para quem pensa que o presidente eleito, Obama, ao guardar silencio, atuará de forma diferente de bush, engana-se.
o chefe do gabinete de obama é sionosta e seu pai era integrante de um grupo paramilitar, ás vésperas da criação do estado de israel.
havia mais de um desses grupos e a função deles era a de expulsar, pela força, os palestinos que ali viviam, preparando a criação do estado belicista de israel.
em 2007 houve um acordo economico dos governos do mercosul e israel. o brasil tem maior peso, por isso, é fundamental fazermos uma campanha de denuncia para que o governo brasileiro rompa esse acordo, pois o memso se dá as custas do sangue do povo palestino.
ações como essas nós poderemos fazer em conjunto e a universidade deixará de ser mera reprodução do conhecimento, passando efetivamente a atuar na sociedade.
O assassinato de inocentes em Gaza por parte de Israel se tornou uma história tão comum, que fatos como o ataque de artilharia sobre a cidade de Rafah, na última segunda-feira (11), causando mortes de civis, passam despercebidos pela imprensa. Vidas de inocentes se tornaram meras estatísticas de uma história esquecida. O massacre que vem ocorrendo em Gaza ganhou um pouco mais de publicidade durante a guerra de Israel contra o Hizbollah, em função da semelhança no número de civis mortos, entretanto segue agora esquecida pela mídia, aparecendo muitas vezes apenas como matérias secundárias, de menor importância. Assim como no Líbano a maioria das vítimas são civis e, infelizmente, muitas são crianças. Em média, oito civis palestinos são mortos por dia em Gaza devido aos ataques israelenses. Um milhão e meio de palestinos estão presos em Gaza, cercados pelo território ocupado por Israel. As condições de vida são péssimas, sempre à beira de uma crise humanitária, na região mais densamente populosa do planeta. A entrada de medicamentos e alimentos deve respeitar as vontades de Israel, o que normalmente se torna um problema quando o transporte é impedido de chegar à região. A população sofre ainda mais, principalmente após os ataques israelenses que destruíram o principal fornecedor de energia elétrica para a região. Desde que o Hamas venceu as eleições na Palestina, a ajuda financeira por parte dos Estados Unidos foi cortada ao governo local. Além disso, pressões estadunidenses contribuíram para que outros países fizessem o mesmo. Antes das eleições, George W. Bush pressionou a Autoridade Palestina para que fossem feitas eleições, para eleger de maneira democrática o novo governo. Mas, ao contrário do esperado, o Hamas venceu as eleições, e não o Fatah, que até recebeu ajuda financeira do próprio Estados Unidos, para propaganda eleitoral. A partir desse momento, o resultado das eleições se tornou ignorado pela própria administração Bush. O resultado disso é uma crise humanitária nas regiões que dependem da autorização de Israel para a entrada de alimentos e remédios. Os bombardeios indiscriminados de Israel sobre áreas civis palestinas aconteciam constantemente mesmo antes da captura do soldado Gilad Shalit por um grupo militante palestino. Após a captura, porém, Israel encarou a situação como um sinal verde para levar tal massacre ao limite. A história se tornou tão comum que as milhares de vidas perdidas perderam seu "valor jornalístico". Ironicamente, uma recente pesquisa mostra que a maioria dos israelenses vêem Gaza como um estado palestino independente, que apenas existe por permissão de Israel.
Não ao ataque genocida do Estado de Israel contra a faixa de Gaza e o povo Palestino
O estado assassino de Israel mais uma vez promove um ataque brutal e covarde contra o povo palestino. Desde o dia 24 passado tem bombardeado a faixa de Gaza matando até o momento mais de 300 pessoas e ferindo quase 2000.
A maioria dos governos do mundo reage afirmando que Israel tem o direito de atacar, no máximo condenam a desproporcionalidad e da ação. Hipócritas e cúmplices de um genocídio que dura 60 anos. Se trata de uma agressão de um estado militarizado, que há 60 anos ocupa as terras do povo palestino, armado e financiado pelo imperialismo norte americano com o objetivo de manter um posto militar avançado em uma das regiões mais ricas em reservas naturais energéticas do planeta.
A Conlutas se soma à indignação que toma conta dos trabalhadores e povos de todo o mundo e repudia essa agressão genocida do Estado de Israel. Exige o fim imediato do bombardeio e das agressões. O fim do bloqueio que impede a chegada de mantimentos, medicamentos e todos os recursos necessários para a sobrevivência do povo palestino.
É inaceitável a continuidade desse massacre. A comparação dos métodos e política do Estado de Israel com o regime nazista é uma trágica ironia histórica. Naquele momento como neste, se utiliza da repressão, do extermínio, do poderio militar para perseguição e genocídio de um povo. Desta vez a máquina de guerra se encontra nas mãos do Estado Assassino de Israel. Chamamos aos trabalhadores de todo o mundo, em particular os trabalhadores e povo judeu a repudiar a política genocida de Olmert, a exigir o fim dos ataques.
Neste sentido, também exigimos do governo Lula que rompa imediatamente relações diplomáticas com Israel e as relações comerciais, bem como a revisão da inclusão de Israel no Mercosul. Formas concretas de demonstrar o repúdio de um povo a uma política genocida.
Infelizmente a postura de várias lideranças e governos do mundo árabe mais uma vez, se demonstram de uma capitulação total ao imperialismo e seu agente na área, o estado de Israel. A postura do governo Egipcio de reprimir manifestações de solidariedade, de fechar as fronteiras e as declarações de Abbas - Al Fatah, responsabilizando o Hamas pelos ataques, são expressões dessa capitulação.
Defendemos o direito do povo palestino escolher livremente seus governos e de se defender contra o cerco e a invasão promovida pelo estado de Israel.
Convocamos a todos, para no dia 02 de janeiro, às 15 hs, junto com dezenas de entidades do mundo árabe, partidos, sindicatos e organizações democráticas a realizarmos um ato no vão livre do MASP, na Av. Paulista, em S Paulo, para repudiarmos a agressão genocida do povo palestino.
A Conlutas se empenhará em organizar e fortalecer manifestações junto com todos os que defendem o povo palestino em todo o país.
Conlutas
"O que está acontecendo na Palestina não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética." - Mahatma Gandhi
"A tragédia palestina não é apenas uma questão local. É uma tragédia para o mundo porque é uma injustiça . É uma ameaça para a paz mundial”. - Arnold Toynbee, historiador britânico
"interpretarem o assassinato do seu povo e o de suas famílias na Europa como um eterno aval para suprimir e expropriar o povo palestino e para apresentá-los como o inimigo que substituiu os alemães" - Amira Hass, jornalista israelense
"Sempre o "quem" ou o "que", nunca o "por quê?"" - Robert Fisk, jornalista britânico
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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