sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A "mocinha" Brasília

Uma antiga integrante volta a casa! Amanda Borba, segue seu texto!
Bem vinda de volta!
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domingo, 18 de outubro de 2009
A "mocinha" Brasília

Brasília já foi tida como a cidade-progresso, o exemplo de urbanismo, o baluarte dos 50 anos em 5, de Juscelino Kubistchek, a suprema visão de futuro. O que, entretanto, pouco se comenta é sobre a isenção ética da cidade com relação aos despudores, aos desacatos à sociedade, aos desmandos políticos e ao inabalável ego do Planalto Central.

É preciso ter fé pra viver em Brasília. E, acima de tudo, fé na própria cidade, cenário de grandes realizações. Ou o indivíduo se rende à autoridade política imposta ou acaba caindo em contradição com o próprio espaço em que vive, já que personifica o Estado. Brasília discute, Brasília comanda e, principalmente, Brasília decide o que é o certo a se fazer. Embora, muitas vezes, o certo seja assim concebido apenas por uma visão, a da própria Brasília.

Das demais regiões do país pouco se fala no que diz respeito a decisões políticas. Muito se escuta, entretanto, sobre gastos públicos, escândalos fiscais e corrupções eleitorais. Da Unidade Federativa, aqui ou acolá, ouve-se burburinhos de políticos metidos em mensalão ou dinheiro escondido dentro de cuecas. Pouco se cobra. Ficou do Absolutismo a lição: “o rei não precisa ser amado pelo seu povo, mas temido”. E Brasília foi aluno caxias, dos que sentam na frente e tiram boas notas. Não é admito réplicas, todos são cúmplices. Na verdade, o nome disso é “rabo preso”.

Entretanto, o conceito de Estado prevê, em sua própria fundação, uma função sociológica e crítico-normativa por parte daquilo que se diz sociedade. Cabe aos cidadãos, portanto, o papel de julgar e redefinir o papel de Brasília frente às decisões políticas. Não se deve confundir a esfera pública com a estatal. Como uma categoria histórica da sociedade burguesa, ela se formou, antes, em contraposição ao poder, no interesse de estabelecer um Estado de direito que assegurasse, por lei e sanções,o bem-estar de todos. O Estado – é preciso reiterar – é pra todos. O direito é de todos. A sanção, leis e normas também devem ser para todos. Com a fiscalização pública, não deveria ser diferente.

Por ser sede do Governo, Brasília não garante sua poltrona reservada na sala VIP das isenções. Muito pelo contrário, deveria atuar no sentido de assegurar as necessidades do país inteiro. Regalias não vieram no pacote que garantiu à cidade o direito de se tornar palco de decisões políticas. Ganha relevo, então, o papel da sociedade civil contraposta à realidade que pauta a cidade de JK como inocente dentro dos acontecimentos correntes no Brasil. E seja qual for o final da epopéia, Brasília não será um protótipo perfeito de “mocinha”.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lula: Um gênio que nao se compreende???

ENTREVISTAS DE LULA
Um gênio que não se compreende?


Por Eugênio Bucci em 28/10/2009


** Dois sentidos convergentes

O título deste artigo tem dois sentidos óbvios – são distintos, mas não são divergentes. O primeiro é mais imediato: refere-se a um gênio que não compreende a si mesmo, que não sabe dizer como é que ele próprio funciona, como pensa, quais máximas guiam suas ações – e, não obstante, ele funciona, pensa e age com maestria. O segundo sentido indaga se o suposto gênio não carece da compreensão dos seus contemporâneos. O interessante é que um e outro sentido nos servem. Por um ou por outro, chegaremos ao mesmo lugar. Pode ser um bom lugar, desde que essa condição que se vai associar à figura do presidente da República, a condição de um político genial, seja posta, por enquanto, sempre diante de uma interrogação. A genialidade não é algo que se afirme assim, sem mais nem menos. Mas, na altura em que nos encontramos, já é algo que se pode ao menos perguntar.

Fora isso, há ainda outros sentidos nesse título, mas desses não nos ocuparemos agora.



** Da genialidade como defeito

A percepção de que Lula tem um quê de genial começa a ser falada por aí, embora um tanto timidamente, com parcimônia. Com um toque curioso: ela aparece mais em discursos que criticam e menos naqueles que elogiam o presidente. Por exemplo: há poucos dias, o articulista José Nêumanne Pinto anotou com todas as letras: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um gênio da política e disso não dá para duvidar." ("Banzé brasuca em Tegucigalpa", O Estado de S. Paulo, 30/9/2009)

Os aliados preferem não se manifestar sobre a poderosa intuição de seu líder, talvez para não passarem por bajuladores – embora, não raro, sejam pouco mais que bajuladores. Já os adversários lhe reconhecem os dons de raríssima acuidade política. Como eu disse, aqui e ali esse reconhecimento já se faz notar. Alguns, no entanto, ao se permitirem admitir o brilho político de Lula, adotam não o tom de elogio, como fez Nêumanne, mas um tom de admoestação. É gozado. Eles não o aplaudem: eles o acusam de ser um virtuose no jogo do poder. Eles o acusam de ganhar todas, de driblar os adversários a ponto de fazê-los perder o rumo, eles o acusam de ser um craque. A sua eventual genialidade, portanto, vira uma espécie de vantagem indevida, uma forma de concorrência desleal. Se dizem que ele é um craque, dizem-no apenas para pedir que se comporte, para exigir dele que não abuse de sua superioridade individual. É quase como se pleiteassem que o presidente fosse considerado hors-concours logo de uma vez, já que, contra ele, os normais não conseguem competir.

Repito que não é esse o caso de José Nêumanne Pinto, mas, em geral, o discurso daqueles que tentam desqualificar o presidente passou por uma transição particularíssima. Antes, eles o atacavam porque ele não tinha diploma, não era poliglota e não lia cinco livros por semana. Agora, atacam-no por ter inteligência, sensibilidade e capacidade de liderança acima da média, mesmo sem ter pós-doc, mesmo sem saber recitar de cor, e em alemão, A crítica da razão pura.

Atacam-no porque seus talentos se converteram agravantes, que encobririam seus defeitos e os vícios presentes em seu governo. O raciocínio desses opositores é elementar: o fato de Lula ser um exímio articulador melhora o governo – o que, vejam bem, é péssimo, pois vem camuflar a incompetência que o cerca. O fato de Lula saber se comunicar com todas as camadas sociais, e isso de forma espontânea, sem ter de chamar os marqueteiros para "traduzir" suas mensagens, torna seu prestígio incontestável, dentro e fora do Brasil – o que é terrível, tenebrosamente terrível, pois mascara os interesses escusos que o sustentam. Segundo essa visão, que se expressa como um resmungo, teria sido melhor para a democracia se Lula fosse apenas mais um medíocre. Mas ele não é. Oh, Deus, ele não é medíocre.

Lula enxerga três, quatro lances adiante e sabe levá-los em conta quando realiza o movimento presente – o que em xadrez é banal, mas em política representa um dom bastante incomum. Para aflição dos antagonistas, é assim que Lula é. E não há o que fazer.

A questão não é se Lula age certo ou errado, se ele é virtuoso ou não. Quando se fala em "genialidade" do presidente, ao menos no sentido que isso vem aparecendo, o que se tem em mente é o fato de que suas jogadas políticas são, cada vez mais, coroadas de êxito. Ele é um animal político eficaz, como poucas vezes se viu. Não importa se para o bem ou para o mal: ele é eficaz. O que ele encasqueta de levar adiante acaba dando certo. É nesse contexto que, agora, os adversários deram de xingar o presidente de genial, mesmo que à boca pequena. É bem isso: eles o xingam de genial. Com inconformismo, com cara feia, reconhecem em Lula essa superioridade relativa. E assim, xingando-o de genial, eles se reconciliam internamente com uma atitude que, em si mesmos, julgam ser generosa.

Além disso, xingar o presidente de brilhante, de inteligente, de genial tem lhes servido de cobertura para que, por meio de um aparente elogio, reafirmem extemporaneamente preconceitos antigos. Eles continuam acreditando que quem não tem diploma não pode governar, mas, em vez de dizer isso, afirmam apenas que o caso de Lula não é parâmetro, não conta, pois ele afinal de contas é um tipo excepcional, é a exceção que não revoga, mas confirma a regra antiga. Dizer então que Lula é um gênio, um tipo único, é um modo de dizer que não surgirão outros iguais. Mais cedo ou mais tarde, as coisas voltarão ao "normal".

É fascinante como se tecem as teias dos sentidos. Concedendo o título de "genial" ao presidente da República, os adversários dizem o que querem e, provavelmente sem notar, denunciam de si mesmos o que gostariam de dissimular. De novo, é o caso de alertar: também no discurso desses que se opõem a Lula há outros sentidos divergentes, além dos que realcei aqui, mas por enquanto não vamos nos ocupar dos demais. Já temos um bolo de sentidos mais do que suficiente.



**...e por falar em sentidos contraditórios

Do mesmo modo, há toneladas de sentidos divergentes e mesmo contraditórios nas profusas declarações de Lula à imprensa. E também nos comícios ou, como se prefere oficialmente, nos atos de governo para fiscalização ou inauguração de obras. Pululam frases que rendem panos e mais panos para mangas e mais mangas na prosa dos comentaristas políticos. A elas se dedicam os exegetas hodiernos, intrigados com o fato de que as palavras desajeitadas do presidente contrastam com a precisão inacreditável de seus movimentos na arena política. De que modo elas os explicariam? Por meio de que charadas, de que cifras, de quais enigmas? Como interpretá-las? Como, por meio delas, entender um pouco melhor o personagem?

A fala de Lula sobre os atos de Lula é fraca, é insuficiente. Sempre. A fala de Lula é constrangedoramente inferior à performance de Lula. Mesmo assim, espera-se dela que ilumine os milhões de pontos escuros de seu estilo prático. Espera-se com razão. Fora seu discurso, não há muitos outros lugares de onde tirar a chave para os movimentos que ele faz. Por isso, suas entrevistas e suas declarações se revestem de tão grande interesse. Não só por ele ser o maior político em atividade hoje no Brasil. Não só por ele ser a autoridade máxima no Estado. Também porque existe esse descompasso enervante entre a clareza premonitória de seus atos na disputa política – quase sempre bem sucedidos – e a precariedade de suas palavras, que só são mais expressivas quando são mais desastradas. É esse desacerto e essa imprevisibilidade, aparentemente fora de controle, que tornam tão atraentes as declarações de Lula.

(Um parênteses. Há aqui uma distinção necessária. Quando fala para os eleitores ou para os públicos internacionais, Lula é claríssimo. Sua comunicação é quase impecável. O ruído acontece quando dele se quer ouvir a teoria sobre a política que ele faz. Aí é que o sentido se bifurca sucessivamente. Quando fala de seu modo de agir, a fala de Lula é sempre insuficiente e refratária.)

Enfim, das declarações de Lula à imprensa não se conseguem extrair explicações cristalinas sobre sua ação política. No entanto, quando ele escorrega, quando erra no jeito de falar, acaba revelando involuntariamente o que talvez preferisse manter invisível. Lula se explica melhor quando se trai pela fala. Por isso é que, também nas suas entrevistas e nos seus pronunciamentos, os sentidos cruzados aparecem. E, nesse caso, são muito, mas muito mais interessantes do que os sentidos arrevesados dos que o criticam duramente por ser genial.

Não que Lula não tenha consciência de seu lugar na História. Passados já sete anos de governo, é indiscutível que ele domina bem o papel que lhe cabe. Tanto para o que é bom, modernizante, justo etc., como para o que não é tão bom assim – como os pactos com o fisiologismo e o pragmatismo excessivo, que ele dá sinais de firmar por não enxergar alternativas. O ponto é que sabemos que Lula tem essa consciência de si não pelo que ele diz, mas pelo que ele faz. São os seus gestos que transmitem essa consciência. A sua fala apenas confunde o observador.

O Lula orador não é um bom intérprete do agente Lula – daí a sensação de que, talvez, ele mesmo não se compreenda muito bem. Talvez por isso mesmo, sua fala segue tão irresistível. Por baixo dos sentidos aparentes, insinua-se um riquíssimo acervo de revelações inadvertidas. Vale repetir: também as entrevistas de Lula têm seus múltiplos sentidos – e alguns deles nos interessam aqui.



** Alhos, bugalhos e atos falhos

Vez por outra, as declarações do presidente enunciam o oposto do que ele talvez pretendesse proclamar. Isso acontece com todos nós, não há dúvidas, mas, em se tratando de Lula, o processo chega a ser clamoroso. Mais ou menos assim: ao se referir a um atributo positivo que julga ter, o presidente expõe outro, negativo, que gostaria de ocultar. Não que ele esteja mentindo quanto ao primeiro – o atributo positivo que ele acredita ter. Ele diz a verdade. Mas o outro aspecto, o segundo, o que ele gostaria de sonegar, é também verdadeiro e contradiz o primeiro, sem, contudo, anulá-lo. Assim, o presidente deixa que seu interlocutor lhe veja as contradições – que por enquanto são insolúveis.

Vamos a um exemplo. No dia 12 de agosto de 2009, uma quarta-feira de manhã, Lula compareceu ao culto de comemoração de 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil. A celebração aconteceu na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro. Logo depois, a notícia estaria nos jornais, como na reportagem que Luciana Nunes Leal e Alberto Komatsu escreveram para O Estado de S. Paulo no dia seguinte.

Na ocasião, Lula reclamou da qualidade da programação de TV, a pretexto de defender os valores da família – que, em nosso país, são valores bastante associados à tradição e à família. Segundo o relato dos dois repórteres, o presidente criticou o excesso de violência e afirmou que, se houvesse aferição de "quantos filmes falam de integração familiar, de amor, de paz", viria à tona que o porcentual "é infinitamente menor do que a quantidade de filmes que começam atirando, terminam atirando e no meio matam pessoas que a gente nem consegue entender por quê".

Lula prosseguiu: "Muito mais graves que os problemas econômicos, sociais, tem um problema crônico que é a degradação da estrutura familiar deste país. Quantos momentos de bons ensinamentos temos na televisão, nacional e importada?"

De saída, já existe, aí, uma fratura no discurso: ao reclamar da TV, Lula acaba declarando que vê muita TV, o que não lhe cairia bem, já que, segundo o seu próprio juízo, a TV é tão ruim. Mas essa fratura não é central para o que este artigo pretende focalizar. Por isso, será deixada de lado. Passemos adiante.

Ainda segundo a reportagem do Estadão, Lula disse que está na Presidência "por obra de Deus", no que contou com a anuência do reverendo Guilhermino Cunha, segundo o qual o presidente foi "eleito pelo povo e abençoado por Deus". Entre todas, a frase mais reveladora só viria quando o presidente se retirava da catedral. Na despedida, ele declarou aos jornalistas: "Valeu a pena viver meu cristianismo por algumas horas".

Fixemo-nos então nesse arremate. Ele nos interessa mais de perto. Segundo a frase presidencial, "cristianismo" é algo que se "vive" dentro de uma igreja, durante a cerimônia religiosa, por "algumas horas". Por decorrência lógica, quando o sujeito está fora da igreja, vive outras condições de sua existência, mas não o seu "cristianismo". Surge aí a contradição entre aquilo que o autor da declaração se apressa em manifestar de si (que ele tem dentro de si o "cristianismo") e aquilo que o incomoda, ou seja, o fato de ele não viver seu "cristianismo" durante todas as horas do dia.

Sendo assim, cabe perguntar: que tipo de coisa ele estaria "vivendo" nessas outras horas? Uma crítica fácil seria dizer que Lula não compreende o significado da palavra cristianismo. Ele parece não entender que ou bem o sujeito tenta viver o cristianismo durante as 24 horas do dia, ou bem o sujeito não é cristão. Claramente, essa seria uma crítica possível. Ocorre que, além de fácil, ela seria falsa. Não é por aí. Lula não deixa de saber o que se entende por essa palavra, cristianismo. Não é bem de ignorância teológica que ele padece, mas de uma dor subjetiva. Uma lâmina o espreita e, dela, o presidente se sente instado a dar conta – como se precisasse confessar que tangencia o fio da navalha. Essa lâmina é o pragmatismo violento que a política vem exigindo de seus praticantes no Brasil.

Na fala oblíqua do presidente, essa lâmina tem parte com o pecado. Lula não se vê como um não-cristão, ele sequer deixa de ser cristão segundo seu próprio juízo, mas, de vez em quando, é obrigado a rezar fora do catecismo, quer dizer, é obrigado a se pautar por outra cartilha, e isso o aporrinha (um pouco, apenas um pouco, mas aporrinha). Ele não chega a se ajoelhar para outros deuses, mas vai até eles e, diante deles, procede às confraternizações necessárias. Não vê como escapar disso e, nesse sentido, lamenta-se.

O que nós temos aqui não é uma mentira oposta a uma verdade. Temos duas verdades. Podemos tomá-las como duas verdades porque elas são perfeitamente verdadeiras para aquele que as enuncia. Mais ainda: duas verdades que se opõem, mas nenhuma tem força suficiente para anular a outra. Então, ambas coexistem, em permanente contradição.

Lula quis dizer que é um cristão (o que é verdade) e acabou dizendo que, nas outras horas do dia, é outras coisas além de cristão (o que também é verdade). Entre essas outras coisas, encontra-se a profissão de político, que lhe impõe um preço alto. Ao que se pode deduzir de suas palavras, o preço que lhe é cobrado é um custo de consciência. Ou, pelo menos, um custo que ele desejaria ver computado como um custo de consciência.

De novo, é preciso dizer: há mais sentidos nisso tudo, mas, por agora, esses aí nos bastam. Mesmo porque prosseguiremos aqui com os conflitos religiosos mais íntimos de Lula, pois eles continuaram habitando a sua fala por mais tempo.



** O ato falho que reincide

Mais recentemente, em entrevista exclusiva a Kennedy Alencar, da Folha de S. Paulo, o mesmo político soltou uma afirmação que virou a principal manchete do jornal de quinta-feira, 22 de outubro de 2009: "`No Brasil, Jesus teria que se aliar a Judas´, diz Lula". Outra vez, emergem aí dilemas da consciência cristã. Outra vez, brotam os sentidos contraditórios.

FOLHA - Ciro disse que o sr. e FHC foram tolerantes com o patrimonialismo para fazer aliança no Congresso. Ou seja, aceitaram a prática de usar bens públicos como privados.

LULA - Qualquer um que ganhar as eleições, pode ser o maior xiita deste país ou o maior direitista, não conseguirá montar o governo fora da realidade política. Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do oceano Atlântico. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.

Consta que alguém da CNBB logo cuidou de ralhar elegantemente com o presidente acerca da correta interpretação dos evangelhos. Falou-se em fariseus e saduceus, alianças, traições e um pouco mais. Mas não é isso o que vem ao caso – aqui, no caso deste artigo. O que clama no discurso, agora, é que o entrevistado tenta se comparar a Jesus Cristo, não por julgar-se ao nível dele, mas porque não enxerga, de fato, alternativas a um jogo político que o força a buscar o apoio dos patrimonialistas. Nem Cristo faria diferente, ele diz. Assim, expondo-se em um sacrilégio brando, busca uma branda expiação da culpa. Lula não se considera melhor do que Jesus. Lula não se considera igual a Cristo. Apenas confessa, humildemente, que, nessa matéria, a política brasileira, da qual ele entende muito bem, nem Cristo poderia montar uma base aliada mais limpa do que a que ele mesmo construiu.

O encerramento da entrevista também nos interessa:

FOLHA - É o que explica o sr. ter reatado com Collor, apesar do jogo baixo na campanha de 1989?

LULA - Minha relação com o Collor é a de um presidente com um senador da base.

FOLHA - Dá aperto no peito?

LULA - Não tenho razão para carregar mágoa ou ressentimento. Quando o cidadão tem mágoa, só ele sofre. Quando se chega à Presidência, a responsabilidade nas suas costas é de tal envergadura que você não tem o direito de ser pequeno.

Assim como os adversários que se sentem generosos quando elogiam o presidente da República por sua notável competência de articulador, Lula parece sentir como uma grandeza de sua parte a capacidade de tolerar os vícios pré-históricos dos que lhe dão sustentação. Ao declarar indiretamente sua grandeza ("você não tem o direito de ser pequeno"), o entrevistado se outorga o perdão que a ele tanta falta faz. A outros, a expressão "você não tem o direito de ser pequeno" poderia significar "você não tem o direito de ter princípios", mas não é isso que conta agora. Para Lula, o fundamental é que o sujeito não tem o direito de ser inflexível. E não vamos discutir aqui se ele tem ou não tem razão nisso, pois aí a discussão seria política, e sairia dos registros estritos dos sentidos que se descolam do discurso concreto.

Só o que se quer demonstrar aqui é que, também agora, o discurso fala pelo avesso. Diz o contrário do que aparentemente pretende dizer e, também aí, diz a verdade – mas uma verdade invertida. Lula diz a verdade quando afirma que o sujeito não tem o direito de ser pequeno. Como isso, diz – o que é incontestável – que precisou sacrificar suas "pequenezas" para conseguir fazer política. Tanto assim que nem Jesus Cristo poderia fazer diferente. Ele fala como quem está convencido de que não pecou, mesmo que ninguém o tenha acusado de pecado.

Prosseguindo, outra vez é preciso afirmar que, também aqui, há ainda outras verdades (invertidas ou não) dentro do mesmo discurso. Outra vez, não vamos delas nos ocupar.



** Eles não sabem o que fazem

Falando em Jesus Cristo, que entrou nessa história mais ou menos como Pôncio Pilatos entrou naquela outra, a que chamam "Credo", ele talvez dissesse ao que chamava de "Pai": "Perdoai-os, eles não sabem o que fazem". Ou: "Perdoai-os, eles não sabem o que falam". Não sabem mesmo. Não sabemos. Ninguém sabe inteiramente, por definição, o que comparece à sua própria fala. A fala é falha, amalgamada de erros, saltos, atos falhos. Somos seres ideológicos não por acalentarmos uma carta de valores que pretendemos traduzir em realidade, não porque queiramos "mudar o mundo" (por favor, não é por isso), mas porque não sabemos o que fazemos ou falamos. Ou por que fazemos. Ou como falamos. E, no entanto, fazemos. E falamos.

Ao falarmos, deixamos no ar as nervuras abertas do manto de palavras embaixo do qual gostaríamos de nos esconder. Queremos nos esconder de quem?

Falemos ainda um pouco da genialidade posta como interrogação.

Há aqueles que se destacam porque parecem ter parte com as leis da natureza e realizam proezas impossíveis aos comuns. Lula sabe o que não sabe que sabe e, por sabê-lo, age como um craque. Age, talvez, por não se preocupar em saber – porque o saber, talvez, o aprisionasse. Seu espírito político sabe – sua fala apenas rasteja ao redor do que seu espírito sabe.

Vamos comparar, porque é inevitável: parece que Garrincha também era um craque – mas que não lhe pedissem para explicar planos táticos, armações de meio campo, contra-ataques e polivalências. Ele seria incapaz de explicar. Sabia fazer, mas não sabia dizer nada das fundamentações do que fazia. Ele sabia, no corpo, que a bola obedecia aos seus comandos, mesmo que tivesse de desafiar a lei da gravidade. Ia lá e... fazia. Pelo menos é o que contam.

Bem, a metáfora esportiva é sempre a pior possível – sobretudo aqui, neste texto, onde não existe uma única letra que goste de futebol – e, não obstante, é com ela que caminharemos para o final. Penso que justamente por explicar tão mal o jogo político que conduz tão bem é que Lula se diferenciou dos concorrentes. Nele, a política é natural. Como se fosse pré-lingüística. Como se fosse infra-lógica. Isso é possível? Não sei – e não importa.

A sua fala cheia de ranhuras, de imperfeições, de quebras sintáticas e anacolutos abissais acaba servindo de comprovação do que nele começa a tomar a forma de uma genialidade atípica. É a prova cabal de que o melhor que ele sabe ele o sabe apenas intuitivamente. O que nos outros é cálculo estudado, nele é reflexo filtrado e refiltrado por uma sabedoria indecifrável. É assim que o que ele fala tem cada vez mais interesse. E é cada vez mais fascinante tentar decifrar. Mesmo quando a gente não consegue.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Entrevista do lula: "a crítica do SERRA é menos importante"

Entrevista de Lula a Kennedy Alencar… Só um trechinho:

FOLHA – O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tem uma crítica…
LULA – “Deixa eu falar do câmbio.
…………………..Depois respondo à crítica do Serra, que é menos importante para mim, para você e para o povo brasileiro……………………………..
O câmbio sempre foi uma preocupação nossa. Se um dia você for presidente da República e sentar naquela cadeira, vai entrar na sua sala uma turma reclamando que o dólar está baixo, porque ele é exportador e está perdendo. Quando sai, entra a turma dos compradores, importadores, que acham que o dólar está maravilhoso, que é preciso manter assim. Aí entra o ministro da Fazenda, o presidente do Banco Central e dizem que é maravilhoso o dólar baixo porque controla a inflação.
Agora, antes que aconteça, uma superentrada de dólares no Brasil, reduzindo muito o valor do dólar em relação ao real, criando problema na balança comercial, e com algumas empresas exportadores tendo problema, nós demos um sinal com o IOF [Imposto sobre Operações Financeiros, que passou a ser cobrado no ingresso de capitais]. Demos um sinal para ver se a gente equilibra.

FOLHA – Especialistas dizem que o IOF será inócuo?
LULA – Se for inócuo, mudamos. Há uma disputa. O setor produtivo totalmente favorável, e o financeiro totalmente contrário. Isso é importante, porque significa que o governo está no caminho do meio, e aí é mais fácil a gente acertar.

FOLHA – A crítica básica do Serra é a seguinte: o Banco Central jogou fora na crise um bilhete premiado, que seria a oportunidade de baixar mais os juros sem custo. Agora, a crise acabou, a taxa está alta, pode ter que aumentar e jogou fora o bilhete premiado?
LULA – “Vivi os dois lados. Quando se é oposição, você acha, pensa, acredita. Quando é governo, faz ou não faz. Toma decisão.
…………………….. O Serra participou de um governo oito anos. Tiveram condições de tomar decisões e não tomaram. Obviamente, qualquer um que for presidente, tem o direito de tomar a posição que bem entender. É como jogador bater pênalti. Brincando todo mundo marca gol. Na hora do pega para capar, até pessoas como o Zico e o Sócrates perderam pênalti………………………..”

(*)Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Vai po, vota no SERRA - TREM EM SP PARA POR FALTA DE ENERGIA!

E ainda vai ter alguem chamando eles de "vandalos"...fica vendo.

Saiu no Portal R7:
Trem para na zona leste e passageiros fazem quebra-quebra em vagão

Linha Luz-Guaianazes parou perto da antiga estação Patriarca por falta de energia

Passageiros da linha de trem Luz – Guaianazes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se revoltaram com a falta de energia dentro dos vagões e iniciaram um tumulto dentro dos vagões que pararam perto da antiga estação Patriarca do sistema, por volta das 18h50 desta quarta-feira (21).
Portas e janelas do trem foram quebrados pelos usuários durante o tumulto, como disse o tesoureiro Dário Ferreira do Nascimento, que estava no trem na hora da confusão.
Ele disse que o trem parou com metade da composição na plataforma da estação desativada e a outra metade para fora do local de desembarque. O problema era elétrico e todo o trem ficou às escuras. Como o ar condicionado não funciona sem energia, os vagões ficaram muito abafados, disse Nascimento.
O usuário disse que após cinco minutos de paralisação do trem, os passageiros do vagão onde estava começaram a quebrar as portas e janelas por causa do calor. Nascimento disse que não participou do quebra-quebra:
- Achei que eles esperaram pouco tempo para começar a quebrar tudo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

10 vereadores cassados PSDB E DEM

Câmara de SP: Justiça cassa seis vereadores do PSDB e quatro do DEM

O juiz eleitoral Aloísio Sérgio Resende Silveira cassou e tornou inelegíveis por três anos um suplente e 13 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que receberam, nas eleições de 2008, doações da Associação Imobiliária Brasileira (AIB).A entidade que diz representar os interesses do setor imobiliário ganhou notoriedade no último pleito por figurar entre os maiores financiadoras de campanha – foram R$ 2,94 milhões apenas a 26 candidatos vitoriosos da capital. Uma investigação do Ministério Público Estadual, contudo, apontou que a AIB seria um braço do Secovi (sindicato das imobiliárias e administradoras).

Entre os 13 vereadores cassados estão seis do PSDB e quatro do DEM, incluindo Carlos Bezerra Júnior, o líder da bancada tucana; o vice-presidente da Casa, Dalton Silvano (PSDB) e o ex-presidente da Assembléia, Carlos Apolinário (DEM). A Câmara tem 55 vereadores.

Os outros vereadores condenados são: Domingos Dissei (DEM), Marta Costa (DEM),Adilson Amadeu (PTB), Gilson Barreto (PSDB), Adolfo Quintas (PSDB), Abou Anni (PV), Ricardo Teixeira (PSDB), Wadin Mutran (PP), Ushitaro Kamia (DEM) e Claudinho (PSDB). O suplente condenado é Marcus Vinícius de Almeida Ferreira.

Em 2008, somando as doações aos candidatos derrotados e àqueles que concorreram em outras cidades – 44 políticos no total –, A AIB doou um montante que chega a R$ 4,43 milhões. Como a Lei Eleitoral (9.504/97) limita a doação das entidades a 2% de sua receita no ano anterior, a AIB teria de ter arrecadado no mínimo R$ 325 milhões em 2007, se for levado em consideração os valores doados em 2008. Segundo o MP, a entidade não mostrou ter essa capacidade financeira.

A entidade não tem funcionários registrados e a sede, na Avenida Brigadeiro Luís Antonio, é um escritório fechado, sem expediente de trabalho. Dois anos antes, em 2006, a AIB já havia caído na malha fina da Receita Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por doações irregulares.


Com informações da Agência Estado

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PSDB E SEU MARKETING

É um trecho da entrevista do marqueteiro do Zé Pedágio(serra), Luiz González:

LUIZ GONZÁLEZ, MARQUETEIRO DO PSDB, CHUTA O PAU DA BARRACA!

Trechos da entrevista a Valor (13).

1. SUPERIORIDADE DOS PAULISTAS!

“Lula fez campanha para Marta. Foi para o palanque e resultou em quê? Nada. Não levantou meio ponto porque o eleitor aqui é atento”. “São Paulo sempre é uma eleição complicada. É um lugar com opinião pública forte, gente informada, urbanizada, antenada”.

2. FOGO AMIGO!

“Fez reunião no Palácio do Planalto com 17 ministros, despachou um para cada Estado e escalou para aparecerem no ‘Bom Dia Brasil’, ‘Jornal Hoje’, ‘Jornal Nacional’ e ‘Jornal da Globo’. Várias entrevistas do PT metendo a ripa no Alckmin e do nosso lado ninguém. O Tasso (Jereissati) estava no interior do Ceará, o Sérgio Guerra, em Pernambuco, o César Maia sumiu”. “No Amazonas, que tem 2 milhões, perdemos por 900 mil votos. Amazonas virou Minas, que é o terceiro colégio eleitoral do país, porque os dois candidatos da base do Alckmin, Arthur Virgílio e Amazonino Mendes, brigaram o tempo todo e nenhum deles conseguiu defender o candidato da acusação de que ele acabaria com a Zona Franca”.

3. ESSA MULHER!

“Uma coisa é o Lula, outra é essa mulher [Dilma] que ninguém sabe de onde veio”.

4. CLIENTELA DO PMDB!

“Não. Isso não é garantido, pois ninguém sabe se eles (PMDB) vão ajudar mesmo. Alguns só ajudam se receberem recurso material, outros até ajudam adversários”.

5. CIRO GOMES NANICO!

“Aquele pequenininho lá não vai governar porque não consegue agregar. Tem dois que são pra valer e dois nanicos. Segundo porque ele é verborrágico e alguém vai provocá-lo”.

6. MARINA IRONIZADA!

“É uma candidata interessante, bacana, com história bacana, com aura de seriedade”.

7. PALOCCI É RÉU!

“Tem uma série de coisas de quando ele foi prefeito de Ribeirão Preto que ainda não foram resolvidas, assim como o caso do caseiro Francenildo que também não foi resolvido na opinião pública”.




De onde veio esse cavalheiro ?

Quem é Luiz González ?

González já se inscreveu na História Universal da Marketologia.

O candidato dele, Gerado Alckmin, teve menos votos no segundo turno do que no primeiro, na ultima eleição presidencial.

Coisa de gênio.

Só comparável às manifestações geniais de seu atual freguês, o Zé Pedágio, como, por exemplo, mandar vender banana a quilo.

Quem o Luiz González pensa que é ?

Que basta ser paulista e tucano para ser levado a sério ?

Quer dizer então, que só o eleitor de São Paulo presta, porque vota em tucano ?

Eleitor de São Paulo é antenado, bem informado.

São Paulo tem uma opinião pública forte.

Sim, que elege Maluf, Russomano e Clodovil os deputados federais mais votados.

Quem González pensa que é ?

É porque ele foi do jornal nacional ?

(Do escalão secundário, diga-se de passagem. Nunca jogou na Primeira Divisão.)

Só porque ficou rico ?

O que o González e o Zé Pedágio pensam, por exemplo, do eleitor nordestino ?

Do nordeste, onde a opinião pública é fraca…

Que o eleitor nordestino é um idiota ?

O culpado pela péssima qualidade do ensino publico de São Paulo ?

Quer dizer que os tucanos não-paulistas são todos uns traíras ?

E a Dilma, essa mulher que ninguém sabe de onde veio ?

O que essa mulher já fez na vida ?

Quem o Gonzalez pensa que é ?

E o Ciro ?

Um nanico que vai cair na primeira casca de banana que ele, Gonzalez, jogar ?

E o Lula, um pobre coitado, que veio pedir voto para a Marta e tomou uma surra dele, do Gonzalez ?

Quem o Gonzalez pensa que é ?

Pensa que é o Serra ?


fonte: conversa afiada

domingo, 11 de outubro de 2009

Prêmio Nobel Obama

Chávez diz que Obama não fez "nada" para merecer prêmio Nobel

CARACAS, 11 de outubro (Reuters) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse neste domingo que o presidente norte-americano, Barack Obama, não fez nada além de ter pensamentos cheios de boas intenções para ganhar o Prêmio Nobel da Paz.

Chávez, que tem feito elogios pessoais a Obama junto a críticas às políticas "imperialistas" de seu governo, afirmou que pensava ser um erro quando leu que o líder norte-americano havia ganho.

"O que Obama fez para merecer esse prêmio? O júri considerou a esperança dele de um mundo livre de armas nucleares, esquecendo seu papel ao perpetuar as batalhas no Iraque e Afeganistão, e sua decisão de instalar novas bases militares na Colômbia, escreveu Chávez numa coluna.

"Pela primeira vez, estamos testemunhando uma premiação com o vencedor não tendo feito nada para merecê-lo: premiando alguém por intenções que estão muito longe de tornarem-se realidade."

Chávez disse que dar a Obama o prêmio Nobel foi como dar a um lançador de baseball um prêmio simplesmente por dizer que vai vencer 50 jogos e derrotar 500 batedores.

Embora comparem-se ao virulento discurso que frequentemente utiliza contra os Estados Unidos, as críticas de Chávez constrastaram com a avaliação de seu mentor, Fidel Castro.

O ex-presidente cubano disse que foi "uma medida positiva", que deixa implícitas críticas às políticas "genocidas" dos antecessores de Obama na Casa Branca.

Apesar de Caracas e Washington terem relações políticas hostis, os Estados Unidos permanecem como o maior importador de petróleo da Venezuela, país que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

(Reportagem de Andrew Cawthorne)

sábado, 10 de outubro de 2009

Bastardos inglórios

Filme bom pra quem gosta de tarantino.
mas pra quem é fã de vilões, o filme é genial.

vale ressaltar tambem a atuaçao do fazendeiro da primeira cena. simplesmente fantastico.
pena que ele se resume a esta cena.

o "vilão" do filme, é extraordinariamente inacreditavel de bom.

palmas para o ator.

Chutando (n)o ENEM.

- estamos atras de colaboradores para postar... qualquer coisa, só escrever ao lado no local de comentarios, demonstrando interesse e passando contato.

Quem chutar no Enem terá pontuação menor, adverte Ministério da Educação
O Ministério da Educação adverte: não adianta chutar no Enem. Será possível identificar, com base no padrão das respostas de cada candidato, quem acertou aleatoriamente uma determinada questão.

Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema.

O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Resposta ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre em 3 e 4 de outubro.

Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" --sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, as intermediárias e as difíceis.

Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem.

Participam dessa etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos do terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora --para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame.

É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram nas simples.

"É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem).

O segredo: coerência

Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos --e um vestibular com um número menor de perguntas.

Acertos

Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas --assim, responder de modo correto oito em dez questões não representa 80% na nota final.

Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete --em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos.

O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e ciências humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep.

Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis.

Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular das federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni -programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u585040.shtml

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Gilmar Mendes defende reajuste salarial para SI.

Como se já nao ganhassem muito...

Gilmar Mendes defende reajuste salarial de servidores do STF
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da Folha Online

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, defendeu hoje o reajuste salarial dos servidores da Corte. A remuneração e as tabelas de cargos em comissão ganharão um reajuste de 15% --que começou a ser discutida nesta semana entre Mendes e presidente dos Tribunais Superiores e do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal e Territórios.

Segundo Mendes, o objetivo do reajuste é recompor a remuneração de técnicos e analistas judiciários e tornar a carreira mais atrativa em comparação as dos Poderes Executivo e Legislativo.

Senadores aproveitam aumento do STF para tentar elevar próprios salários
Senado aprova aumento salarial de ministros do STF para R$ 26.723 em 2010

Mendes disse ainda que o reajuste evita o "sucateamento" da mão de obra dos tribunais. "Se nós ficarmos defasados em relação à nossa capacidade de agregação de mão-de-obra, muito provavelmente teremos reflexos na qualidade dos nossos serviços, afinal os técnicos e os analistas judiciários são os gerentes de todas as nossas atividades", alertou.

Mendes afirmou que a proposta de reajuste será objeto de deliberação em sessão administrativa do STF e que o possível aumento só valerá a partir de 2011.

Para embasar a defesa da proposta de reajuste, Mendes disse que o STF perdeu neste ano 22% de seu quadro. "Estamos constatando que concursos realizados pelo Poder Judiciário se transformaram em ritual de passagem. Os aprovados vêm para cá e, em seguida, migram para outras carreiras. Isso porque a base inicial de remuneração para os cargos de gestores e analistas no Executivo está em torno de R$ 10 mil a R$ 11 mil. Aqui a base inicial é em torno de R$ 6 mil. Esse é o quadro real", disse.

INTERNET BANDA LARGA GRATIS!

lula resolve meter a mão na banda larga. Pobre, preto e p … também vão ter acesso


O Presidente Lula desistiu de esperar as empresas privadas para construir a maior rede de banda larga do mundo.

Ele vai montar a auto-estrada da informação com a infra-estrutura já existente da Eletronet, Petrobrás, Furnas, Chesf e Eletronorte.

E vai investir mais ainda com o dinheiro que iria gastar, se contratasse empresas privadas.

Ou seja, o próprio Governo vai transportar a informação na banda larga.

A banda larga no Brasil hoje é para rico: é cara.

(Como a tevê a cabo, que a Globo trancou, para não canibalizar a TV Globo na rede aberta.)

A banda larga agora vai ser barata.

Até preto, pobre e p … vão ter acesso, como diria aquela insigne advogado do Daniel Dantas , o Dr Torón.



O fim do PiG (*) se aproxima.

A primeira cova para abrigar os membros do PiG (*) será construída nos jardins da embaixada do Brasil em Honduras.

Paulo Henrique Amorim



Para Planejamento, mercado não dá conta do atendimento da banda larga no Brasil
terça-feira, 29 de setembro de 2009, 21h44

A ampliação do acesso em banda larga no Brasil foi o principal tema discutido nesta terça-feira, 29, no seminário “A Universalização do Acesso à Informação pelo uso das Telecomunicações”, organizado pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados. Mas após um dia inteiro de manifestações de associações e empresas destacando os esforços feitos para o aumento do escopo do serviço, o destaque do evento foi a apresentação do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que criticou duramente a inércia das companhias em buscar novos mercados.

Santanna é antigo conhecido do setor de telecomunicações, mas ganhou ainda mais relevância há alguns anos quando encampou no governo um projeto de recuperação da Telebrás e criação de uma rede pública para fomentar a concorrência no provimento de infraestrutura de Internet. O secretário não mediu palavras ao criticar o comportamento das grandes teles no mercado atual.

(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

PSDB, Serra, a vergonha nacional.

O PSDB está perdidinho da Silva”. E o Zé Pedágio cria a “entrega programada”

9/outubro/2009 10:02
O que é pior: banana a quilo ou entrega programada ?

O que é pior: banana a quilo ou entrega programada ?

Saiu na Folha (*), pág. A8

“O tucanos estão perdidinhos da Silva e desconhecem o Brasil”, disse Ciro Gomes.

“O PSDB vive em uma redoma.”

“O PSDB distribuiu uma cartilha em Natal para provar que ele criou o Bolsa Família e, não, o Lula.”

“De vez em quando acontece dessas contra mim, sempre da mesma fonte, mas o Serra sempre nega que tenha sido ele”, sobre a tentativa – que Zé Pedágio nega – de tirar o mandato de Ciro, porque transferiu no título para São Paulo.

“A Roseana Sarney também acredita que não foi ele que tentou”, destruir a candidatura dela em 2002.

Enquanto isso, o Zé Pedágio demonstra que está perdidinho da Silva.

Ele sancionou lei – pág. C1, da Folha (*) – que “obriga entrega com dia e horário marcado” (sic).

O presidente do sindicato das transportadoras de São Paulo, Francisco Pelucio, diz que é impossível cumprir a lei: “São Paulo pára todo dia um pouquinho a mais”.

Depois da banana a quilo, o rodízio de placas, e o rodízio das zonas de restrição a caminhões, agora a genial “entrega programada” só confirma que o “economista competente” está perdidinho da Silva.

Como “programar uma entrega” numa cidade que, ontem, teve um engarrafamento de 205 km ?

É como se metade da Via Dutra se engarrafasse …

FONTE: Paulo Henrique Amorim

(*)Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A última grande obra do governo Serra: USP saiu da lista das melhores universidades do mundo

Saiu no terra


USP sai do ranking das 200 melhores do mundo

Nesta quinta-feira, o jornal britânico The Times publicou a versão 2009 do seu ranking das 200 Melhores Universidades do Mundo, chamado Times Higher Education 2009-QS World University Rankings. A Universidade de São Paulo (USP), que no ano passado aparecia em 196º lugar, e era a única representante brasileira, este ano não está na lista.

Os Estados Unidos mantém a primeira posição entre os países com 54 instituições de ensino no ranking, entre elas a primeira colocada, a Universidades de Harvard. O Reino Unido, em segundo lugar, tem 29 instituições na lista, e o sugundo lugar com a Universidade de Cambridge.

As universidades asiáticas se destacaram por uma significativa melhora no ranking. Japão e Coréia do Sul tiveram aumento no número de instituições no ranking, de 10 para 11 e de 3 para 4 respectivamente.

A América Latina, que no ano passado entrou com com apenas três universidades - além da USP, a Universidade Nacional Autónoma do México, na 150ª posição, e a Universidade de Buenos Aires, na Argentina, em 197ª - este ano manteve somente uma posição entre as melhores. A Universidade Nacional Autónoma do México, ficou com o 190º lugar.

No ranking do ano 2007, a USP ocupava o 175ª lugar, caindo 21 posições no ano de 2008.

Confira o ranking completo em http://tinyurl.com/ydat2l4.


Mais notícias de Educação »

Redação Terra

fonte:PHA

Suplicy: Emenda restringindo doações.

No dia 2009/9/15 15/09/2009

de todo o senado salvaram-se poucos hj, terça feira.

marina silva
aloisio mercadante
cristovao buarque
pedro simon

e o cara, eduardo suplicy.

só pt, psol, pdt e dois do pmdb.

suplicy, discursou pra defender sua emenda sobre doaçoes a politicos e partido, colocando como obrigatorio a divulgação dos doadores e valores 15 dias antes da eleição.

arthur virgilio lider do psdb, deu a ordem pro psdb votar contra.
sergio guerra, o apoiou.
agripino maia (DEM) fez o msmo.
demostenes torres,marco maciel, jarbas, sarney e cia tambem.

resultado com 62 votos a emenda da transparencia na eleição foi negada.


é bem do feitio desses partidos por meio e seus lideres serem contra a transparencia nas eleiçoes.
se nao, como receberao dinheiro das empreiteras, bancos, e dantas da vda nao ´?

fonte: como nao acredito em jornal, vejo tv senado ao vivo.

saiba como votaram os deputados do teu Estado

Saiba como os deputados votaram na PEC dos Vereadores

Rodolfo Torres

Confira abaixo como os deputados votaram na PEC dos Vereadores. A emenda constitucional, aprovada ontem (22set) em segundo turno pela Câmara, aumenta em quase 8 mil as vagas nas câmaras municipais do país.

Na votação, a proposta teve 380 votos a favor, 29 contra e duas abstenções. A proposta será agora promulgada, ou seja, entrará em vigor mediante ato conjunto autônomo dos presidentes da Câmara e do Senado (sem necessidade de passar pela análise do presidente da República).
Acre (AC)

Fernando Melo (PT) - Sim
Flaviano Melo (PMDB) - Sim
Gladson Cameli (PP) - Sim
Perpétua Almeida (PCdoB) - Sim
Sergio Petecão (PMN) - Sim
Alagoas (AL)

Antonio Carlos Chamariz (PTB) - Sim
Augusto Farias (PTB) - Sim
Benedito de Lira (PP) - Sim
Carlos Alberto Canuto (PMDB) - Sim
Francisco Tenorio (PMN) - Sim
Givaldo Carimbão (PSB) - Sim
Joaquim Beltrão (PMDB) - Sim
Maurício Quintella Lessa (PR) - Sim
Olavo Calheiros (PMDB) - Sim
Amapá (AP)

Antonio Feijão (PSDB) - Sim
Dalva Figueiredo (PT) - Sim
Evandro Milhomen (PCdoB) - Sim
Fátima Pelaes (PMDB) - Sim
Janete Capiberibe (PSB) - Sim
Lucenira Pimentel (PR) - Sim
Sebastião Bala Rocha (PDT) - Sim
Amazonas (AM)
Francisco Praciano (PT)- Não
Lupércio Ramos (PMDB) - Sim
Marcelo Serafim (PSB) - Sim
Rebecca Garcia (PP) - Sim
Sabino Castelo Branco (PTB) - Sim
Silas Câmara (PSC) - Sim
Vanessa Grazziotin (PCdoB) - Sim
Bahia (BA)

Alice Portugal (PCdoB) - Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) - Sim
Claudio Cajado (DEM) - Sim
Colbert Martins (PMDB) - Sim
Daniel Almeida (PCdoB) - Sim
Edigar Mão Branca (PV) - Sim
Edson Duarte (PV) - Sim
Emiliano José (PT) - Sim
Fábio Souto (DEM) - Sim
Félix Mendonça (DEM) - Sim
Geraldo Simões (PT) - Sim
Jairo Carneiro (PP) - Sim
João Almeida (PSDB) - Sim
João Carlos Bacelar (PR) - Sim
Jorge Khoury (DEM) - Sim
José Carlos Aleluia (DEM) - Não
José Carlos Araújo (PR) - Sim
José Rocha (PR) - Sim
Joseph Bandeira (PT) - Sim
Jutahy Junior (PSDB) - Sim
Lídice da Mata (PSB) - Sim
Luiz Alberto (PT) - Sim
Luiz Bassuma (PT) - Sim
Luiz Carreira (DEM) - Sim
Marcelo Guimarães Filho (PMDB) - Sim
Márcio Marinho (PR) - Sim
Marcos Medrado (PDT) - Sim
Mário Negromonte (PP) - Sim
Paulo Magalhães (DEM) - Sim
Roberto Britto (PP) - Sim
Sérgio Barradas Carneiro (PT) - Sim
Sérgio Brito (PDT) - Sim
Tonha Magalhães (PR) - Sim
Uldurico Pinto (PMN) - Sim
Veloso (PMDB) - Sim
Zezéu Ribeiro (PT) - Sim
Ceará (CE)

Aníbal Gomes (PMDB) - Sim
Ariosto Holanda (PSB) - Sim
Arnon Bezerra (PTB) - Sim
Chico Lopes (PCdoB) - Sim
Eudes Xavier (PT) - Sim
Eugênio Rabelo (PP) - Sim
Eunício Oliveira (PMDB) - Sim
Flávio Bezerra (PMDB) - Sim
Gorete Pereira (PR) - Sim
José Guimarães (PT) - Sim
José Linhares (PP) - Sim
Leo Alcântara (PR) - Sim
Manoel Salviano (PSDB) -Sim
Marcelo Teixeira (PR) -Sim
Mauro Benevides (PMDB) - Sim
Pastor Pedro Ribeiro (PMDB) - Sim
Paulo Henrique Lustosa (PMDB) - Sim
Raimundo Gomes de Matos (PSDB) - Abstenção
Vicente Arruda (PR) - Sim
Distrito Federal (DF)

Jofran Frejat (PR) - Sim
Laerte Bessa (PMDB) - Não
Magela (PT) - Sim
Osório Adriano (DEM) - Não
Ricardo Quirino (PR) - Sim
Rodrigo Rollemberg (PSB) - Não
Tadeu Filippelli (PMDB) - Sim
Espírito Santo (ES)

Camilo Cola (PMDB)- Sim
Capitão Assumção (PSB) - Sim
Jurandy Loureiro (PSC) - Sim
Lelo Coimbra (PMDB) - Sim
Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) - Sim
Manato (PDT) - Sim
Rita Camata (PMDB) - Sim
Rose de Freitas (PMDB) - Sim
Sueli Vidigal (PDT) - Sim

Goiás (GO)

Carlos Alberto Leréia (PSDB) - Sim
Chico Abreu (PR) - Sim
Íris de Araújo (PMDB) - Sim
João Campos (PSDB) - Sim
Leandro Vilela (PMDB) - Sim
Leonardo Vilela (PSDB) - Sim
Luiz Bittencourt (PMDB) - Sim
Marcelo Melo (PMDB) - Sim
Pedro Chaves (PMDB) - Sim
Pedro Wilson (PT) - Sim
Professora Raquel Teixeira (PSDB) - Sim
Ronaldo Caiado (DEM) - Sim
Sandes Júnior (PP) - Sim
Sandro Mabel (PR) - Sim
Maranhão (MA)

Albérico Filho (PMDB) - Sim
Carlos Brandão (PSDB) - Sim
Cleber Verde (PRB) - Sim
Clóvis Fecury (DEM) - Sim
Domingos Dutra (PT) - Sim
Julião Amin (PDT) - Sim
Pedro Fernandes (PTB) - Sim
Pedro Novais (PMDB) - Sim
Pinto Itamaraty (PSDB) - Sim
Professor Setimo (PMDB) - Sim
Ribamar Alves (PSB) - Sim
Roberto Rocha (PSDB) - Sim
Zé Vieira (PR) – Sim
Mato Grosso (MT)

Carlos Abicalil (PT) - Sim
Carlos Bezerra (PMDB) - Sim
Eliene Lima (PP) - Sim
Homero Pereira (PR) - Sim
Professor Victorio Galli (PMDB) - Sim
Thelma de Oliveira (PSDB) - Sim
Valtenir Pereira (PSB) - Sim

Mato Grosso do Sul (MS)

Antônio Carlos Biffi (PT) - Sim
Antonio Cruz (PP) - Sim
Geraldo Resende (PMDB) - Sim
Marçal Filho (PMDB) - Sim
Vander Loubet (PT) - Sim
Waldemir Moka (PMDB) - Não
Minas Gerais (MG)

Ademir Camilo (PDT) - Sim
Aelton Freitas (PR) - Sim
Antônio Andrade (PMDB) - Sim
Antônio Roberto (PV) - Sim
Aracely de Paula (PR) - Sim
Bilac Pinto (PR) - Sim
Bonifácio de Andrada (PSDB) - Sim
Carlos Willian (PTC) - Sim
Ciro Pedrosa (PV) - Sim
Edmar Moreira (PR) - Sim
Eduardo Barbosa (PSDB) - Sim
Elismar Prado (PT) - Sim
Fábio Ramalho (PV) - Sim
George Hilton (PP) - Sim
Gilmar Machado (PT) - Sim
Humberto Souto (PPS) - Sim
Jairo Ataide (DEM) - Sim
Jô Moraes (PCdoB) - Sim
João Bittar (DEM) - Sim
João Magalhães (PMDB) - Sim
José Fernando Aparecido de Oliveira (PV) - Sim
José Santana de Vasconcellos (PR) - Sim
Júlio Delgado (PSB) - Sim
Lael Varella (DEM) - Sim
Leonardo Monteiro (PT) - Sim
Lincoln Portela (PR) - Sim
Luiz Fernando Faria (PP) - Sim
Marcos Lima (PMDB) - Sim
Marcos Montes (DEM) - Sim
Maria Lúcia Cardoso (PMDB) - Sim
Mário de Oliveira (PSC) - Sim
Mauro Lopes (PMDB) - Sim
Miguel Corrêa (PT) - Sim
Narcio Rodrigues (PSDB) - Sim
Odair Cunha (PT) - Sim
Paulo Abi-Ackel (PSDB) - Sim
Paulo Piau (PMDB) - Sim
Rafael Guerra (PSDB) - Sim
Reginaldo Lopes (PT) - Sim
Rodrigo de Castro (PSDB) - Sim
Saraiva Felipe (PMDB) - Sim
Silas Brasileiro (PMDB) - Sim

Pará (PA)
Asdrubal Bentes (PMDB) - Sim
Bel Mesquita (PMDB) - Sim
Beto Faro (PT) - Sim
Gerson Peres (PP) - Sim
Lira Maia (DEM) - Sim
Lúcio Vale (PR) - Sim
Nilson Pinto (PSDB) - Sim
Vic Pires Franco (DEM) - Sim
Wandenkolk Gonçalves (PSDB) -Sim
Wladimir Costa (PMDB) - Sim
Zé Geraldo (PT) - Sim
Zenaldo Coutinho (PSDB) - Sim
Zequinha Marinho (PSC) - Sim

Paraíba (PB)

Armando Abílio (PTB) - Sim
Damião Feliciano (PDT) - Sim
Efraim Filho (DEM) -Sim
Luiz Couto (PT) - Sim
Major Fábio (DEM) - Sim
Marcondes Gadelha (PSB) - Sim
Rômulo Gouveia (PSDB) - Sim
Wellington Roberto (PR) - Sim
Wilson Santiago (PMDB) - Sim
Paraná (PR)

Abelardo Lupion (DEM) - Sim
Airton Roveda (PR) - Sim
Alceni Guerra (DEM) - Sim
Alex Canziani (PTB) - Sim
Alfredo Kaefer (PSDB) - Sim
Andre Vargas (PT) - Sim
Andre Zacharow (PMDB) - Sim
Angelo Vanhoni (PT) - Sim
Cezar Silvestri (PPS) - Sim
Chico da Princesa (PR) - Sim
Dilceu Sperafico (PP) - Sim
Eduardo Sciarra (DEM) - Sim
Gustavo Fruet (PSDB) - Não
Hermes Parcianello (PMDB) - Sim
Luiz Carlos Setim (DEM) - Sim
Marcelo Almeida (PMDB) - Não
Moacir Micheletto (PMDB) - Sim
Nelson Meurer (PP) - Sim
Odílio Balbinotti (PMDB) - Não
Osmar Serraglio (PMDB) - Sim
Ratinho Junior (PSC) - Sim
Ricardo Barros (PP) - Sim
Rodrigo Rocha Loures (PMDB) - Sim
Wilson Picler (PDT) - Sim
Pernambuco (PE)

Ana Arraes (PSB) - Sim
André de Paula (DEM) - Sim
Armando Monteiro (PTB) - Não
Bruno Rodrigues (PSDB) - Sim
Carlos Eduardo Cadoca (PSC) - Sim
Charles Lucena (PTB) - Sim
Edgar Moury (PMDB) - Não
Eduardo da Fonte (PP) - Sim
Fernando Ferro (PT) - Sim
Fernando Nascimento (PT) - Sim
José Chaves (PTB) - Sim
José Mendonça Bezerra (DEM) - Sim
Maurício Rands (PT) - Sim
Paulo Rubem Santiago (PDT) - Sim
Pedro Eugênio (PT) - Sim
Raul Jungmann (PPS) - Sim
Silvio Costa (PMN) - Não
Wolney Queiroz (PDT) - Sim
Piauí (PI)

Átila Lira (PSB) - Sim
Ciro Nogueira (PP) - Sim
Elizeu Aguiar (PTB) - Sim
Júlio Cesar (DEM) - Sim
Marcelo Castro (PMDB) - Sim
Nazareno Fonteles (PT) - Sim
Osmar Júnior (PCdoB) - Sim
Paes Landim (PTB) - Sim

Rio de Janeiro (RJ)

Andreia Zito (PSDB) - Sim
Antonio Carlos Biscaia (PT) - Não
Arnaldo Vianna (PDT) - Sim
Arolde de Oliveira (DEM) - Não
Bernardo Ariston (PMDB) - Sim
Carlos Santana (PT) - Sim
Chico Alencar (Psol) - Não
Chico DAngelo (PT) - Sim
Cida Diogo (PT) - Sim
Deley (PSC) - Sim
Dr. Adilson Soares (PR) - Sim
Dr. Paulo César (PR) - Sim
Edmilson Valentim (PCdoB) - Sim
Edson Ezequiel (PMDB) - Sim
Eduardo Cunha (PMDB) - Não
Eduardo Lopes (PSB) - Sim
Felipe Bornier (PHS) - Sim
Fernando Gabeira (PV) - Não
Filipe Pereira (PSC) - Sim
Geraldo Pudim (PMDB) - Sim
Glauber Braga (PSB) - Sim
Jair Bolsonaro (PP) - Não
Leandro Sampaio (PPS) - Sim
Léo Vivas (PRB) - Sim
Luiz Sérgio (PT) - Sim
Miro Teixeira (PDT) - Não
Nelson Bornier (PMDB) - Sim
Otavio Leite (PSDB) - Não
Pastor Manoel Ferreira (PTB) - Sim
Paulo Rattes (PMDB) - Sim
Rogerio Lisboa (DEM) - Sim
Silvio Lopes (PSDB) - Sim
Simão Sessim (PP) - Sim
Solange Amaral (DEM) - Sim
Suely (PR) - Sim
Vinicius Carvalho (PTdoB) - Sim
Rio Grande do Norte (RN)

Betinho Rosado (DEM) - Sim
Fábio Faria (PMN) - Sim
Fátima Bezerra (PT) - Sim
Felipe Maia (DEM) - Sim
Henrique Eduardo Alves (PMDB) - Sim
João Maia (PR) - Sim
Rogério Marinho (PSDB) - Sim
Sandra Rosado (PSB) - Sim

Rio Grande do Sul (RS)

Afonso Hamm (PP) - Sim
Darcísio Perondi (PMDB) - Sim
Eliseu Padilha (PMDB) - Abstenção
Emilia Fernandes (PT) - Sim
Enio Bacci (PDT) - Sim
Fernando Marroni (PT) - Sim
Geraldinho (Psol) - Sim
Germano Bonow (DEM) - Sim
Ibsen Pinheiro (PMDB) - Sim
Luis Carlos Heinze (PP) - Sim
Luiz Carlos Busato (PTB) - Sim
Manuela DÁvila (PCdoB) - Sim
Marco Maia (PT) - Sim
Mendes Ribeiro Filho (PMDB) - Sim
Nelson Proença (PPS) - Não
Onyx Lorenzoni (DEM) - Sim
Paulo Pimenta (PT) - Sim
Paulo Roberto Pereira (PTB) - Sim
Pepe Vargas (PT) - Sim
Pompeo de Mattos (PDT) - Sim
Professor Ruy Pauletti (PSDB) - Sim
Vieira da Cunha (PDT) - Sim
Vilson Covatti (PP) - Sim
Rondonia (RO)

Anselmo de Jesus (PT) - Sim
Eduardo Valverde (PT) - Sim
Ernandes Amorim (PTB) - Sim
Lindomar Garçon (PV) - Sim
Marinha Raupp (PMDB) - Sim
Mauro Nazif (PSB) - Sim
Moreira Mendes (PPS) - Sim
Natan Donadon (PMDB) - Sim
Roraima (RR)

Angela Portela (PT) - Sim
Edio Lopes (PMDB) - Sim
Francisco Rodrigues (DEM) - Sim
Marcio Junqueira (DEM) - Sim

Santa Catarina (SC)

Acélio Casagrande (PMDB) - Sim
Angela Amin (PP) - Sim
Celso Maldaner (PMDB) - Sim
Edinho Bez (PMDB) - Sim
Fernando Coruja (PPS) - Sim
Gervásio Silva (PSDB) - Sim
João Matos (PMDB) - Sim
João Pizzolatti (PP) - Sim
Jorge Boeira (PT) - Sim
José Carlos Vieira (DEM) - Sim
Nelson Goetten (PR) - Sim
Valdir Colatto (PMDB) - Sim
Vignatti (PT) - Sim
Zonta (PP) - Sim
São Paulo (SP)

Abelardo Camarinha (PSB) - Sim
Aldo Rebelo (PCdoB) - Sim
Antonio Bulhões (PMDB) - Sim
Arnaldo Faria de Sá (PTB) - Sim
Arnaldo Jardim (PPS) - Sim
Arnaldo Madeira (PSDB) - Não
Beto Mansur (PP) - Sim
Bispo Gê Tenuta (DEM) - Sim
Cândido Vaccarezza (PT) - Sim
Carlos Sampaio (PSDB) - Sim
Carlos Zarattini (PT) - Sim
Devanir Ribeiro (PT) - Sim
Dimas Ramalho (PPS) - Sim
Dr. Nechar (PV) - Sim
Dr. Ubiali (PSB) - Sim
Duarte Nogueira (PSDB) - Sim
Edson Aparecido (PSDB) - Sim
Eleuses Paiva (DEM) - Sim
Emanuel Fernandes (PSDB) - Não
Fernando Chiarelli (PDT) - Sim
Fernando Chucre (PSDB) - Sim
Francisco Rossi (PMDB) - Sim
Guilherme Campos (DEM) - Sim
Ivan Valente (Psol) - Não
Janete Rocha Pietá (PT) - Sim
João Dado (PDT) - Sim
João Paulo Cunha (PT) - Sim
Jorginho Maluly (DEM) - Sim
José C Stangarlini (PSDB) - Sim
José Genoíno (PT) - Sim
José Mentor (PT) - Sim
Julio Semeghini (PSDB) - Sim
Lobbe Neto (PSDB) - Sim
Luciana Costa (PR) - Sim
Luiza Erundina (PSB) - Não
Marcelo Ortiz (PV) - Sim
Milton Monti (PR) - Sim
Milton Vieira (DEM) - Sim
Paes de Lira (PTC) - Não
Paulo Maluf (PP) - Sim
Paulo Teixeira (PT) - Sim
Regis de Oliveira (PSC) - Sim
Ricardo Tripoli (PSDB) - Não
Roberto Alves (PTB) - Sim
Roberto Santiago (PV) - Sim
Silvio Torres (PSDB) - Não
Vadão Gomes (PP) - Sim
Valdemar Costa Neto (PR) - Sim
Vicentinho (PT) - Sim
William Woo (PSDB) - Não
Sergipe (SE)

Eduardo Amorim (PSC) - Sim
Iran Barbosa (PT) - Sim
Jackson Barreto (PMDB) - Sim
Jerônimo Reis (DEM) - Sim
José Carlos Machado (DEM) - Sim
Mendonça Prado (DEM) - Sim
Valadares Filho (PSB) - Sim
Tocantins (TO)

Eduardo Gomes (PSDB) - Sim
João Oliveira (DEM) - Sim
Laurez Moreira (PSB) - Sim
Lázaro Botelho (PP) - Sim
Moises Avelino (PMDB) -Sim
NIlmar Ruiz (DEM) - Sim
Osvaldo Reis (PMDB) - Sim
Vicentinho Alves (PR) - Sim

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nassif

Saiu no blog do Luís Nassif:

O jogo de factóides da Folha
Por Wellington Turino Sabbagh

Nassif,

Veja a matéria abaixo: clique aqui.

O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), considera “fantasiosa e leviana” a informação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o aconselhou, em encontro na semana passada, a não aceitar ser de vice na chapa do também tucano José Serra.

“Sou adversário político do presidente, mas nos respeitamos. Ele jamais me diria isso”, disse Aécio.

Mais uma mentira.
Comentario

A Folha já deu como favas contadas que Aécio aceitara ser vice de Serra. E não era verdade. Agora vem com essa. É um jogo manjado, que ocorre em todas as eleições. Mas ainda não caiu a ficha do jornal sobre como essas jogadas o expõem, nessa era da Internet.

É incrível como não cai a ficha de que esse modo de fazer jornalismo acabou.

Comentário
A Folha já deu como favas contadas que Aécio aceitara ser vice de Serra. E não era verdade. Agora vem com essa. É um jogo manjado, que ocorre em todas as eleições. Mas ainda não caiu a ficha do jornal sobre como essas jogadas o expõem, nessa era da Internet.

É incrível como não cai a ficha de que esse modo de fazer jornalismo acabou.
Autor: luisnassif -

(*)Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

Fonte: PHA