas do dia, é outras coisas além de cristão (o que também é verdade). Entre essas outras coisas, encontra-se a profissão de político, que lhe impõe um preço alto. Ao que se pode deduzir de suas palavras, o preço que lhe é cobrado é um custo de consciência. Ou, pelo menos, um custo que ele desejaria ver computado como um custo de consciência.
De novo, é preciso dizer: há mais sentidos nisso tudo, mas, por agora, esses aí nos bastam. Mesmo porque prosseguiremos aqui com os conflitos religiosos mais íntimos de Lula, pois eles continuaram habitando a sua fala por mais tempo.
** O ato falho que reincide
Mais recentemente, em entrevista exclusiva a Kennedy Alencar, da Folha de S. Paulo, o mesmo político soltou uma afirmação que virou a principal manchete do jornal de quinta-feira, 22 de outubro de 2009: "`No Brasil, Jesus teria que se aliar a Judas´, diz Lula". Outra vez, emergem aí dilemas da consciência cristã. Outra vez, brotam os sentidos contraditórios.
FOLHA - Ciro disse que o sr. e FHC foram tolerantes com o patrimonialismo para fazer aliança no Congresso. Ou seja, aceitaram a prática de usar bens públicos como privados.
LULA - Qualquer um que ganhar as eleições, pode ser o maior xiita deste país ou o maior direitista, não conseguirá montar o governo fora da realidade política. Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do oceano Atlântico. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.
Consta que alguém da CNBB logo cuidou de ralhar elegantemente com o presidente acerca da correta interpretação dos evangelhos. Falou-se em fariseus e saduceus, alianças, traições e um pouco mais. Mas não é isso o que vem ao caso – aqui, no caso deste artigo. O que clama no discurso, agora, é que o entrevistado tenta se comparar a Jesus Cristo, não por julgar-se ao nível dele, mas porque não enxerga, de fato, alternativas a um jogo político que o força a buscar o apoio dos patrimonialistas. Nem Cristo faria diferente, ele diz. Assim, expondo-se em um sacrilégio brando, busca uma branda expiação da culpa. Lula não se considera melhor do que Jesus. Lula não se considera igual a Cristo. Apenas confessa, humildemente, que, nessa matéria, a política brasileira, da qual ele entende muito bem, nem Cristo poderia montar uma base aliada mais limpa do que a que ele mesmo construiu.
O encerramento da entrevista também nos interessa:
FOLHA - É o que explica o sr. ter reatado com Collor, apesar do jogo baixo na campanha de 1989?
LULA - Minha relação com o Collor é a de um presidente com um senador da base.
FOLHA - Dá aperto no peito?
LULA - Não tenho razão para carregar mágoa ou ressentimento. Quando o cidadão tem mágoa, só ele sofre. Quando se chega à Presidência, a responsabilidade nas suas costas é de tal envergadura que você não tem o direito de ser pequeno.
Assim como os adversários que se sentem generosos quando elogiam o presidente da República por sua notável competência de articulador, Lula parece sentir como uma grandeza de sua parte a capacidade de tolerar os vícios pré-históricos dos que lhe dão sustentação. Ao declarar indiretamente sua grandeza ("você não tem o direito de ser pequeno"), o entrevistado se outorga o perdão que a ele tanta falta faz. A outros, a expressão "você não tem o direito de ser pequeno" poderia significar "você não tem o direito de ter princípios", mas não é isso que conta agora. Para Lula, o fundamental é que o sujeito não tem o direito de ser inflexível. E não vamos discutir aqui se ele tem ou não tem razão nisso, pois aí a discussão seria política, e sairia dos registros estritos dos sentidos que se descolam do discurso concreto.
Só o que se quer demonstrar aqui é que, também agora, o discurso fala pelo avesso. Diz o contrário do que aparentemente pretende dizer e, também aí, diz a verdade – mas uma verdade invertida. Lula diz a verdade quando afirma que o sujeito não tem o direito de ser pequeno. Como isso, diz – o que é incontestável – que precisou sacrificar suas "pequenezas" para conseguir fazer política. Tanto assim que nem Jesus Cristo poderia fazer diferente. Ele fala como quem está convencido de que não pecou, mesmo que ninguém o tenha acusado de pecado.
Prosseguindo, outra vez é preciso afirmar que, também aqui, há ainda outras verdades (invertidas ou não) dentro do mesmo discurso. Outra vez, não vamos delas nos ocupar.
** Eles não sabem o que fazem
Falando em Jesus Cristo, que entrou nessa história mais ou menos como Pôncio Pilatos entrou naquela outra, a que chamam "Credo", ele talvez dissesse ao que chamava de "Pai": "Perdoai-os, eles não sabem o que fazem". Ou: "Perdoai-os, eles não sabem o que falam". Não sabem mesmo. Não sabemos. Ninguém sabe inteiramente, por definição, o que comparece à sua própria fala. A fala é falha, amalgamada de erros, saltos, atos falhos. Somos seres ideológicos não por acalentarmos uma carta de valores que pretendemos traduzir em realidade, não porque queiramos "mudar o mundo" (por favor, não é por isso), mas porque não sabemos o que fazemos ou falamos. Ou por que fazemos. Ou como falamos. E, no entanto, fazemos. E falamos.
Ao falarmos, deixamos no ar as nervuras abertas do manto de palavras embaixo do qual gostaríamos de nos esconder. Queremos nos esconder de quem?
Falemos ainda um pouco da genialidade posta como interrogação.
Há aqueles que se destacam porque parecem ter parte com as leis da natureza e realizam proezas impossíveis aos comuns. Lula sabe o que não sabe que sabe e, por sabê-lo, age como um craque. Age, talvez, por não se preocupar em saber – porque o saber, talvez, o aprisionasse. Seu espírito político sabe – sua fala apenas rasteja ao redor do que seu espírito sabe.
Vamos comparar, porque é inevitável: parece que Garrincha também era um craque – mas que não lhe pedissem para explicar planos táticos, armações de meio campo, contra-ataques e polivalências. Ele seria incapaz de explicar. Sabia fazer, mas não sabia dizer nada das fundamentações do que fazia. Ele sabia, no corpo, que a bola obedecia aos seus comandos, mesmo que tivesse de desafiar a lei da gravidade. Ia lá e... fazia. Pelo menos é o que contam.
Bem, a metáfora esportiva é sempre a pior possível – sobretudo aqui, neste texto, onde não existe uma única letra que goste de futebol – e, não obstante, é com ela que caminharemos para o final. Penso que justamente por explicar tão mal o jogo político que conduz tão bem é que Lula se diferenciou dos concorrentes. Nele, a política é natural. Como se fosse pré-lingüística. Como se fosse infra-lógica. Isso é possível? Não sei – e não importa.
A sua fala cheia de ranhuras, de imperfeições, de quebras sintáticas e anacolutos abissais acaba servindo de comprovação do que nele começa a tomar a forma de uma genialidade atípica. É a prova cabal de que o melhor que ele sabe ele o sabe apenas intuitivamente. O que nos outros é cálculo estudado, nele é reflexo filtrado e refiltrado por uma sabedoria indecifrável. É assim que o que ele fala tem cada vez mais interesse. E é cada vez mais fascinante tentar decifrar. Mesmo quando a gente não consegue.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Entrevista do lula: "a crítica do SERRA é menos importante"
Entrevista de Lula a Kennedy Alencar… Só um trechinho:
FOLHA – O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tem uma crítica…
LULA – “Deixa eu falar do câmbio.
…………………..Depois respondo à crítica do Serra, que é menos importante para mim, para você e para o povo brasileiro……………………………..
O câmbio sempre foi uma preocupação nossa. Se um dia você for presidente da República e sentar naquela cadeira, vai entrar na sua sala uma turma reclamando que o dólar está baixo, porque ele é exportador e está perdendo. Quando sai, entra a turma dos compradores, importadores, que acham que o dólar está maravilhoso, que é preciso manter assim. Aí entra o ministro da Fazenda, o presidente do Banco Central e dizem que é maravilhoso o dólar baixo porque controla a inflação.
Agora, antes que aconteça, uma superentrada de dólares no Brasil, reduzindo muito o valor do dólar em relação ao real, criando problema na balança comercial, e com algumas empresas exportadores tendo problema, nós demos um sinal com o IOF [Imposto sobre Operações Financeiros, que passou a ser cobrado no ingresso de capitais]. Demos um sinal para ver se a gente equilibra.
FOLHA – Especialistas dizem que o IOF será inócuo?
LULA – Se for inócuo, mudamos. Há uma disputa. O setor produtivo totalmente favorável, e o financeiro totalmente contrário. Isso é importante, porque significa que o governo está no caminho do meio, e aí é mais fácil a gente acertar.
FOLHA – A crítica básica do Serra é a seguinte: o Banco Central jogou fora na crise um bilhete premiado, que seria a oportunidade de baixar mais os juros sem custo. Agora, a crise acabou, a taxa está alta, pode ter que aumentar e jogou fora o bilhete premiado?
LULA – “Vivi os dois lados. Quando se é oposição, você acha, pensa, acredita. Quando é governo, faz ou não faz. Toma decisão.
…………………….. O Serra participou de um governo oito anos. Tiveram condições de tomar decisões e não tomaram. Obviamente, qualquer um que for presidente, tem o direito de tomar a posição que bem entender. É como jogador bater pênalti. Brincando todo mundo marca gol. Na hora do pega para capar, até pessoas como o Zico e o Sócrates perderam pênalti………………………..”
(*)Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
FOLHA – O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tem uma crítica…
LULA – “Deixa eu falar do câmbio.
…………………..Depois respondo à crítica do Serra, que é menos importante para mim, para você e para o povo brasileiro……………………………..
O câmbio sempre foi uma preocupação nossa. Se um dia você for presidente da República e sentar naquela cadeira, vai entrar na sua sala uma turma reclamando que o dólar está baixo, porque ele é exportador e está perdendo. Quando sai, entra a turma dos compradores, importadores, que acham que o dólar está maravilhoso, que é preciso manter assim. Aí entra o ministro da Fazenda, o presidente do Banco Central e dizem que é maravilhoso o dólar baixo porque controla a inflação.
Agora, antes que aconteça, uma superentrada de dólares no Brasil, reduzindo muito o valor do dólar em relação ao real, criando problema na balança comercial, e com algumas empresas exportadores tendo problema, nós demos um sinal com o IOF [Imposto sobre Operações Financeiros, que passou a ser cobrado no ingresso de capitais]. Demos um sinal para ver se a gente equilibra.
FOLHA – Especialistas dizem que o IOF será inócuo?
LULA – Se for inócuo, mudamos. Há uma disputa. O setor produtivo totalmente favorável, e o financeiro totalmente contrário. Isso é importante, porque significa que o governo está no caminho do meio, e aí é mais fácil a gente acertar.
FOLHA – A crítica básica do Serra é a seguinte: o Banco Central jogou fora na crise um bilhete premiado, que seria a oportunidade de baixar mais os juros sem custo. Agora, a crise acabou, a taxa está alta, pode ter que aumentar e jogou fora o bilhete premiado?
LULA – “Vivi os dois lados. Quando se é oposição, você acha, pensa, acredita. Quando é governo, faz ou não faz. Toma decisão.
…………………….. O Serra participou de um governo oito anos. Tiveram condições de tomar decisões e não tomaram. Obviamente, qualquer um que for presidente, tem o direito de tomar a posição que bem entender. É como jogador bater pênalti. Brincando todo mundo marca gol. Na hora do pega para capar, até pessoas como o Zico e o Sócrates perderam pênalti………………………..”
(*)Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Vai po, vota no SERRA - TREM EM SP PARA POR FALTA DE ENERGIA!
E ainda vai ter alguem chamando eles de "vandalos"...fica vendo.
Saiu no Portal R7:
Trem para na zona leste e passageiros fazem quebra-quebra em vagão
Linha Luz-Guaianazes parou perto da antiga estação Patriarca por falta de energia
Passageiros da linha de trem Luz – Guaianazes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se revoltaram com a falta de energia dentro dos vagões e iniciaram um tumulto dentro dos vagões que pararam perto da antiga estação Patriarca do sistema, por volta das 18h50 desta quarta-feira (21).
Portas e janelas do trem foram quebrados pelos usuários durante o tumulto, como disse o tesoureiro Dário Ferreira do Nascimento, que estava no trem na hora da confusão.
Ele disse que o trem parou com metade da composição na plataforma da estação desativada e a outra metade para fora do local de desembarque. O problema era elétrico e todo o trem ficou às escuras. Como o ar condicionado não funciona sem energia, os vagões ficaram muito abafados, disse Nascimento.
O usuário disse que após cinco minutos de paralisação do trem, os passageiros do vagão onde estava começaram a quebrar as portas e janelas por causa do calor. Nascimento disse que não participou do quebra-quebra:
- Achei que eles esperaram pouco tempo para começar a quebrar tudo.
Saiu no Portal R7:
Trem para na zona leste e passageiros fazem quebra-quebra em vagão
Linha Luz-Guaianazes parou perto da antiga estação Patriarca por falta de energia
Passageiros da linha de trem Luz – Guaianazes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se revoltaram com a falta de energia dentro dos vagões e iniciaram um tumulto dentro dos vagões que pararam perto da antiga estação Patriarca do sistema, por volta das 18h50 desta quarta-feira (21).
Portas e janelas do trem foram quebrados pelos usuários durante o tumulto, como disse o tesoureiro Dário Ferreira do Nascimento, que estava no trem na hora da confusão.
Ele disse que o trem parou com metade da composição na plataforma da estação desativada e a outra metade para fora do local de desembarque. O problema era elétrico e todo o trem ficou às escuras. Como o ar condicionado não funciona sem energia, os vagões ficaram muito abafados, disse Nascimento.
O usuário disse que após cinco minutos de paralisação do trem, os passageiros do vagão onde estava começaram a quebrar as portas e janelas por causa do calor. Nascimento disse que não participou do quebra-quebra:
- Achei que eles esperaram pouco tempo para começar a quebrar tudo.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
10 vereadores cassados PSDB E DEM
Câmara de SP: Justiça cassa seis vereadores do PSDB e quatro do DEM
O juiz eleitoral Aloísio Sérgio Resende Silveira cassou e tornou inelegíveis por três anos um suplente e 13 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que receberam, nas eleições de 2008, doações da Associação Imobiliária Brasileira (AIB).A entidade que diz representar os interesses do setor imobiliário ganhou notoriedade no último pleito por figurar entre os maiores financiadoras de campanha – foram R$ 2,94 milhões apenas a 26 candidatos vitoriosos da capital. Uma investigação do Ministério Público Estadual, contudo, apontou que a AIB seria um braço do Secovi (sindicato das imobiliárias e administradoras).
Entre os 13 vereadores cassados estão seis do PSDB e quatro do DEM, incluindo Carlos Bezerra Júnior, o líder da bancada tucana; o vice-presidente da Casa, Dalton Silvano (PSDB) e o ex-presidente da Assembléia, Carlos Apolinário (DEM). A Câmara tem 55 vereadores.
Os outros vereadores condenados são: Domingos Dissei (DEM), Marta Costa (DEM),Adilson Amadeu (PTB), Gilson Barreto (PSDB), Adolfo Quintas (PSDB), Abou Anni (PV), Ricardo Teixeira (PSDB), Wadin Mutran (PP), Ushitaro Kamia (DEM) e Claudinho (PSDB). O suplente condenado é Marcus Vinícius de Almeida Ferreira.
Em 2008, somando as doações aos candidatos derrotados e àqueles que concorreram em outras cidades – 44 políticos no total –, A AIB doou um montante que chega a R$ 4,43 milhões. Como a Lei Eleitoral (9.504/97) limita a doação das entidades a 2% de sua receita no ano anterior, a AIB teria de ter arrecadado no mínimo R$ 325 milhões em 2007, se for levado em consideração os valores doados em 2008. Segundo o MP, a entidade não mostrou ter essa capacidade financeira.
A entidade não tem funcionários registrados e a sede, na Avenida Brigadeiro Luís Antonio, é um escritório fechado, sem expediente de trabalho. Dois anos antes, em 2006, a AIB já havia caído na malha fina da Receita Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por doações irregulares.
Com informações da Agência Estado
O juiz eleitoral Aloísio Sérgio Resende Silveira cassou e tornou inelegíveis por três anos um suplente e 13 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que receberam, nas eleições de 2008, doações da Associação Imobiliária Brasileira (AIB).A entidade que diz representar os interesses do setor imobiliário ganhou notoriedade no último pleito por figurar entre os maiores financiadoras de campanha – foram R$ 2,94 milhões apenas a 26 candidatos vitoriosos da capital. Uma investigação do Ministério Público Estadual, contudo, apontou que a AIB seria um braço do Secovi (sindicato das imobiliárias e administradoras).
Entre os 13 vereadores cassados estão seis do PSDB e quatro do DEM, incluindo Carlos Bezerra Júnior, o líder da bancada tucana; o vice-presidente da Casa, Dalton Silvano (PSDB) e o ex-presidente da Assembléia, Carlos Apolinário (DEM). A Câmara tem 55 vereadores.
Os outros vereadores condenados são: Domingos Dissei (DEM), Marta Costa (DEM),Adilson Amadeu (PTB), Gilson Barreto (PSDB), Adolfo Quintas (PSDB), Abou Anni (PV), Ricardo Teixeira (PSDB), Wadin Mutran (PP), Ushitaro Kamia (DEM) e Claudinho (PSDB). O suplente condenado é Marcus Vinícius de Almeida Ferreira.
Em 2008, somando as doações aos candidatos derrotados e àqueles que concorreram em outras cidades – 44 políticos no total –, A AIB doou um montante que chega a R$ 4,43 milhões. Como a Lei Eleitoral (9.504/97) limita a doação das entidades a 2% de sua receita no ano anterior, a AIB teria de ter arrecadado no mínimo R$ 325 milhões em 2007, se for levado em consideração os valores doados em 2008. Segundo o MP, a entidade não mostrou ter essa capacidade financeira.
A entidade não tem funcionários registrados e a sede, na Avenida Brigadeiro Luís Antonio, é um escritório fechado, sem expediente de trabalho. Dois anos antes, em 2006, a AIB já havia caído na malha fina da Receita Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por doações irregulares.
Com informações da Agência Estado
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
PSDB E SEU MARKETING
É um trecho da entrevista do marqueteiro do Zé Pedágio(serra), Luiz González:
LUIZ GONZÁLEZ, MARQUETEIRO DO PSDB, CHUTA O PAU DA BARRACA!
Trechos da entrevista a Valor (13).
1. SUPERIORIDADE DOS PAULISTAS!
“Lula fez campanha para Marta. Foi para o palanque e resultou em quê? Nada. Não levantou meio ponto porque o eleitor aqui é atento”. “São Paulo sempre é uma eleição complicada. É um lugar com opinião pública forte, gente informada, urbanizada, antenada”.
2. FOGO AMIGO!
“Fez reunião no Palácio do Planalto com 17 ministros, despachou um para cada Estado e escalou para aparecerem no ‘Bom Dia Brasil’, ‘Jornal Hoje’, ‘Jornal Nacional’ e ‘Jornal da Globo’. Várias entrevistas do PT metendo a ripa no Alckmin e do nosso lado ninguém. O Tasso (Jereissati) estava no interior do Ceará, o Sérgio Guerra, em Pernambuco, o César Maia sumiu”. “No Amazonas, que tem 2 milhões, perdemos por 900 mil votos. Amazonas virou Minas, que é o terceiro colégio eleitoral do país, porque os dois candidatos da base do Alckmin, Arthur Virgílio e Amazonino Mendes, brigaram o tempo todo e nenhum deles conseguiu defender o candidato da acusação de que ele acabaria com a Zona Franca”.
3. ESSA MULHER!
“Uma coisa é o Lula, outra é essa mulher [Dilma] que ninguém sabe de onde veio”.
4. CLIENTELA DO PMDB!
“Não. Isso não é garantido, pois ninguém sabe se eles (PMDB) vão ajudar mesmo. Alguns só ajudam se receberem recurso material, outros até ajudam adversários”.
5. CIRO GOMES NANICO!
“Aquele pequenininho lá não vai governar porque não consegue agregar. Tem dois que são pra valer e dois nanicos. Segundo porque ele é verborrágico e alguém vai provocá-lo”.
6. MARINA IRONIZADA!
“É uma candidata interessante, bacana, com história bacana, com aura de seriedade”.
7. PALOCCI É RÉU!
“Tem uma série de coisas de quando ele foi prefeito de Ribeirão Preto que ainda não foram resolvidas, assim como o caso do caseiro Francenildo que também não foi resolvido na opinião pública”.
De onde veio esse cavalheiro ?
Quem é Luiz González ?
González já se inscreveu na História Universal da Marketologia.
O candidato dele, Gerado Alckmin, teve menos votos no segundo turno do que no primeiro, na ultima eleição presidencial.
Coisa de gênio.
Só comparável às manifestações geniais de seu atual freguês, o Zé Pedágio, como, por exemplo, mandar vender banana a quilo.
Quem o Luiz González pensa que é ?
Que basta ser paulista e tucano para ser levado a sério ?
Quer dizer então, que só o eleitor de São Paulo presta, porque vota em tucano ?
Eleitor de São Paulo é antenado, bem informado.
São Paulo tem uma opinião pública forte.
Sim, que elege Maluf, Russomano e Clodovil os deputados federais mais votados.
Quem González pensa que é ?
É porque ele foi do jornal nacional ?
(Do escalão secundário, diga-se de passagem. Nunca jogou na Primeira Divisão.)
Só porque ficou rico ?
O que o González e o Zé Pedágio pensam, por exemplo, do eleitor nordestino ?
Do nordeste, onde a opinião pública é fraca…
Que o eleitor nordestino é um idiota ?
O culpado pela péssima qualidade do ensino publico de São Paulo ?
Quer dizer que os tucanos não-paulistas são todos uns traíras ?
E a Dilma, essa mulher que ninguém sabe de onde veio ?
O que essa mulher já fez na vida ?
Quem o Gonzalez pensa que é ?
E o Ciro ?
Um nanico que vai cair na primeira casca de banana que ele, Gonzalez, jogar ?
E o Lula, um pobre coitado, que veio pedir voto para a Marta e tomou uma surra dele, do Gonzalez ?
Quem o Gonzalez pensa que é ?
Pensa que é o Serra ?
fonte: conversa afiada
LUIZ GONZÁLEZ, MARQUETEIRO DO PSDB, CHUTA O PAU DA BARRACA!
Trechos da entrevista a Valor (13).
1. SUPERIORIDADE DOS PAULISTAS!
“Lula fez campanha para Marta. Foi para o palanque e resultou em quê? Nada. Não levantou meio ponto porque o eleitor aqui é atento”. “São Paulo sempre é uma eleição complicada. É um lugar com opinião pública forte, gente informada, urbanizada, antenada”.
2. FOGO AMIGO!
“Fez reunião no Palácio do Planalto com 17 ministros, despachou um para cada Estado e escalou para aparecerem no ‘Bom Dia Brasil’, ‘Jornal Hoje’, ‘Jornal Nacional’ e ‘Jornal da Globo’. Várias entrevistas do PT metendo a ripa no Alckmin e do nosso lado ninguém. O Tasso (Jereissati) estava no interior do Ceará, o Sérgio Guerra, em Pernambuco, o César Maia sumiu”. “No Amazonas, que tem 2 milhões, perdemos por 900 mil votos. Amazonas virou Minas, que é o terceiro colégio eleitoral do país, porque os dois candidatos da base do Alckmin, Arthur Virgílio e Amazonino Mendes, brigaram o tempo todo e nenhum deles conseguiu defender o candidato da acusação de que ele acabaria com a Zona Franca”.
3. ESSA MULHER!
“Uma coisa é o Lula, outra é essa mulher [Dilma] que ninguém sabe de onde veio”.
4. CLIENTELA DO PMDB!
“Não. Isso não é garantido, pois ninguém sabe se eles (PMDB) vão ajudar mesmo. Alguns só ajudam se receberem recurso material, outros até ajudam adversários”.
5. CIRO GOMES NANICO!
“Aquele pequenininho lá não vai governar porque não consegue agregar. Tem dois que são pra valer e dois nanicos. Segundo porque ele é verborrágico e alguém vai provocá-lo”.
6. MARINA IRONIZADA!
“É uma candidata interessante, bacana, com história bacana, com aura de seriedade”.
7. PALOCCI É RÉU!
“Tem uma série de coisas de quando ele foi prefeito de Ribeirão Preto que ainda não foram resolvidas, assim como o caso do caseiro Francenildo que também não foi resolvido na opinião pública”.
De onde veio esse cavalheiro ?
Quem é Luiz González ?
González já se inscreveu na História Universal da Marketologia.
O candidato dele, Gerado Alckmin, teve menos votos no segundo turno do que no primeiro, na ultima eleição presidencial.
Coisa de gênio.
Só comparável às manifestações geniais de seu atual freguês, o Zé Pedágio, como, por exemplo, mandar vender banana a quilo.
Quem o Luiz González pensa que é ?
Que basta ser paulista e tucano para ser levado a sério ?
Quer dizer então, que só o eleitor de São Paulo presta, porque vota em tucano ?
Eleitor de São Paulo é antenado, bem informado.
São Paulo tem uma opinião pública forte.
Sim, que elege Maluf, Russomano e Clodovil os deputados federais mais votados.
Quem González pensa que é ?
É porque ele foi do jornal nacional ?
(Do escalão secundário, diga-se de passagem. Nunca jogou na Primeira Divisão.)
Só porque ficou rico ?
O que o González e o Zé Pedágio pensam, por exemplo, do eleitor nordestino ?
Do nordeste, onde a opinião pública é fraca…
Que o eleitor nordestino é um idiota ?
O culpado pela péssima qualidade do ensino publico de São Paulo ?
Quer dizer que os tucanos não-paulistas são todos uns traíras ?
E a Dilma, essa mulher que ninguém sabe de onde veio ?
O que essa mulher já fez na vida ?
Quem o Gonzalez pensa que é ?
E o Ciro ?
Um nanico que vai cair na primeira casca de banana que ele, Gonzalez, jogar ?
E o Lula, um pobre coitado, que veio pedir voto para a Marta e tomou uma surra dele, do Gonzalez ?
Quem o Gonzalez pensa que é ?
Pensa que é o Serra ?
fonte: conversa afiada
domingo, 11 de outubro de 2009
Prêmio Nobel Obama
Chávez diz que Obama não fez "nada" para merecer prêmio Nobel
CARACAS, 11 de outubro (Reuters) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse neste domingo que o presidente norte-americano, Barack Obama, não fez nada além de ter pensamentos cheios de boas intenções para ganhar o Prêmio Nobel da Paz.
Chávez, que tem feito elogios pessoais a Obama junto a críticas às políticas "imperialistas" de seu governo, afirmou que pensava ser um erro quando leu que o líder norte-americano havia ganho.
"O que Obama fez para merecer esse prêmio? O júri considerou a esperança dele de um mundo livre de armas nucleares, esquecendo seu papel ao perpetuar as batalhas no Iraque e Afeganistão, e sua decisão de instalar novas bases militares na Colômbia, escreveu Chávez numa coluna.
"Pela primeira vez, estamos testemunhando uma premiação com o vencedor não tendo feito nada para merecê-lo: premiando alguém por intenções que estão muito longe de tornarem-se realidade."
Chávez disse que dar a Obama o prêmio Nobel foi como dar a um lançador de baseball um prêmio simplesmente por dizer que vai vencer 50 jogos e derrotar 500 batedores.
Embora comparem-se ao virulento discurso que frequentemente utiliza contra os Estados Unidos, as críticas de Chávez constrastaram com a avaliação de seu mentor, Fidel Castro.
O ex-presidente cubano disse que foi "uma medida positiva", que deixa implícitas críticas às políticas "genocidas" dos antecessores de Obama na Casa Branca.
Apesar de Caracas e Washington terem relações políticas hostis, os Estados Unidos permanecem como o maior importador de petróleo da Venezuela, país que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
(Reportagem de Andrew Cawthorne)
CARACAS, 11 de outubro (Reuters) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse neste domingo que o presidente norte-americano, Barack Obama, não fez nada além de ter pensamentos cheios de boas intenções para ganhar o Prêmio Nobel da Paz.
Chávez, que tem feito elogios pessoais a Obama junto a críticas às políticas "imperialistas" de seu governo, afirmou que pensava ser um erro quando leu que o líder norte-americano havia ganho.
"O que Obama fez para merecer esse prêmio? O júri considerou a esperança dele de um mundo livre de armas nucleares, esquecendo seu papel ao perpetuar as batalhas no Iraque e Afeganistão, e sua decisão de instalar novas bases militares na Colômbia, escreveu Chávez numa coluna.
"Pela primeira vez, estamos testemunhando uma premiação com o vencedor não tendo feito nada para merecê-lo: premiando alguém por intenções que estão muito longe de tornarem-se realidade."
Chávez disse que dar a Obama o prêmio Nobel foi como dar a um lançador de baseball um prêmio simplesmente por dizer que vai vencer 50 jogos e derrotar 500 batedores.
Embora comparem-se ao virulento discurso que frequentemente utiliza contra os Estados Unidos, as críticas de Chávez constrastaram com a avaliação de seu mentor, Fidel Castro.
O ex-presidente cubano disse que foi "uma medida positiva", que deixa implícitas críticas às políticas "genocidas" dos antecessores de Obama na Casa Branca.
Apesar de Caracas e Washington terem relações políticas hostis, os Estados Unidos permanecem como o maior importador de petróleo da Venezuela, país que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
(Reportagem de Andrew Cawthorne)
sábado, 10 de outubro de 2009
Bastardos inglórios
Filme bom pra quem gosta de tarantino.
mas pra quem é fã de vilões, o filme é genial.
vale ressaltar tambem a atuaçao do fazendeiro da primeira cena. simplesmente fantastico.
pena que ele se resume a esta cena.
o "vilão" do filme, é extraordinariamente inacreditavel de bom.
palmas para o ator.
mas pra quem é fã de vilões, o filme é genial.
vale ressaltar tambem a atuaçao do fazendeiro da primeira cena. simplesmente fantastico.
pena que ele se resume a esta cena.
o "vilão" do filme, é extraordinariamente inacreditavel de bom.
palmas para o ator.
Chutando (n)o ENEM.
- estamos atras de colaboradores para postar... qualquer coisa, só escrever ao lado no local de comentarios, demonstrando interesse e passando contato.
Quem chutar no Enem terá pontuação menor, adverte Ministério da Educação
O Ministério da Educação adverte: não adianta chutar no Enem. Será possível identificar, com base no padrão das respostas de cada candidato, quem acertou aleatoriamente uma determinada questão.
Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema.
O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Resposta ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre em 3 e 4 de outubro.
Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" --sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, as intermediárias e as difíceis.
Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem.
Participam dessa etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos do terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora --para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame.
É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram nas simples.
"É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem).
O segredo: coerência
Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos --e um vestibular com um número menor de perguntas.
Acertos
Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas --assim, responder de modo correto oito em dez questões não representa 80% na nota final.
Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete --em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos.
O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e ciências humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep.
Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis.
Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular das federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni -programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u585040.shtml
Quem chutar no Enem terá pontuação menor, adverte Ministério da Educação
O Ministério da Educação adverte: não adianta chutar no Enem. Será possível identificar, com base no padrão das respostas de cada candidato, quem acertou aleatoriamente uma determinada questão.
Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema.
O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Resposta ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre em 3 e 4 de outubro.
Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" --sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, as intermediárias e as difíceis.
Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem.
Participam dessa etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos do terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora --para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame.
É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram nas simples.
"É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem).
O segredo: coerência
Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos --e um vestibular com um número menor de perguntas.
Acertos
Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas --assim, responder de modo correto oito em dez questões não representa 80% na nota final.
Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete --em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos.
O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e ciências humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep.
Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis.
Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular das federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni -programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u585040.shtml
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Gilmar Mendes defende reajuste salarial para SI.
Como se já nao ganhassem muito...
Gilmar Mendes defende reajuste salarial de servidores do STF
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da Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, defendeu hoje o reajuste salarial dos servidores da Corte. A remuneração e as tabelas de cargos em comissão ganharão um reajuste de 15% --que começou a ser discutida nesta semana entre Mendes e presidente dos Tribunais Superiores e do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal e Territórios.
Segundo Mendes, o objetivo do reajuste é recompor a remuneração de técnicos e analistas judiciários e tornar a carreira mais atrativa em comparação as dos Poderes Executivo e Legislativo.
Senadores aproveitam aumento do STF para tentar elevar próprios salários
Senado aprova aumento salarial de ministros do STF para R$ 26.723 em 2010
Mendes disse ainda que o reajuste evita o "sucateamento" da mão de obra dos tribunais. "Se nós ficarmos defasados em relação à nossa capacidade de agregação de mão-de-obra, muito provavelmente teremos reflexos na qualidade dos nossos serviços, afinal os técnicos e os analistas judiciários são os gerentes de todas as nossas atividades", alertou.
Mendes afirmou que a proposta de reajuste será objeto de deliberação em sessão administrativa do STF e que o possível aumento só valerá a partir de 2011.
Para embasar a defesa da proposta de reajuste, Mendes disse que o STF perdeu neste ano 22% de seu quadro. "Estamos constatando que concursos realizados pelo Poder Judiciário se transformaram em ritual de passagem. Os aprovados vêm para cá e, em seguida, migram para outras carreiras. Isso porque a base inicial de remuneração para os cargos de gestores e analistas no Executivo está em torno de R$ 10 mil a R$ 11 mil. Aqui a base inicial é em torno de R$ 6 mil. Esse é o quadro real", disse.
Gilmar Mendes defende reajuste salarial de servidores do STF
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da Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, defendeu hoje o reajuste salarial dos servidores da Corte. A remuneração e as tabelas de cargos em comissão ganharão um reajuste de 15% --que começou a ser discutida nesta semana entre Mendes e presidente dos Tribunais Superiores e do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal e Territórios.
Segundo Mendes, o objetivo do reajuste é recompor a remuneração de técnicos e analistas judiciários e tornar a carreira mais atrativa em comparação as dos Poderes Executivo e Legislativo.
Senadores aproveitam aumento do STF para tentar elevar próprios salários
Senado aprova aumento salarial de ministros do STF para R$ 26.723 em 2010
Mendes disse ainda que o reajuste evita o "sucateamento" da mão de obra dos tribunais. "Se nós ficarmos defasados em relação à nossa capacidade de agregação de mão-de-obra, muito provavelmente teremos reflexos na qualidade dos nossos serviços, afinal os técnicos e os analistas judiciários são os gerentes de todas as nossas atividades", alertou.
Mendes afirmou que a proposta de reajuste será objeto de deliberação em sessão administrativa do STF e que o possível aumento só valerá a partir de 2011.
Para embasar a defesa da proposta de reajuste, Mendes disse que o STF perdeu neste ano 22% de seu quadro. "Estamos constatando que concursos realizados pelo Poder Judiciário se transformaram em ritual de passagem. Os aprovados vêm para cá e, em seguida, migram para outras carreiras. Isso porque a base inicial de remuneração para os cargos de gestores e analistas no Executivo está em torno de R$ 10 mil a R$ 11 mil. Aqui a base inicial é em torno de R$ 6 mil. Esse é o quadro real", disse.
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